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Livro Impresso

Sob o retrato de Euclides da Cunha
Uma história dos euclidianos e do seu "Brasil interior" nos anos 1950 (CCEC, Paraná)



Guebert, Caroline Aparecida (Autor) - Caroline Aparecida Guebert é historiadora , formada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Cursou o mestrado em História, na Universidade Federal do Paraná, e o doutorado em História, na Universidade Federal de Santa Catarina. Iniciou-se em pesquisa a partir de 2011: trabalhou oito anos em torno do Acervo do Centro Cultural Euclides da Cunha (CDPH-UEPG). Entre 2021 e 2022, realizou o doutorado sanduíche (PDSE-CAPES) em Paris, junto ao Centre de Recherche et de Documentátion sur les Amériques (CREDA) - Universidade de Sobornne Nouvelle Paris 3, onde estudou a trajetória da poeta Béatrix Reynal e de intelectuais vinculados ao movimento França Livre no Brasil nos anos 1940. Ao longo do tempo e do espaço, fez parte de grupos de pesquisa e estudos relacionados a história intelectual, mundo contemporâneo, pensamento social brasileiro, teoria da história, literatura e memória cultural.

Características nacionais brasileiras na literatura, Centro Cultural Euclides da Cunha, Cunha Euclides da 1866-1909 - Crítica e Interpretação, Literatura Brasileira - Crítica e Interpretação


Sinopse

Este livro realiza o desafio de apresentar ao público um caprichado estudo sobre o Centro Cultural Euclides da Cunha (CCEC), da cidade de Ponta Grossa e atuante por quase quatro décadas (1947-1985). Uma das novidades que oferece diz respeito à superação da perspectiva consagrada na historiografia, a saber, a ideia de que essa instituição se explica apenas em função de dinâmicas “locais”, particulares aos Campos Gerais. O CCEC é, ao contrário, compreendido no entrelaçamento complexo de múltiplas trajetórias e na costura que elas revelam entre esta e outras iniciativas análogas. Quando se olha para os lados, percebe-se que as redes de relações de seus membros foram incrivelmente extensas. Elas abarcaram os universos da política e da intelectualidade em várias escalas, bem como fizeram confluir para dentro do CCEC demandas de outras instituições. Os “euclidianos” princesinos auxiliaram a produzir e a consagrar uma agenda de questões voltadas tanto ao Brasil e à América, tomadas como totalidades, quanto aos Campos Gerais, onde atuaram mais diretamente. Aos seus olhos, o “nacional”, o “local” e o “regional” adquiriam outro relevo: vinculados à ideia de “sertão”, em suas múltiplas acepções, eles dariam a ver o chão firme em que se projetam, no mundo, as raízes do Brasil.
Rafael Faraco Benthien

Metadado adicionado por Editora UFPR em 11/07/2024

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Metadados adicionados: 11/07/2024
Última alteração: 11/07/2024

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