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Nuvem do não-saber



doutrina, diálogo inter-religioso, teologia


Sinopse

Prefácio, 15 Apresentação, 23 Oração do prólogo, 27 Prólogo, 29 Capítulo I, 33 Dos quatro graus da vida cristã e do percurso vocacional daquele para quem se escreveu este livro. Capítulo II, 35 Breve exortação à humildade e ao trabalho de que se trata neste livro. Capítulo III, 37 Como se há-de executar o trabalho de que se trata neste livro, e do valor mais excelente desse mesmo trabalho por relação a todas as outras actividades. Capítulo IV, 39 Da brevidade do trabalho referido e da impossibilidade de alguém se elevar até ele, quer pela curiosidade intelectual quer pelo exercício da imaginação. Capítulo V, 45 Durante o trabalho referido, todas as criaturas do passado, presente e futuro, bem como todas as obras dessas mesmas criaturas, devem ocultar-se sob a nuvem do esquecimento. Capítulo VI, 47 Breve ideia do trabalho sobre que versa o presente livro. Capítulo VII, 48 De como, neste trabalho, a pessoa se há-de haver contra todos os pensamentos, especialmente os que provêm da curiosidade intelectual e científica. Capítulo VIII, 51 Explicação de algumas dúvidas: advoga-se a supressão da curiosidade intelectual e científica, e distinguem-se os vários graus e diferentes partes da vida activa e da vida contemplativa. Capítulo IX, 55 Durante o trabalho referido, é mais um obstáculo que uma ajuda a lembrança da criatura mais santa que algum dia saiu das mãos de Deus. Capítulo X, 57 Como se há-de saber se um pensamento é ou não pecado e, em caso afirmativo, se é pecado mortal ou venial. Capítulo XI, 59 Deve-se pesar cada pensamento e impulso segundo o seu valor próprio, e evitar sempre o descuido em relação ao pecado venial. Capítulo XII, 60 O trabalho em questão tem por efeito não só destruir o pecado, mas também gerar as virtudes. Capítulo XIII, 62 O que é a humildade em si mesma; quando é perfeita e quando é imperfeita Capítulo XIV, 64 Se não tiver primeiro a humildade imperfeita, o pecador não poderá chegar à perfeição da humildade, durante a sua vida terrena. Capítulo XV, 66 Breve prova contra o erro dos que afirmam que a mais perfeita causa da humildade é a recordação da própria miséria. Capítulo XVI, 68 Por meio deste trabalho, um pecador verdadeiramente convertido e chamado à contemplação chega mais depressa à perfeição, e pode obter de Deus mais rapidamente o perdão dos pecados. Capítulo XVII, 71 Um verdadeiro contemplativo não deseja imiscuir-se na vida activa, nem no que fazem ou dizem ao seu redor, e também não responde aos que o criticam, desculpando-se. Capítulo XVIII, 73 De como, ainda hoje, os activos se queixam dos contemplativos, da mesma forma que Marta se queixava de Maria. A causa de tais queixas é a ignorância. Capítulo XIX, 75 Breve justificação do autor deste livro, na qual se advoga que os contemplativos devem perdoar as críticas que lhes fazem os activos, por meio de palavras e actos. Capítulo XX, 77 Deus omnipotente responderá da melhor maneira por aqueles que nem sequer se defendem a si mesmos, para se poderem manter ocupados em amá-Lo. Capítulo XXI, 79 Verdadeira explicação do seguinte passo do Evangelho: “Maria escolheu a melhor parte”. Capítulo XXII, 82 Do maravilhoso amor de Cristo para com Maria, que personifica todos os pecadores verdadeiramente convertidos e chamados à graça da contemplação. Capítulo XXIII, 84 De como Deus intervém espiritualmente em favor daqueles que, por estarem ocupados em amá-Lo, não se defendem a si mesmos, nem provêem às suas próprias necessidades. Capítulo XXIV, 86 O que é a caridade em si mesma e como está contida, de modo subtil e perfeito, no trabalho sobre que versa o presente livro. Capítulo XXV, 88 Durante o trabalho referido, a alma perfeita não se detém a considerar nenhum ser humano deste mundo. Capítulo XXVI, 90 Sem uma graça muito especial, ou sem a graça comum e uma longa prática, o trabalho sobre que versa o presente livro é muito árduo. Qual a parte que pertence à alma, ajudada pela graça, e qual a parte que pertence a Deus somente. Capítulo XXVII, 92 Quem se deve entregar ao trabalho da graça sobre que versa o presente livro. Capítulo XXVIII, 93 Ninguém deve ter a presunção de se dedicar a este trabalho antes de legalmente haver purificado a própria consciência de todas as faltas particulares. Capítulo XXIX, 95 É necessário exercitar-se com paciência neste trabalho, sofrer a sua dor e não julgar ninguém. Capítulo XXX, 97 Quem deve criticar e condenar as faltas dos outros. Capítulo XXXI, 98 De como o principiante se terá de haver contra todos os pensamentos e impulsos de natureza pecaminosa. Capítulo XXXII, 99 Dois estratagemas espirituais que são uma ajuda para o principiante. Capítulo XXXIII, 101 Na contemplação, a alma purifica-se dos seus pecados e do castigo dos mesmos; no entanto, não há repouso perfeito nesta vida. Capítulo XXXIV, 103 Deus dá livremente, e de forma directa, a graça da contemplação, que não se pode alcançar através de nenhum meio. Capítulo XXXV, 106 Quem ainda é aprendiz na arte da contemplação deve recorrer a três meios: a leitura, a meditação e a oração. Capítulo XXXVI, 108 Das meditações dos que se exercitam continuamente no trabalho sobre que versa o presente livro. Capítulo XXXVII, 110 Das orações particulares dos que continuamente se entregam ao trabalho sobre que versa o presente livro. Capítulo XXXVIII, 112 De que modo e por que motivo a oração breve penetra os Céus. Capítulo XXXIX, 114 De que modo deve orar o operário ideal, e o que é a oração em si mesma; quando se utilizam palavras, quais são as que melhor concordam com a natureza da oração. Capítulo XL, 116 Durante a contemplação, a alma não presta especial atenção nem aos vícios nem às virtudes. Capítulo XLI, 118 A discrição deve guardar-se em tudo, menos na contemplação. Capítulo XLII, 120 Mediante a falta de discrição na contemplação é que se há-de guardar a discrição em tudo o mais. Capítulo XLIII, 121 Quem quiser experimentar a contemplação perfeita terá de perder a consciência do seu próprio ser. Capítulo XLIV, 123 De que modo a alma se deve dispor para destruir a consciência do seu próprio ser. Capítulo XLV, 125 Explicação de alguns enganos. Capítulo XLVI, 127 Como evitar as ilusões. A contemplação exige mais fervor de espírito do que energia física. Capítulo XLVII, 129 A contemplação na pureza de espírito. Não devemos manifestar o nosso desejo a Deus do mesmo modo que o manifestamos a um ser humano. Capítulo XLVIII, 132 Deus quer que O sirvamos com todo o nosso ser, e nos recompensará tanto no corpo como na alma. Como se há-de saber se são boas ou más as melodias e doçuras que invadem o corpo durante a oração. Capítulo XLIX, 134 A substância de toda a perfeição nada mais é do que uma boa vontade. Em relação a esta, dir-se-ia que as consolações, melodias e doçuras que se podem experimentar na vida presente são meros acidentes. Capítulo L, 136 O que é o amor casto. Alguns raramente experimentam consolações sensíveis, enquanto outros as obtêm com muita frequência. Capítulo LI, 138 Deve-se ter muito cuidado para não interpretar em sentido material o que se deve entender em sentido espiritual, especialmente a palavra “em” e a palavra “acima”. Capítulo LII, 140 De que modo os jovens presunçosos entendem a palavra “em”; das ilusões que daí resultam. Capítulo LIII, 142 Dos diversos comportamentos indignos que se encontram nos falsos contemplativos. Capítulo LIV, 145 Graças à contemplação, o homem é capaz de se comportar com dignidade e sabedoria. Capítulo LV, 147 De como se enganam os que se deixam levar pelo zelo do espírito e condenam o pecado sem discrição. Capítulo LVI, 149 De como se enganam os que confiam sobretudo nas elucubrações intelectuais e na erudição humana, pondo de parte a doutrina comum e as directrizes da Santa Igreja. Capítulo LVII, 151 De que modo os jovens presunçosos entendem a expressão “para o alto”; das ilusões que daí resultam. Capítulo LVIII, 153 Não demonstram as visões de São Martinho e Santo Estêvão que, ao orar, devemos obrigar a imaginação a voltar-se para o Céu. Capítulo LIX, 156 A ascensão de Cristo também não demonstra que devemos obrigar a imaginação a voltar-se para o alto. Tempo, lugar e corpo: os três devem ser esquecidos em toda a actividade espiritual. Capítulo LX, 158 O melhor e mais rápido caminho para se chegar ao Céu é percorrido pelos nossos desejos, e não pelos passos dos nossos pés. Capítulo LXI, 160 Toda a matéria está sujeita ao espírito, e, segundo as leis da natureza, é o espírito que governa a matéria, e não o contrário. Capítulo LXII, 162 Como saber quando é que a nossa actividade espiritual se situa abaixo de nós e fora de nós, ou ao nosso nível e dentro de nós, ou acima de nós e abaixo de Deus. Capítulo LXIII, 164 Das faculdades da alma em geral. A memória é uma das faculdades principais, que compreende em si mesma todas as outras faculdades e as realidades sobre as quais elas operam. Capítulo LXIV, 166 Das outras faculdades principais: a razão e a vontade. A actividade de ambas, antes e depois do pecado. Capítulo LXV, 167 Da primeira das faculdades secundárias: a imaginação; dos seus actos e da sua obediência à razão, antes e depois do pecado. Capítulo LXVI, 169 Da outra faculdade secundária: a sensibilidade; dos seus actos e da sua obediência à vontade, antes e depois do pecado. Capítulo LXVII, 171 Quem desconhece as faculdades da alma, e o modo como elas operam, facilmente se pode enganar, ao esforçar-se por compreender as palavras e os actos espirituais. De que modo a alma é divinizada pela acção da graça. Capítulo LXVIII, 173 Em lugar nenhum, do ponto de vista material, é o mesmo que em toda a parte, do ponto de vista espiritual. O homem exterior chama nada ao trabalho de que trata o presente livro. Capítulo LXIX, 175 As nossas disposições transformam-se maravilhosamente, ao experimentarmos o referido nada, que não se realiza em parte nenhuma. Capítulo LXX, 177 Assim como, quando os nossos sentidos corporais falham, mais rapidamente chegamos ao conhecimento das realidades espirituais, assim também, quando os nossos sentidos espirituais falham, mais rapidamente chegamos àquele conhecimento de Deus que a graça nos permite alcançar na vida presente. Capítulo LXXI, 179 Alguns só alcançam a contemplação perfeita quando entram em êxtase, mas outros conseguem experimentá-la num estado de alma normal. Capítulo LXXII, 181 Um contemplativo não deve julgar outro segundo a sua própria experiência. Capítulo LXXIII, 182 À semelhança de Moisés, Beseleel e Aarão, que se ocuparam da Arca do Testamento, nós progredimos de três modos na graça da contemplação, que é representada por aquela arca. Capítulo LXXIV, 184 De como a alma dotada para o trabalho de que se fala nesta obra não pode discorrer sobre ele sem sentir uma verdadeira consonância com o seu fim. Repetição da exortação que vem no prólogo. Capítulo LXXV, 186 Alguns sinais que tornam possível aferir se a alma é chamada por Deus à contemplação.

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