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Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae do Sumo Pontífice João Paulo II



Papa João Paulo II (Autor)

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Sinopse

Se, na carta apostólica Novo millennio ineunte, encorajei a celebração da Liturgia da horas pelos próprios na vida ordinária das comunidades paroquiais e dos vários grupos cristãos, o mesmo desejo fazer quanto ao Rosário. Trata-se de dois caminhos, não alternativos mas complementares, da contemplação cristã. Peço, pois, a todos aqueles que se dedicam à pastoral das famílias para sugerirem com convicção a recitação do Rosário. A família que reza unida permanece unida. O Santo Rosário, por antiga tradição, presta-se de modo particular a ser uma oração onde a família se encontra. Seus diversos membros, precisamente ao fixarem o olhar em Jesus, recuperam também a capacidade de sempre se olharem nos olhos para se comunicar, se solidarizar, se perdoar mutuamente, para recomeçar com um pacto de amor renovado pelo Espírito de Deus. Muitos problemas das famílias contemporâneas, sobretudo nas sociedades economicamente evoluídas, derivam do fato de ser cada vez mais difícil se comunicar. Não conseguem estar juntos, e os raros momentos para isso acabam infelizmente absorvidos pelas imagens de una televisão. Retomar a recitação do Rosário em família significa inserir na vida diária imagens bem diferentes - as do mistério que salva: a imagem do Redentor, a imagem de sua Mãe Santíssima. A família que reza unida o Rosário reproduz em certa medida o clima da casa de Nazaré: põe-se Jesus no centro, partilham-se com ele alegrias e sofrimentos, coloca-se em suas mãos necessidades e projetos, e dele se recebe esperança e força para o caminho.

Metadado adicionado por Paulus Editora em 15/07/2020

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Metadados adicionados: 15/07/2020
Última alteração: 06/08/2024

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