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Livro Impresso

A revolução cultural nazista



Chapoutot, Johann (Autor)

nazismo, discriminação racial, história das ideias, partido nacional-socialista, genocídio, hitler, fascismo, preconceito, raça, história do século XX, holocausto


Sinopse

Para os nazistas, a “cultura” originalmente era a simples tradução da natureza: o sangue e a terra deveriam ser reverenciados e os seres humanos precisariam lutar, como todos os outros animais, para defender a própria sobrevivência e a sobrevivência de sua horda. Influenciados por antigas tradições pagãs do norte da Europa e mirando a volta a uma origem idílica em que seus antepassados supostamente viviam, os nazistas eram assombrados pelo temor do desaparecimento cultural e biológico. Segundo os nazistas, a distorção teria começado no momento em que os semitas se estabeleceram na Grécia e em Roma e se aprofundado com a expansão do judaísmo-cristianismo no Ocidente. A Revolução Francesa, com suas construções ideológicas humanistas como igualdade, compaixão, abstração da lei etc. — ideias estranhas ao mundo da natureza —, teria completado o retrocesso. Para salvar a raça nórdico-germânica, seria necessário realizar uma completa “revolução cultural”, redescobrir o modo de ser dos antigos e fazer coincidir novamente cultura e natureza. Um trabalho de larga escala para reescrever a história, o direito e a moral em que foram envolvidos historiadores, biólogos, filósofos, juristas, médicos e muitos outros especialistas; um grande empreendimento ideológico em que passado e objetivos políticos presentes convergiam. Ao explorar pontos como a leitura do estoicismo e de Platão no Terceiro Reich, o uso de Kant e de seu imperativo categórico ou a recepção do direito romano na Alemanha, Johann Chapoutot demonstra como se operou essa reescrita da história do Ocidente. Foi a partir dessas tentativas de alterar o modo de pensar dos alemães que os nazistas passaram a acreditar que tinham o poder de atuar livremente para alcançar seus objetivos. Graças à reescrita da lei e da moral, tornou-se legal, moral e natural oprimir e matar. Tratava-se agora de um direito dado pela superioridade do homem alemão. Com este livro, Chapoutot apresenta um estudo profundo sobre as ideias necessárias para uma transformação tão radical a ponto de naturalizar o extermínio de milhões de pessoas; ideias que pavimentaram os crimes nazistas e que, ainda hoje, servem a projetos de revolução conservadora e reacionária.

Metadado adicionado por Da Vinci Livros em 21/11/2023

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Metadados completos:

  • 9786599597671
  • Livro Impresso
  • A revolução cultural nazista
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  • 1 ª edição
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  • Chapoutot, Johann (Autor)
  • nazismo, discriminação racial, história das ideias, partido nacional-socialista, genocídio, hitler, fascismo, preconceito, raça, história do século XX, holocausto
  • Humanidades
  • Filosofia / Geral (PHI000000), Europa / Ocidental (HIS010020), Europa / Alemanha (HIS014000), Militar / Segunda Guerra Mundial (HIS027100), Holocausto (HIS043000)
  • Categoria -
    História; Sociedade e/ou cultura: geral; Leis de jurisdições específicas e áreas de direito específicas; Filosofia grega e/ou romana antiga
    Qualificador -
    Mundo; Europa; Línguas germânicas e escandinavas; 1918–1933 (período da República de Weimar); 1933–1945 (período Nacional-Socialista)
  • 2022
  • 10/10/2022
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 16 x 23 x 1.8 cm
  • 0.42 kg
  • Brochura
  • 264 páginas
  • R$ 72,90
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786599597671
  • 9786599597671
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Metadados adicionados: 21/11/2023
Última alteração: 21/11/2023

Áreas do selo: HumanidadesTécnicos

Editora com foco na publicação de livros das áreas de ciências sociais, política e história.

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