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Livro Impresso

A próxima democracia
32 teses para o futuro da política no mundo figital



democracia, política figital, Silvio Meira, Rosário Pompéia, inovação política, cidadania digital, governança em rede, transformação democrática, manifesto político, colapso das instituições, regulação algorítmica, Estado em plataformas, cidadania tecnopolítica, método AEIOU, transparência, inclusão, ecossistema democrático, ética digital, futuro da política, participação cidadã


Sinopse

Qual será a próxima democracia? Esta é a principal reflexão dessa obra necessária, escrita por Silvio Meira e Rosário Pompéia.
O livro é a decantação de mais de cinco anos de debates intensos com políticos pelos autores, acadêmicos, juristas, lideranças sociais, jornalistas e cidadãos engajados.
A leitura está organizada como uma jornada em cinco etapas, cada uma delas concebida como um degrau de aprofundamento – da análise ao convite, da crítica ao método, do diagnóstico ao horizonte.
• O Alicerce (Capítulo 1): começa pelo fundamento, porque nenhuma transformação consistente pode nascer sem compreender as bases. Destaca a trajetória da democracia desde suas origens, dialogando com pensadores clássicos como Platão e Aristóteles, passando pelas formulações de Hobbes e Rousseau, até chegar à crítica contemporânea de autores como Castells e Arendt.
• A Bússola (Capítulo 2): apresenta os 16 sinais de colapso, sintomas de uma crise estrutural que não pode mais ser ignorada, e, em contraponto, 16 Novos Princípios que funcionam como um manifesto. Eles não são receitas prontas, mas orientações que apontam o norte para uma refundação democrática. É uma bússola que não elimina a incerteza do caminho, mas impede que fiquemos à deriva.
• O Mapa (Capítulo 3): destaca as 32 teses, em detalhes, os relevos, obstáculos e possibilidades da próxima democracia. Cada tese é uma hipótese-portal, um horizonte a ser explorado, que não pretende encerrar o debate, mas abri-lo. O mapa, nesse sentido, é mais convite do que manual: convida à reflexão, ao dissenso criativo e à construção de novas rotas.
• O Manual de Navegação (Capítulo 4): abrange o AEIOU, um método prático – um “algoritmo para a democracia” – que ajuda coletivos, gestores e cidadãos a transformar teses em ação situada. Trata-se de um guia operacional que traduz princípios em passos, e hipóteses em práticas.
• O Horizonte (Capítulo 5): o horizonte não é ponto final, mas abertura: uma visão de democracia como ecossistema vivo, a ser cultivado por todos nós. É aqui que o livro se torna manifesto, convocando o leitor não apenas a pensar, mas a agir, como parte ativa desta refundação.

Metadado adicionado por Editora Manole em 10/10/2025

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Metadados adicionados: 10/10/2025
Última alteração: 14/11/2025
Última alteração de preço: 14/11/2025

Autores e Biografia

Meira, Silvio (Autor) , Pompéia, Rosário (Autor)

Sumário

Capítulo 1 - A Política Precisa de um Novo Manifesto
Uma conversa essencial: diálogo para construir o futuro
Antes da esfera pública: ecos de um passado fragmentado?
A esfera pública em transformação e o poder em rede
Conhecimento, verdade, simulação e cognição na política figital
Características da sociedade e política contemporâne
Desafios atuais à democracia e novas formas de ação política
A. Diagnosticando o declínio: anatomia da erosão democrática figital
B. A dupla face da tecnologia: plataformas, movimentos sociais e crise de confiança
C. Anatomia das disfunções democráticas na era figital
D. A atrofia da imaginação e a cegueira ao poder invisível
Conclusão da “conversa”: a necessidade de uma refundação

Capítulo 2 - O Manifesto do Futuro da Política
Sinais do colapso da política na era figital
Novos princípios para a refundação da polític
Pilar 1: Cidadania Tecnopolítica
Pilar 2: Política Conectada
Pilar 3: Estado em Plataformas
Pilar 4: Regulação Algorítmica
A arquitetura da refundação: dos sinais aos princípios sistêmicos
O pilar da Cidadania Tecnopolítica: a reconstrução da soberania
O pilar da Política Conectada: a recriação do tecido relacional
O pilar do Estado em Plataformas: o novo sistema operacional da governança
O pilar da Regulação Algorítmica: a infraestrutura ética para a era figital
A arquitetura da refundação: uma visão sistêmica

Capítulo 3 - 32 Teses para Refundar a Política e a Democracia
Grupo A – Reconfigurando poder, governança e instituições
Tese 1 – Da centralização do poder para a descentralização radical em rede
Tese 2 – Da governança estática para a governança líquida e antifrágil
Tese 3 – Das instituições rígidas para a flexibilidade criativa e orgânica
Tese 4 – Do autoritarismo e controle para a governança distribuída e colaborativa
Tese 5 – Do centralismo autoritário para a descentralização radical da autoridade
Tese 6 – Do culto ao “gestor salvador” para a valorização das instituições fortes
Conclusão do Grupo A: reconfigurando poder, governança e instituições
Grupo B – Reinventando a dinâmica política: fluxos, conexões e interações
Tese 7 – Da política como evento para a política como fluxo contínuo e multidirecional
Tese 8 – Das conexões superficiais para a hiperconectividade com significado e deliberação
Tese 9 – Da macropolítica distante para a micropolítica das conexões locais
Tese 10 – Da burocracia paralisante para a agilidade política e governança iterativa
Tese 11 – Do localismo paroquial e globalismo abstrato para a glocalização política efetiva
Tese 12 – Da política em silos hierárquicos para a política como ecossistema
aberto e colaborativo
Conclusão do Grupo B – Reinventando a dinâmica política: fluxos, conexões e interações
Grupo C – A política da narrativa, afeto e autenticidad
Tese 13 – Da pós-verdade e simulacros para a autenticidade radical e a transparência estrutural
Tese 14 – Da política como espetáculo para a performance autêntica, interativa e cocriada
Tese 15 – Do marketing como persuasão para o marketing como confiança
Tese 16 – Da pós-verdade e da desinformação para a integridade informacional e a ecologia cognitiva
Tese 17 – Da narrativa única e hegemônica para narrativas polifônicas e dialógicas
Tese 18 – Do Racionalismo Estrito para uma política do afeto consciente e ético
Tese 19 – Da indiferença e cinismo para a política da empatia radica
Conclusão do Grupo C: a política da narrativa, afeto e autenticidade
Grupo D – Expandindo a cidadania e o espaço do político
Tese 20 – Da inclusão superficial para a inclusão radical, estrutural e interseccional
Tese 21 – Do contêiner do Estado-nação para redes de identidades e alianças fluidas
Tese 22 – Da cidadania antropocêntrica para a cidadania expandida e ecossistêmica
Tese 23 – Do culto ao líder para a política colaborativa e do bem comum
Tese 24 – Da política do palco e dos eventos para a política do cotidiano
Tese 25 – Da obediência cega para a desobediência ética e a cidadania crítica
Conclusão do Grupo D – Expandindo a cidadania e o espaço do político
Grupo E – Navegando a complexidade: resiliência, inovação e ética
Tese 26 – Da privacidade como privilégio para a segurança digital como direito de todos
Tese 27 – Da política apenas sustentável para a política resiliente e regenerativ
Tese 28 – Da política vertical e disciplinar para a política transdisciplinar e sistêmica
Tese 29 – Da unidade monolítica para a fragmentação positiva e a articulação de redes
Tese 30 – Da política da previsibilidade para a política da incerteza e experimentação
Tese 31 – Do pragmatismo resignado para a imaginação como força política
Tese 32 – Da política da opacidade e segredo para a transparência radical como padrão
Conclusão do Grupo E: navegando a complexidade: resiliência, inovação e ética
Conclusão do Capítulo 3 – Das teses à ação sistêmica
A natureza fractal da transformação política
Ecossistemas de mudança mutuamente dependentes
A Tese 12 como arquitetura integradora universal
As tensões produtivas como energia da inovação democrática
A interdependência crítica entre tecnologia e ética como condição de viabilidade
A escala temporal diferenciada e a necessidade de sequenciamento estratégico
O risco da implementação fragmentada e a armadilha do reformismo incremental
A emergência de uma nova epistemologia política transversal
O imperativo da ação sistêmica como responsabilidade histórica

Capítulo 4 - AEIOU: um Algoritmo da Democracia
Do mapa à orquestração da jornada
Visão geral da teoria AEIOU: a lógica do sistem
A arquitetura integrada: os cinco pilares fundamentai
O ritmo operacional: o ciclo universal de Design, Develop, Deliver
A natureza fractal e a lógica sistêmic
Repensando o AEIOU para a ação política
Ambiente: mapeando o ecossistema cívico e seus sinais
Estratégia: transformando teses em hipóteses de ação
Interações: construindo diálogo e mobilização
Operações: viabilizando a governança ágil e a entrega de valor público
Unificação na política: tecendo a governança em rede
Guia operacional AEIOU: da teoria à ação
Ambiente: da percepção à inteligência estratégica
Estratégia: transformando teses em ação viável
Interações: tecendo a rede cívica e a confiança pública
Operações: o vetor da governança ágil e da entrega de valor público
Unificação: tecendo a governança em rede
O algoritmo em ação: a regeneração do Chié do Futuro
Ambiente: percebendo a realidade socioecológica
Estratégia: desenhando o caminho para a regeneração
Interações: engajando a cidade no projeto regenerativo
Operações: o vetor da governança regenerativa
Unificação: tecendo a governança em rede
Conclusão: o método como prática contínua da refundação

Capítulo 5 - A Próxima Democracia: Cultivar o Ecossistema Vivo
Qual é a próxima democracia?
A nova anatomia da democracia
O aprendizado do mediador: a virada da humildade
Do Estado-Plataforma-Cidadã à Democracia Viva
Do Estado-Máquina ao Estado-Plataforma
Do AEIOU à prática da plataforma
Um chamado figital
Porque futuro não espera. O algoritmo está ligado.
Bibliografia



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