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Livro Impresso

Colonização punitiva e totalitarismo financeiro
A criminologia do ser-aqui



Zaffaroni, Eugenio Raúl (Autor), Tavares, Juarez (Tradutor), Tavares, Juarez (Apresentação)

abolicionismo penal, criminologia, financeirização, neoliberalismo, prisões, direito penal, exclusão social, américa do sul, punitivismo


Sinopse

Como o poder de punir, de impor sofrimento ou destruir outras pessoas produz o “genocídio gota a gota” que coloca em risco a própria humanidade? Por que os “saberes oficiais” levaram à naturalização dos processos de sub-humanização? Os detentores do poder econômico identificam-se com a macrocriminalidade organizada? É possível resistir ao programa suicida inerente ao totalitarismo financeiro? Há espaço para um novo paradigma adequado à maioria excluída? Neste livro, Eugenio Raúl Zaffaroni, um dos principais intelectuais contemporâneos, analisa fenômenos como o colonialismo tardio, a colonização punitiva, o totalitarismo financeiro, a macrocriminalidade organizada, o partido midiático, a demonização das lideranças populares, a arrogância intelectual do norte e as ilegalidades das agências estatais para produzir um saber nosso (a criminologia do ser-aqui), a partir dos nossos problemas; um saber capaz de projetar-se em sentido emancipatório.

Metadado adicionado por Da Vinci Livros em 14/02/2022

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Metadados completos:

  • 9786599597619
  • Livro Impresso
  • Colonização punitiva e totalitarismo financeiro
  • A criminologia do ser-aqui
  • 1 ª edição
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  • Zaffaroni, Eugenio Raúl (Autor), Tavares, Juarez (Tradutor), Tavares, Juarez (Apresentação)
  • abolicionismo penal, criminologia, financeirização, neoliberalismo, prisões, direito penal, exclusão social, américa do sul, punitivismo
  • Humanidades
  • Penal / Geral (LAW026000), Direitos Civis (LAW013000), América Latina / Geral (HIS024000), América do Norte (HIS029000), Américas (Norte, Central, Sul e Caribe) (HIS038000), Internacional Privado (LAW017000), Penal / Execução Penal (LAW026020), Jurisprudência (LAW052000), Atos Ilícitos (LAW087000), Lei Indígena (LAW110000)
  • Categoria -
    Sistemas jurídicos: geral; Crime e/ou criminologia
    Qualificador -
    Mundo
  • 2021
  • 06/12/2021
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 14 x 21 x 1.1 cm
  • 0.25 kg
  • Brochura
  • 168 páginas
  • R$ 50,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786599597619
  • 9786599597619
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Metadados adicionados: 14/02/2022
Última alteração: 21/11/2023

Sumário

12 Apresentação
14 I. O QUE É PODER PUNITIVO?
15 1. O ato do poder punitivo puro
17 2. O poder punitivo formal e informal
19 3. O simplismo do discurso jurídico
21 4. Dissociações normativistas
22 5. A ocultação da vingança
23 6. A criminologia da reação social
24 II. A CRIMINOLOGIA DO NORTE OCULTA OS GENOCÍDIOS
25 1. O genocídio nunca foi integrado
26 2. A crítica do norte ao poder punitivo
27 3. O poder mudou enquanto estava sendo criticado
28 III. A MACROCRIMINALIDADE ORGANIZADA DO NORTE
29 1. O totalitarismo financeiro
30 2. A macrocriminalidade como necessidade
31 3. Os buracos do mercado terceirizado
32 4. A acobertação planetária
33 5. A criminologia do norte não a registra
34 IV. O PODER PUNITIVO DO NORTE E DO SUL
35 1. O poder punitivo formal do norte
36 2. O juriscentrismo da criminologia do norte
37 3. Outros fatores determinantes das ausências do norte
38 4. O poder punitivo informal do sul e o genocídio gota a gota
39 5. A linha abissal da sub-humanização
41 6. O poder punitivo formal no sul é realmente formal?
42 7. A quebra do esquema delinquente-vítima
44 V. POR ACASO, EXPLICAMOS O QUE AQUI DESCREVEMOS?
45 1. Descrevemos, mas não explicamos
47 2. Não é suficiente estar-aqui, é necessário ser-aqui
49 3. Quem somos nós na temporalidade da região?
51 4. Não somos amnésicos: os relatos condicionam
54 VI. O COLONIZADOR TROUXE O PODER PUNITIVO
55 1. A visão eurocentrista do mundo
57 2. O poder punitivo europeu
60 VII. OUTRA NARRATIVA
61 1. O relato do empoderamento colonial a partir do sul
64 2. A hierarquização racista da sociedade colonizada
65 3. A revolução industrial a partir da Europa
67 4. A revolução industrial na perspectiva dos colonizados
70 5. O racismo acadêmico das repúblicas oligarcas
72 VIII. UMA NOVA ETAPA DO NEOCOLONIALISMO
73 1. A ampliação da cidadania real
74 2. A guerra fria na perspectiva dos colonizados
76 IX. O PODER PUNITIVO DO COLONIALISMO TARDIO
77 1. Para uma melhor aproximação
78 2. A invasão da realidade
79 3. Os objetivos estratégicos do colonialismo tardio
80 4. O poder punitivo do colonialismo tardio
82 5. Todo o poder punitivo do sul tende à informalidade
83 6. O condicionamento para roubar
84 7. A função manifesta do poder punitivo formal é mentirosa
85 8. A seleção dos criminalizados mais aptos para a reprodução
86 9. São homens jovens: o reflexo do patriarcado
88 X. A FUNCIONALIDADE DA REPRODUÇÃO DELITIVA
89 1. A funcionalidade da delinquência comum
90 2. Promove a demanda por maior punição
91 3. Debilita o sentimento de comunidade
92 4. Legitima a imagem de guerra
93 5. Promove a caricatura imitativa das classes hegemônicas
95 6. Desorienta e condiciona os governos populares
97 7. Imuniza o poder punitivo hegemônico e informal
98 XI. O ESTADO ATROFIADO E A FABRICAÇÃO DE SUBJETIVIDADES
99 1. O Estado atrofiado
101 2. A colonialidade degeneradora de papéis
103 3. Ideologia ou projeção patológica?
104 4. A perversão antidemocrática dos discursos acadêmicos
106 5. O fim dos seres humanos pela transumanidade
107 6. O último delírio da criminologia biologicista
108 XII. LIMPAR O TERRENO: ALGUNS OBSTÁCULOS USUAIS PARA SUPERAR A COLONIALIDADE
109 1. Antes de tudo: descolonizarmo-nos internamente
111 2. Não estamos inventando uma nova centralidade
112 3. A macrocriminalidade não é onipotente
113 4. A pobreza não gera mecanicamente delinquência
114 5. Os criminalizados não são traidores nem heróis
115 6. Os preconceitos não são exclusivos dos setores privilegiados
116 7. Preconceitos relativos aos trabalhadores policiais
118 8. Policialização e criminalização
120 XIII. PRECAUÇÕES ACERCA DOS LIMITES POLÍTICOS DA CRIMINOLOGIA
121 1. O objetivo político da criminologia
122 2. A crítica institucional e contrainstitucional
124 3. A relação entre a criminologia e a política geral: os seus limites
126 XIV. A INCORPORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS: UM NOVO PARADIGMA?
127 1. O que está oculto em nossa criminologia?
129 2. Uma nova presença
130 3. Rumo a uma criminologia de táticas de resistência
132 4. Táticas de resistência baseadas em saberes oficiais
133 5. Táticas de resistência comunicacional e jurídica
135 6. Táticas de reversão da ressubjetivização delinquencial
136 7. Táticas de prevenção da vulnerabilidade: apoderar-se dos cavalos
138 8. A programação política da apropriação do saber
139 9. Abrir existências
140 XV. A METODOLOGIA DOS SABERES POPULARES
141 1 . Os saberes populares fundantes das táticas de resistência
143 2. O conhecimento científico de dominus
144 3. O dominador dominado
146 4. O diálogo dos saberes populares
148 5. As apropriações contaminam?
150 XVI. A EXPRESSÃO DOS SABERES POPULARES
151 1. Como se manifestam os saberes populares
152 2. Saberes manifestados em mitos
154 3. As cosmovisões do mundo dos sub-humanizados
156 XVII. CONCLUSÃO: SOBRE AS TÁTICAS DE RESISTÊNCIA
157 1. Questões a investigar
159 2. Explorar, sistematizar e projetar
162 Referências bibliográficas



Áreas do selo: HumanidadesTécnicos

Editora com foco na publicação de livros das áreas de ciências sociais, política e história.

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