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Livro Impresso

A mídia e o regime militar



JORNALISMO, HISTÓRIA DO BRASIL, MÍDIA


Sinopse

Sessenta anos do golpe militar e a simetria daquela época com agora é perceptível. Grupos sociais e movimentos políticos similares em concepções e práticas, com discursos pseudomoralizantes e acentuada predisposição vocacional a rupturas institucionais sob definições e argumentos diversos. Militares e forças de segurança em afinidade com a extrema direita. O estrato supremacista, em estado de hipnose messiânico, autointitulando-se povo. No meio midiático também. Empresas de comunicação tradicionais afeitas a segmentos e correntes políticas regressistas e as mídias digitais escoando em fluxo contínuo revisionismo histórico e retóricas golpistas sob o pretexto de novos horizontes político-ideológicos.
Eis o motivo para este livro ganhar uma segunda edição: para mostrar como processos reacionários se atualizam para fins muito próximos aos do período da ditadura militar. Esta obra comporta uma pesquisa de fôlego em arquivos, bibliotecas e acervos de entidades e jornais sobre o pensamento e atitudes do empresariado e dos meios de comunicação na efetivação da derrubada do governo constitucional de João Goulart em 1964. Golpe gestado à sombra do propalado perigo da comunização do país e com a promessa de um basta à corrupção e imoralidade sempre relacionadas a governos reformistas ou de esquerda.
O objetivo é responder a indagações incontornáveis, como quem se posicionou a favor do rompimento da ordem democrática, tanto à luz do dia quanto nos conchavos nem tão subterrâneos assim, e qual foi a real responsabilidade da imprensa na consumação e legitimação do governo imposto pelo movimento civil-militar golpista, para a partir da aprendizagem histórica ser possível evitar a repetição de processos e episódios como o do regime militar. Porque depois de efetivados e certificadas as nefastas consequências à sociedade brasileira, mentores, financiadores e protagonistas tudo fazem para se esquivar da autoria e cabe ao pesquisador descortinar a encoberta e negada responsabilidade histórica.

Metadado adicionado por Sulina em 07/08/2023

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Metadados adicionados: 07/08/2023
Última alteração: 28/03/2024
Última alteração de preço: 28/03/2024

Autores e Biografia

Larangeira, Álvaro Nunes (Autor) - Professor visitante brasileiro do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Espírito Santo (PPGSC/UFES) entre 1° de junho de 2021 a 1° de junho de 2023. Pós-doutor em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, como bolsista do CNPq. Mestre e Doutor em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), instituição na qual também fez a graduação em Jornalismo. Coidealizador, organizador e atual vice-coordenador da Rede de Pesquisa Jornalismo, Imaginário e Memória - Rede JIM. Integrante do Laboratório de Projetos em Saúde Coletiva (LAPROSC) e do núcleo de pesquisa Observatório de Saúde na Mídia - Regional ES do PPGSC/UFES. Pesquisador associado do Grupo de Pesquisa Tecnologias do Imaginário (GTI), do PPGCOM/PUCRS. Docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens da Universidade Tuiuti do Paraná (PPGCOM/UTP) entre fevereiro de 2006 e julho de 2020, o qual coordenou no período setembro/2015 a agosto/2017. Consultor ad hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). É autor dos livros A mídia e o regime militar (Sulina, 2014), Da virtude da fala ao silêncio da palavra: estratégias comunicacionais do PT no caso Mensalão (UTP, 2012) e Comunicação Monoteísta (Sulina, 2006); 1969 a 1970: Janelas do Tempo (Editora UFJF/Sulina, 2020), 1968: de maio a dezembro - Jornalismo, Imaginário e Memória (Sulina, 2018), Circunavegação Comunicacional: uma viagem pelas Américas, África, Ásia e Oceania (UTP, impresso / COMDPI, digital - 2012) e, com o historiador Décio Freitas, Getúlio Vargas: a Serpente e o Dragão (Sulina, 2003).

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