Autores e Biografia

Certeau, Michel de (Autor) - Michel de Certeau nasceu em 1925, na França. Teve sólida formação em Filosofia, Letras Clássicas, História e Teologia. Ensinou em Paris e passou uma temporada de seis anos na Universidade da Califórnia, EUA. Em 1984 volta para a França para ocupar a cátedra de Antropologia Histórica das Crenças na École des Hautes Études em Ciências Sociais. Faleceu em Paris aos 09/01/1986.; Giard, Luce (Autor) , Mayol, Pierre (Autor) , Alves, Ephraim F. (Tradutor) , Orth, Lúcia Endlich (Tradutor)

Sumário

Sumário do Tomo I
Apresentação de Luce Giard, 9
Mais que das intenções..., 33
Introdução geral, 35
1. A produção dos consumidores, 36
O uso do consumo, 36 • Os modos de proceder da criatividade
cotidiana, 38 • A formalidade das práticas, 39 • A marginalidade de
uma maioria, 41
2. Táticas de praticantes, 42
Trajetórias, táticas retóricas, 42 • Ler, conversar, habitar,
cozinhar..., 45 • Extensões: prospectivas e políticas, 47
PRIMEIRA PARTE
UMA CULTURA MUITO ORDINÁRIA
I. UM LUGAR-COMUM: A LINGUAGEM ORDINÁRIA, 55
“Cada um” e “Ninguém”, 55 • Freud e o homem ordinário, 56 •
O perito e o filósofo, 60 • O modelo Wittgenstein da linguagem
ordinária, 63 • Uma historicidade contemporânea, 66
II. CULTURAS POPULARES, 69
Uma “arte” brasileira, 69 • A enunciação proverbial, 73 •
Lógicas: jogos, contos e artes de dizer, 76 • Uma prática de
dissimulação: a “sucata”, 79
III. FAZER COM: USOS E TÁTICAS, 84
O uso ou o consumo, 86 • Estratégias e táticas, 89 •
Retóricas das práticas, astúcias milenares, 95
SEGUNDA PARTE
TEORIAS DA ARTE DE FAZER
IV. FOUCAULT E BOURDIEU, 103
1. Tecnologias disseminadas: Foucault, 103
2. A “douta ignorância”: Bourdieu, 108
Duas metades, 109 • As estratégias, 111 • A “teoria”, 116
V. ARTES DA TEORIA, 121
Destacar e pôr do avesso: uma receita da teoria, 122 •
A etnologização das “artes”, 125 • Os relatos do não sabido, 129 •
Uma arte de pensar: Kant, 134
VI. O TEMPO DAS HISTÓRIAS, 138
Uma arte de dizer, 138 • Contar os lances: Detienne, 141 •
A arte da memória e a ocasião, 143 • Histórias, 151
TERCEIRA PARTE
PRÁTICAS DE ESPAÇO
VII. CAMINHADAS PELA CIDADE, 155
Voyeurs ou caminhantes, 155
1. Do conceito de cidade às práticas urbanas, 157
Um conceito operatório?, 158 • O retorno das práticas, 159
2. A fala dos passos perdidos, 161
Enunciações pedestres, 162 • Retóricas ambulatórias, 164
3. Míticas: aquilo que “faz andar”, 167
Nomes e símbolos, 168 • Críveis e memoráveis: a
habitabilidade, 170 • Infâncias e metáforas de lugares, 174
VIII. NAVAL E CARCERÁRIO, 176
IX. RELATOS DE ESPAÇO, 180
“Espaços” e “lugares”, 182 • Percursos e mapas, 184 •
Demarcações, 188 • Delinquências?, 195
QUARTA PARTE
USOS DA LÍNGUA
X. A ECONOMIA ESCRITURÍSTICA, 199
Escrever: prática mítica “moderna”, 201 • Inscrições da lei no
corpo, 207 • De um corpo ao outro, 210 • Aparelhos de
encarnação, 212 • A maquinaria da representação, 216 •
As “máquinas celibatárias”, 219
XI. CITAÇÕES DE VOZES, 223
A enunciação deslocada, 226 • A ciência da fábula, 229 •
Ruídos de corpos, 231
XII. LER: UMA OPERAÇÃO DE CAÇA, 234
A ideologia da “informação” pelo livro, 235 • Uma atividade
desconhecida: a leitura, 237 • O sentido “literal”, produto de uma
elite social, 240 • Um “exercício de ubiquidade”, esta “impertinente
ausência”, 242 • Espaços de jogos e astúcias, 244
QUINTA PARTE
MANEIRAS DE CRER
XIII. CREDIBILIDADES POLÍTICAS, 249
Queda de cotação das crenças, 250 • Uma arqueologia. O tráfico
do crer, 252 • Do poder “espiritual” à oposição de esquerda, 255 •
A instituição do real, 257 • A sociedade recitada, 260
XIV. O INOMINÁVEL: MORRER, 262
Uma prática impensável, 263 • Dizer é crer, 264 • Escrever, 266
O poder terapêutico e seu duplo, 268 • O perecível, 270
INDETERMINADAS, 273
Lugares estratificados, 276 • O tempo acidentado, 278
Notas, 281