Lendo lolita em teerã
memórias de uma resistência literária

Irã, Islam, Islã, Mulheres, Teerã, Literatura, Leitura, feminismo, política, Lolita, Jane Austen, Vladimir Nabokov, revolução iraniana, universidade, hijab, véu, gênero, etnia, conflitos, Daisy Miller, upsilamba, lnvitation to a Beheading, República Islâmica, islamismo, islã, teocracia, autoritarismos, O Grande Gatsby, censura, Madame Bovary, crítica literária, professora, sala de aula, alunas, revolução, Gustav Flaubert, F. Scott Fitzgerald, aiatolá Khomeini, educação, memórias, Orgulho e preconceito, Henry James, teoria da literatura, faculdade, discussões, debates, história, revolução cultural, A semente do fruto sagrado, Shayda, prêmio Prix du Meilleur Livre Étranger, Non-fiction Book of the Year Award from Booksense, PEN/Martha Albrand Award for Memoir, Persian Golden Lioness Award, Mohammad Rasoulof, Autocracia, Anne Applebaum

Sinopse

A narrativa corajosa dos encontros intelectuais de oito mulheres em Teerã, realizados contra todas as adversidades, garante que as palavras de jovens que ousaram aprender sejam registradas e reverberem pelo mundo, deixando marcas inesquecíveis na literatura.

 

Em Lendo Lolita em Teerã, Azar Nafisi revisita as memórias da época em que lecionou literatura inglesa na Universidade de Teerã, no Irã, de 1979 até 1981, quando foi expulsa da faculdade por se recusar a usar o véu. Entre a vocação e a proibição, Nafisi teve que descobrir maneiras de continuar a ensinar literatura apesar de não ter mais o espaço da sala de aula.

Na sua própria casa, organizou encontros secretos com sete alunas durante dois anos a fim de continuar a apresentar e debater os clássicos da literatura ocidental – como Orgulho e preconceito (Jane Austen), Madame Bovary (Gustav Flaubert), Lolita (Vladmir Nabokov), Daisy Miller (Henry James) e O Grande Gatsby (F. Scott Fitzgerald). A partir das discussões literárias realizadas com a professora, as alunas puderam refletir sobre como as histórias narradas nos livros ecoavam em suas próprias realidades, tanto na esfera pessoal como social.

Com conversas sinceras e inteligentes sobre as obras, as alunas e professora descobriram que a revolução iraniana, evento marcante em suas vidas, também poderia ser uma chave de leitura para os livros lidos. Ao questionar como as obras da literatura ocidental poderiam se relacionar com o novo dia a dia em Teerã e até mesmo com o Islã, as mulheres se aproximaram da própria história, redescobrindo a si mesmas e reivindicando o direito à imaginação.

Em Lendo Lolita em Teerã, obra indispensável para pensar a literatura e a vida das mulheres no Irã e no mundo, Azar Nafisi produz um retrato literário valente e íntimo, que retorna às prateleiras brasileiras em nova edição.

“O livro nos lembra com grande eloquência que, enquanto escritoras, as nossas palavras podem viajar mais longe e dizer mais do que jamais poderíamos imaginar quando as escrevemos” – Margaret Atwood

“Transcende as categorias de memória, crítica literária ou história social, embora seja esplêndida em todas as três... Nafisi produziu uma obra original sobre a relação entre vida e literatura.” – Publishers Weekly 

“[Um] livro de memórias brilhante... uma homenagem espirituosa tanto aos clássicos da literatura mundial quanto à resistência contra a opressão.” – Kirkus Reviews

Metadado adicionado por Grupo Editorial Record em 12/09/2025

ISBN relacionados

--