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Livro Impresso

A morte nua



TEMPO, SONHO, infancia, memoria, maturidade, envelhecimento, velhice, solidao


Sinopse

Essa noite tive um sonho. Uma festa, a sempre festa da vida inteira. No sonho um menino muito pequeno, um outro menino mais velho, o mesmo. Um homem, um pai avô. Eu desencontrado mim, buscando o tempo, no tempo da festa. A festa é a vida, sua única comemoração, Maurizio. Todas as festas comemoram a vida e o seu livro celebra a vida, na sua procura por ela, a morte que mora consigo mesmo. E o sonho, as caixas fechadas com objetos antigos, cartas, recortes de poetas e amigos. Poetas amigos. Sempre o chamado do feminino ancestral - a mesa está servida – a vida está servida. Venha. O tempo passa. E não é a comida que esfria é o desejo. Essa nossa energia secreta que está servida, está posta à vida. Estamos perdidos na mata. Todos. A certeza que alguém está me olhando, sou eu mesma me chamando para o encontro com ela, a Morte. Por este motivo você escreve, Maurizio. Para que a Morte não leve para longe e depois de tudo as suas cartas. Aquilo que é o seu íntimo e mais secreto desejo: reter e partilhar as suas heranças ancestrais. Mesmo que sejam recortes antigos, mofados, azinhavrados, antiquadas. Guardadas em caixas, em cartas, em palavras, em silencio. Você escolheu a carta da morte? Nós todos a escolhemos ao nascer e fingimos que não sabemos de nada. Quando ela chega que surpresa, que dor. Mentira, estamos certos de sua presença e a esperamos a cada dia. Então, Você escreve este livro para nos dizer que a morte vai nos levar. Para que nós, os seus amigos, possamos guardar sua preciosa memória escrita e desenhada. Estas, não morrerão.

Maria de Lourdes Caldas Gouveia

Metadado adicionado por Editora Miguilim em 02/12/2024

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Metadados adicionados: 02/12/2024
Última alteração: 02/12/2024

Autores e Biografia

Manzo, Maurizio (Autor) - Maurizio Manzo, designer gráfico e ilustrador. escreveu a narrativa deste livro interrompida em vários momentos, inclusive a pandemia de 2020/1. nasceu na Itália e mora no Brasil desde os anos ‘70, sempre gostou de desenhar ou inventar narrativas visuais, desde criança brinca tentando desenhar a vida dessa maneira. a história deste livro é dedicada ao seu pai, Giuseppe Manzo, que faleceu em 1992.

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A Miguilim aposta na riqueza da imaginação, no valor estético e sociocultural dos livros e nas infinitas possibilidades da arte. Criada em 1980, foi pioneira na publicação literária no Brasil e reuniu educadores e escritores como Antonieta Cunha, Bartolomeu Campos de Queirós e Terezinha Alvarenga. Desde 2010 com novo olhar, o compromisso da editora continua sendo a qualidade, o prazer da leitura e a formação de leitores. Lançamentos e reedições tem projetos gráficos bem cuidados, valorizando trabalhos de novos autores, ilustradores e a diversidade de temas. A Miguilim acredita na importância da literatura e da fantasia na construção de uma sociedade mais livre e humana. Ela segue desenvolvendo sensibilidades, espalhando o amor pela leitura e encantando gerações de crianças, jovens e adultos.

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