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Livro Impresso

Transversais do tempo



Marçal Aquino, crime, Luiz Lopes Coelho, O assassino usava batom, assassinatos, Rubem Fonseca, Luiz Alfredo Garcia-Roza, Festival de Cinema de Gramado, Terra prometida


Sinopse

Saiba o leitor: este livro é baseado em fatos reais. Ou, pelo menos, em fatos que poderiam ser, ou que foram ou que serão, absolutamente reais. Aqui dentro estão reunidos enredos que se mimetizam à dita realidade das coisas e que - quase por conseqüência - mostram-se crus e violentos. Não que se trate de um livro previsível, muito menos de uma daquelas obras que se isolam em buracos de dor, agressividade e nonsense. Nada disso. O que Tailor Diniz, gaúcho de Júlio de Castilhos e formado jornalista em Santa Maria da Boca do Monte, entrega a seu leitor neste Transversais do Tempo é a vida miserável, seca, dura. E frequente. Jornalista, escritor, cronista e roteirista de cinema, Tailor chega a seu décimo livro reunindo contos e narrativas breves que têm como marca maior a estranheza, essa incrível capacidade que possui a vida de surpreender a todo momento. Habilidoso no uso da tensão como elemento propulsor da narrativa e no efeito dos finais surpreendentes e precisos, o autor dialoga com o gênero policial e de suspense, Assim é em "Rolex de ouro chama a atenção de bandido", em que um assessor de imprensa de uma empresa se vê às voltas com interpelações de seu chefe. Ou em "Letra de tango", no qual o diálogo entre um delegado e um homicida chega à beira do mais completo (e crível) absurdo, Ou ainda em "Pelo avesso", onde a cronologia dos fatos é totalmente revirada ao seu contrário. Mais do que desenvolver suas narrativas em torno da aspereza cotidiana, Tailor também se revela ume prosador de fôlego, com grande poder de fabulação e um sentido irretocável de solidariedade com seus personagens e leitores — atributos que se constatam, em todos os níveis, por exemplo, no conto "Entre espelhos e sombras", peça de resistência narrativa que fecha o volume de forma lapidar. Saiba o leitor: este livro é fruto do trabalho de um autor dono de sua arte. A partir disso, tudo pode ser, e é, a mais absoluta verdade. - Cíntia Moscovich

Metadado adicionado por Grupo Editorial Record em 01/12/2023

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Metadados adicionados: 01/12/2023
Última alteração: 01/03/2024
Última alteração de preço: 01/03/2024

Autores e Biografia

Diniz, Tailor (Autor)

Áreas do selo: ArtesAutoajudaEducaçãoGastronomiaHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalReligiãoSaúde, esporte e lazerTécnicosTeoria e crítica literáriaTurismo

Selo criado no começo dos anos 1950, inicialmente ligado a um grupo português, e parte do Grupo Record desde 1996, Bertrand Brasil é uma marca de grandes histórias. Casa de vencedores do Prêmio Nobel, como Pablo Neruda e Ernest Hemingway, Bertrand Brasil se firmou como uma referência para romances dos melhores narradores contemporâneos, como a chilena Isabel Allende, de quem o selo já lançou mais de duas dezenas de obras, e o britânico Matt Haig, autor de um dos maiores sucessos recentes, A biblioteca da meia-noite. Bertrand Brasil tem tradição em imaginar passados longínquos, seja com as reconstruções do Egito Antigo por Christian Jacq, com a França de reis aventureiros do século 14 de Maurice Druon ou a Holanda do século 17, com Moça com brinco de pérola, de Tracy Chevalier. É, ainda, um selo de grandes mestres do romance de amor, como Nora Roberts, Barbara Delinsky e Judith McNaught. E casa, também, de grandes nomes brasileiros, do marco da dramaturgia brasileira Dias Gomes, da contadora de histórias Leticia Wierzchowski, das criatividades de Zack Magiezi e Carpinejar.

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