Valéria Garcia
Obra fotográfica selecionada (1995-2018)

Garcia, Valéria (Autor) - Valéria Garcia é fotógrafa e historiadora, nascida em São Paulo, em 1975. Estudou História na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), onde se mestrou em História Social, em 2011. Publicou textos ensaísticos e ensaios fotográficos em livros e revistas. Expôs sua obra fotográfica na Universidade de São Paulo, no Museu Lasar Segall, na Casa da Fotografia Fuji, entre outros. No Museu Lasar Segall, atuou como orientadora de oficinas de fotografia e pesquisadora/conservadora do acervo do museu. Trabalhou como Técnica em Conservação de Fotografia do Setor de Editoria de Fotografia da FAAP – SP.; Villa, Dirceu (Organizador) , Tanaka, Bárbara (Editor) , Pereira, Guilherme Conde Moura (Editor) , Tanaka, Bárbara (Projeto gráfico) , Pereira, Guilherme Conde Moura (Projeto gráfico) , Tanaka, Bárbara (Capista) , Pereira, Guilherme Conde Moura (Capista) , Garcia, Valéria (Fotografia) , Villa, Dirceu (Fotografia)

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Sinopse

Desde suas primeiras fotografias, datadas de meados da década de 1990, a paulista Valéria Garcia propõe uma incursão por ângulos, texturas, planos e relances para revelar certo estranhamento nos objetos fotografados. As nuances de um corpo, de um olho, de um monumento, de uma luz, tudo se transforma na lente inquieta da câmera, ao se valer de técnicas e conceitos múltiplos para explorar o potencial sensível das imagens. Com organização do poeta e professor Dirceu Villa, este livro reúne, pela primeira vez, mais de 20 anos da produção fotográfica de Valéria Garcia.

“Indiferente a modismos, como também indiferente a repetir o genérico acabamento lustroso e high-definition que grande parte da fotografia apresenta hoje, numa autonomia que a técnica desenvolveu em relação ao sentido (e isso vem sendo utilizado como aferição abstrata de qualidade da imagem), Garcia está sempre empurrando os limites do visível e experimentando com focos, com o borrado, o desconexo, a invasão visionária do brilho, as manchas, os equívocos e jogos visuais, o humor e o incidente proveitoso. Incorpora o ruído na visão como Jimi Hendrix incorporava a sujeira de um sem-número de ruídos em sua guitarra, reinventando-a como instrumento — o que não significa que não tenhamos também exemplos daquela limpidez em Garcia.” (Dirceu Villa)

Metadado adicionado por Telaranha em 17/05/2024

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