Precisa de ajuda?

+ 55 11 99384-2442
[email protected]

Livro Impresso

Mãe de Quebrada



mãe de quebrada, Helo ribeiro, poesia


Sinopse

Este livro é uma janela para o coração e a mente de uma mulher negra que cresceu na periferia de São Paulo. Através de sua poesia, Helô compartilha as profundezas de sua alma, revelando as camadas de uma vida marcada por desafios, superações, dores e amores.

Mãe muito jovem, ela traz em seus versos a realidade de criar filhos em meio às dificuldades da quebrada, ao mesmo tempo em que busca forças para enfrentar suas próprias batalhas internas e a luta por um espaço de voz e existência. Sua poesia é um grito de resistência, uma celebração das amizades que a sustentam, e um reflexo das múltiplas identidades que carrega.

Cada poema é um fragmento de sua jornada, uma história de luta e resiliência, mas também de beleza, esperança e transformação. Ao abrir estas páginas, você não apenas lê, mas sente, vive e se conecta com uma narrativa profundamente humana e universal. É um convite para caminhar ao lado de uma mulher que, apesar de todas as adversidades, nunca deixou de acreditar no poder da palavra, do amor e da vida.

Luciana Tudeia

Psicanalista

Metadado adicionado por Emó Editora em 02/05/2025

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 02/05/2025
Última alteração: 02/05/2025

Autores e Biografia

Ribeiro, Heloisa (Autor) , Crepaldi, Patricia (Editor) , Crepaldi, Priscila (Ilustrador) , Vaz, Sérgio (Prefácio) , Costa, Gilberto (Posfácio) , Crepaldi, Priscila (Diagramador) , Crepaldi, Priscila (Capista) , Ribeiro, Luz (Capista) , Alison, Ruth (Revisor) , tudeia, Luciana (Orelha) , Feijão, Fernando Bueno (Fotografia)

Sumário

SÚMARIO

PREFÁCIO ..................................... 7

MÃE .................................................... 9
I - Mãe de Quebrada 10
II - Mulheres Atacantes 12
III - Voltas da vida 16
IV - Mentiras 17
VI - Os crias cresceram 18
VII - Dor n’alma 20
VIII - Como se nasce uma mãe 23

AMIGA ..............................................27
Irmandade 28
V - Medíocre 29
VI - Amizade 30

DEVOTA .......................................31
Oyá 32
VII - Resistência 34
VIII 36
Minha oração, as Rainhas Iyabás 37

MULHER ....................................... 41
Sou mulher 42
Nigrinha 45
IX - Amores 47
X - Decisãao 48
XI 50
XII 51
XIII 52
XIV 53
XV 54
XVI 55
XVII 56
XVIII 57
XIX 58
XX 59
XXI 60

XXII 61
XXIII 62
XXIV 63
XXV 64
XXVI 65
XXVII 66
Sentidos 67
Dia corrido 68
A viagem 70
Vocação 73
Presta atenção 75
Mude 76
XXVIII 78
Solidão 79
Consequências 80
Última 81
POSFÁCIO ..................................83

Prefácio

A vida que nos conhecemos é tão grande e mística que
talvez só mesmo a poesia para nos conduzir nesta viagem, que é
mergulhar em si mesmo para que outras pessoas não precisem
se afogar.
Neste livro que está em suas mãos, Helo Ribeiro é muito
mais que Mãe de quebrada ela também é filha da rua. Ela é a
faxineira que limpa o salão para as pessoas dançarem,
ela é a bailarina que te ensina a dançar. Ela canta no seu
ouvido, mas quer ouvir teu coração. Ela desfila seus
poemas nos saraus e entoa sua voz como então uma religião.
No poema “Domingo” ela diz que sua alma sai do corpo.
Depois de ler, descobri que ela, sua alma, veio direto para estas
páginas que estão em suas mãos em formato de livro, de reza.
Ela escreve e se descreve como uma mulher de paz, mas seus
poemas não correm da luta. No sorriso, onde afia suas lâminas,

essa mãe de família, essa poeta que desabrocha dos becos e vie-
las, carrega consigo sua ancestralidade em forma de sororidade.

Tem sorte quem é seu leitor ou sua leitora, mas, mais sorte
ainda é quem é teu amigo, pois quando ela fala de amor e

amizade, ela não quer só falar de rosas, quer enfrentar os es-
pinhos.

Seus poemas falam da beleza e das dificuldades de ser mu-
lher, de ser preta, de ser gente. Vem daí seus punhos cerrados,

desta luta que quase ninguém vê, que quase ninguém sabe. Ela
entendeu o que é ser poeta.
Ela é de Xangô, quer justiça, para si, e para os seus.
Sua escrita também é de dengo “Quer trocar a água por suas
mãos” e como todos nós quer um amor possível. Desses que se
entregam na cama, desses que se derretem em poesia.
Em um de seus poemas, ela alega que é de humanas, não de
exatas, desconfio que sua matéria preferida é o corre.

Neste seu livro de estreia “Mãe de quebrada” Helo está intei-
rinha por você.

Se joga, só não prometo que vai voltar a mesma pessoa quan-
do começou a ler.

Direto da quebrada,
Sergio vaz



Para acessar as informações desta seção, Faça o login.