Autores e Biografia

Blois, OSB Abade Luís de (Autor) - Luís de Blois, OSB (outubro de 1506 - 7 de janeiro de 1566), foi um monge flamengo e escritor místico, geralmente conhecido pelo nome de Blosius. Luís nasceu no Castelo de Donstienne, perto de Liège. Ele foi um dos dez filhos de Adrian de Blois, Sieur de Jumigny, e sua esposa Catharine Barbanson. Ele foi educado na corte dos Países Baixos dos Habsburgos como pajem do futuro imperador Carlos V, que permaneceu até o fim seu amigo fiel. Aos 14 anos recebeu o hábito beneditino na Abadia de Liessies, em Hainaut. Após o noviciado foi enviado para estudar na Universidade de Louvain, de onde foi chamado de volta em 1527 para se tornar coadjutor do Abade Gilles Gippus. Três anos depois, em 1530, sucedeu a Gippus como trigésimo quarto abade de Liessies e recebeu a ordenação e a bênção abacial no mesmo ano. Ele morreu em seu mosteiro em 7 de janeiro de 1566.; Uma filha de Maria (Tradutor)

Sumário

Sumário
Duas palavras, 11
Notas biográficas sobre Luís de Blois, 13
Prefácio do autor, 21
I – O religioso deve sempre refletir no motivo
que o incitou a abraçar um gênero de vida
mais rigoroso, 23
1 A principal ocupação do verdadeiro religioso
consiste na contínua mortificação de si mesmo, 23
2 O retrato de um religioso relaxado, 24
3 Para alcançar vitória e coroa, faz-se mister
combate incessante, 27
II – Da maneira de empregar cada momento
do dia e, primeiramente, do ofício divino, da
devoção e da aridez na oração, 31
1 Como se há de principiar o dia e preparar-se
para o serviço de Deus, 31
2 Como se há de recitar o ofício, 32
3 As distrações se devem afugentar ou
suportar com paciência, 33
4 O que nos há de confortar no desânimo, 35
5 Dos servos infiéis a Deus, 37
6 Dos servos fiéis a Deus, 39
7 Exortação a examinar-se a si mesmo, 42
8 Das almas tíbias, 43
III – É necessário procurar ocupações
espirituais no intervalo das orações em
comum, 45
1 O horário, 45
2 A ociosidade, 46
3 A leitura espiritual e suas grandes vantagens, 47
4 Regras sobre a leitura espiritual, 48
5 Da oração particular, o que devemos pedir
e o que devemos agradecer, 50
IV – A Vida e a Paixão de Nosso Senhor devem
constituir o tema capital da meditação, 53
1 Excelência e utilidade da meditação da
Vida e Paixão de Cristo, 53
2 Do modo de meditar sobre a Paixão de Cristo, 54
3 Vantagem dos afetos, e do modo de
os excitar, 63
4 Método deste exercício para os
principiantes, 65
V – Do modo de examinar-se e de expiar os
pecados, 73
1 Da purificação da alma pelo exame e
arrependimento, 73
2 Uma meditação sobre as alegrias da pátria
celestial, 75
3 Quanto tempo se há de empregar na expiação
dos pecados, 79
4 Como se hão de tomar em consideração as
próprias forças, 81
5 Da moderação do zelo, 83
6 Da constância nos exercícios piedosos, 85
VI – Adiantando-se na vida espiritual, tem-se
frequentemente que lutar contra as tentações e
as afeições interiores, 89
1 Da privação do consolo interior e da
graça sensível, 89
2 Que durante a aflição interior o religioso
se há de ocupar seriamente, 93
3 Do combate contra as tentações impuras, 94
4 Do combate contra o orgulho e da prática
da humildade, 95
VII – Da conduta exterior, 99
1 Da refeição corporal, 99
2 Da modéstia no vestir, 101
3 Da modéstia no comportamento, 102
4 Do amor ao silêncio e cuidado no falar, 104
5 Do recreio e das ocupações exteriores, 105
6 Dos meios de evitar a singularidade, 108
7 Do trato com os outros, 109
8 Da reta disposição da alma em relação às
criaturas, 111
9 Como se há de detestar toda a espécie de
pecado e trabalhar no aperfeiçoamento
de si mesmo, 112
VIII – Que a mortificação é o resumo da
perfeição; e o que é necessário fazer para
terminar santamente os exercícios do dia, 117
1 Abnegação e humildade: a base da
perfeição cristã, 117
2 Da felicidade que gozam os que chegam à
verdadeira abnegação de si mesmos, 120
3 O religioso é obrigado, em virtude de sua
profissão, a aspirar à perfeição, 123
4 Exortação à perseverança, 127
5 Como se há de encerrar o dia, 129
Epílogo, 131
Máximas espirituais de São João da Cruz, 133