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Tríplice pilar- Israel, Grécia e Roma
A triade que formou a Civilização Católica



Cristandade, Paideia, Catolicismo, Cultura, Império Romano, Grécia, Roma, Jerusalem, Bíblia, Civilização


Sinopse

A civilização católica, arduamente alimentada com o sangue dos mártires, foi erguida sobre três pilares: o de Israel, o da Grécia e o de Roma.
A tradição e a religião judaicas, a filosofia e a paideia gregas e o direito e as instituições romanos forneceram os pilares para a magnífica edificação da civilização católica. Dos hebreus receberam-se o patrimônio da fé e os prelúdios da revelação. Entre os gregos, perscrutaram-se as verdades constatadas pela razão e houve a busca de uma cultura elevada. Por fim, dos romanos foram herdadas as instituições que moldaram a vida civil, como também as bases jurídicas sob as quais a sociedade se erigiu.
A recepção do mundo judaico, do grego e do romano forneceu aos Padres da Igreja os primeiros ingredientes para a formulação de uma teologia robusta e organizada racionalmente, unificada em certos pilares fundamentais.
Por isso, é importante conhecer e estudar como foi a história desses três povos que formaram a base para a Idade Média, na qual, segundo Leão XIII, "Houve um tempo em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. [...] Então o sacerdócio e o império estavam ligados por um entendimento feliz e uma troca amigável de bons ofícios." ("Immortale Dei").
A figura que marca a magnífica tríade é, sem dúvida, São Paulo, que era ao mesmo tempo judeu, grego e romano. Era judeu porque descendente de Benjamin e, entre os hebreus, o jus sanguinis era fundamental para o pertencimento àquele povo. Era grego porque, dentro do conceito de paideia, não se nasce grego, mas se torna um pela cultura, e o Apóstolo viveu imerso na cultura grega, que muito conhecia, em sua terra, Tarso, situada na Cilícia, onde havia forte influência helenística. Por fim, era também cidadão romano. São Paulo pregou em Jerusalém, em Atenas2 e em Roma. Defendeu o Deus de Israel, argumentou citando poetas gregos, escreveu em Grego e usou o direito romano em sua defesa, apelando a César. Logo, validou como corretos elementos dos gregos e dos romanos, embora pagãos. O Apóstolo também deu justificativa a que, séculos depois, grandes luminares pudessem aprender com os gregos e com os romanos a fim de desenvolver uma doutrina católica.

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Última alteração: 15/08/2024

Autores e Biografia

Andrade, Marcelo (Autor) - Marcelo de Almeida Andrade, nascido na cidade de São Paulo, nos idos de 1971, é casado e tem três filhos. Formou-se em direito, pela PUC SP, em 1996, além de ser professor de História, é articulista dos sites Flos Carmeli e Professor Marcelo Andrade. Tem várias incursões no YouTube com aulas de temas diversos, desde a cabala judaica a um leve diálogo sobre tourada, a maioria veiculada pelos canais Flos Carmeli e Marcelo Andrade. Um dos seus maiores temas de interesse é a história das Espanhas, nisso tudo incluindo o Brasil, Portugal e toda a cultura que daí decorre. Como se não bastasse esse acervo, Marcelo ainda é poeta de bancada e de gostar de ouvir uma boa recitação, dessas poesias autênticas dos rincões sertanejos do Brasil. Tem em seu repertório a publicação dos livros: • 1822 – a separação do Brasil; • A Metafísica da Gastronomia – Santo Tomás de Aquino à mesa; • História dos Estados Unidos – sem mitos; • Impérios Coloniais; • Motes resolvidos; • O Marxismo exposto; • Segunda Guerra Mundial – uma guerra contra os povos; • Televisão – um “fast-food” envenenado para a alma; • Tríplice pilar: Israel, Grécia e Roma – a tríade que formou a Civilização Católica.

Sumário

Sumário
1 Introdução 11

2 Crescente fértil 15

3 Israel 19
3.1 Considerações iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.2 Abraão e Isaac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.3 Jacó e sua família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.4 O Egito, Moisés e o êxodo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.5 A conquista de Canaã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3.6 O tempo dos juízes Débora, Gideão e Sansão . . . . . . . . . . . 38
3.7 Eli e Samuel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.8 Os reis de Israel unificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.8.1 Saul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.8.2 Davi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.8.3 Salomão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.9 Divisão do reino e Judá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3.10 O reino do norte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
3.11 Os profetas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
3.12 Cativeiro da Babilônia e suas consequências . . . . . . . . . . . . 61
3.13 Macabeus, Saduceus e Fariseus . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
3.14 Conquista romana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
3.15 Alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

4 A cidade antiga 81
4.1 O culto aos mortos e as revoluções . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
4.2 A religião dos mistérios e as superstições . . . . . . . . . . . . . . 89

5 Grécia 91
5.1 História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
5.2 Oráculo de Delfos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
5.3 Paideia (visão geral) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
5.4 Pólis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
5.5 Trivium e Quadrivium, educação, alfabeto e ciências . . . . . . . 110
5.6 Mitos, Homero e Hesíodo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
5.7 A Filosofia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
5.7.1 Introdução e Sócrates . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
5.7.2 Platão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
5.8 Aristóteles . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
5.8.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
5.8.2 Lógica, filosofia natural e biologia . . . . . . . . . . . . 132
5.8.3 Metafísica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
5.8.4 Ética, política, retórica e poética . . . . . . . . . . . . . 140
5.9 Decadência da filosofia grega . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
5.10 Arte, arquitetura e alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146

6 Roma 155
6.1 História de Roma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
6.1.1 Da fundação a CaioMário . . . . . . . . . . . . . . . . 155
6.1.2 De Júlio César a Augusto . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
6.1.3 Auge e decadência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
6.1.4 A perseguição aos cristãos . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
6.1.5 Constantino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
6.1.6 Constâncio, Juliano e Teodósio . . . . . . . . . . . . . . 183
6.1.7 Ocaso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190
6.1.8 Razões do fim do Império . . . . . . . . . . . . . . . . 195
6.2 Difusão do Cristianismo, Patrística e Arianismo . . . . . . . . . 197
6.3 Arte, infraestrutura, educação e trabalho . . . . . . . . . . . . . 201
6.4 Língua, governo, militares, tributos e alimentação . . . . . . . . . 205
6.5 Direito romano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
6.5.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
6.5.2 Lei das pessoas, corporações e sucessão . . . . . . . . . . 214
6.5.3 Propriedade, crimes, processo . . . . . . . . . . . . . . . 219
6.6 Direito natural e Estoicismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224

7 Conclusão 231

Anexo: Conversa sobre Sem e Jafeth, ou a Filosofia, serva da Teologia 235
Bibliografia 239



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