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Angola em armas e lágrimas - o MPLA, a guerra anticolonial e o 27 de maio de 1977



Bahiense, Leo (Autor) - Leo Bahiense é psicanalista com doutorado em História das Ciências e da Saúde Pública pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/FIOCRUZ). Em sua trajetória acadêmica, dedicou-se a estudar a história militar, dos fascismos e dos genocídios. No mestrado pelo Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ), estudou o fascismo japonês no Brasil, mais especificamente a associação secreta irrompida, em 1942, em São Paulo, denominada Shindo Renmei (Liga do Caminho dos Súditos). Mais adiante, seus estudos no doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) culminaram no livro Doutores, enfermos e canhões: uma história médica da Guerra do Paraguai (1864-1870). No pós-doutorado, o desafio foi investigar a Guerra de Independência Angolana, o que redundou na publicação de Angola em armas e lágrimas — o MPLA, a guerra anticolonial e o 27 de maio de 1977.

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Sinopse

Leo Bahiense traça nesta obra um painel analítico da luta em favor da independência angolana. O historiador e psicanalista aprofunda os estudos sobre o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), destrinchando suas tensões internas, a rivalidade com outros grupos guerrilheiros e as disputas com os colonizadores portugueses. Além disso, contextualiza um dos episódios mais traumáticos da história do país: o 27 de maio de 1977. A uma tentativa de golpe orquestrada por dissidentes do MPLA, o governo de Agostinho Neto respondeu com sua máquina brutal de represálias: prisões, torturas e milhares de assassinatos. O livro é fruto de pesquisa de pós-doutorado apresentada por Leo Bahiense ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O autor segue tradição teórica que começou com Freud, passando por Lacan e pelos frankfurtianos, até alcançar os trabalhos de Peter Gay e Slavoj Zizek. Sem abdicar das reflexões universitárias mais recentes sobre o tema, Bahiense brinda o leitor com um texto provocativo e de leitura fluida sobre a guerra anticolonial e suas contradições, cujos efeitos ainda se fazem sentir no tecido social angolano.

Metadado adicionado por Sophia Editora em 14/05/2024

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Metadados completos:

  • 9786588609330
  • Livro Impresso
  • Angola em armas e lágrimas - o MPLA, a guerra anticolonial e o 27 de maio de 1977
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  • 1 ª edição
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  • Bahiense, Leo (Autor) - Leo Bahiense é psicanalista com doutorado em História das Ciências e da Saúde Pública pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/FIOCRUZ). Em sua trajetória acadêmica, dedicou-se a estudar a história militar, dos fascismos e dos genocídios. No mestrado pelo Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ), estudou o fascismo japonês no Brasil, mais especificamente a associação secreta irrompida, em 1942, em São Paulo, denominada Shindo Renmei (Liga do Caminho dos Súditos). Mais adiante, seus estudos no doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) culminaram no livro Doutores, enfermos e canhões: uma história médica da Guerra do Paraguai (1864-1870). No pós-doutorado, o desafio foi investigar a Guerra de Independência Angolana, o que redundou na publicação de Angola em armas e lágrimas — o MPLA, a guerra anticolonial e o 27 de maio de 1977.
  • angola, historia, anticolonial, angolana, mpla, africa, politica angolana, historia de angola, politica de angola, historia da africa, luta anticolonial
  • Humanidades
  • 9673
  • África / Central (HIS001010)
  • Categoria -
    História
    Qualificador -
    Angola
  • 2024
  • 10/06/2024
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 16 x 23 x 1.17 cm
  • 0.36 kg
  • Brochura
  • 224 páginas
  • R$ 70,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786588609330
  • 9786588609330
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  • As histórias de Brasil e Angola se cruzam desde os tempos em que ambos eram colônias de Portugal. Parte signifi cativa desses contatos deve-se aos milhões de escravizados que vieram da África para a América do Sul, brutal ocorrência que deixou marcas variadas em nossa cultura: no idioma, dança, música, alimentação e em práticas diversas. A colônia portuguesa da América do Sul se tornou independente em 1822. Angola ainda demoraria mais de um século e meio para tal. Somente em 1975, depois de uma terrível guerra colonial (que teve início em 1961) e graças ao fim do Salazarismo em Portugal, surgiria o país africano autônomo. O primeiro a reconhecê-lo foi o Brasil, que, mesmo se encontrando sob uma cruel ditadura, manifestou interesse nas relações comerciais que poderiam ser estabelecidas. A paz em Angola ainda estava longe devido aos enfrentamentos entre os grupos que se engajaram nas lutas pela independência, a problemas com países vizinhos e a dissensões internas do coletivo alçado ao poder em 1975: o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). Um desses conflitos, que teve ponto marcante em episódios ocorridos em 27 de maio de 1977, é o tema central deste livro de Leo Bahiense. No Brasil, na esteira do aumento generalizado da atenção dada ao continente africano, já há algum tempo tem crescido o interesse dos acadêmicos por Angola. Os mais distintos aspectos da história angolana, no período colonial e pós-colonial, têm chamado a atenção de pesquisadores, esforços que ampliaram mesmo uma primeira abordagem de natureza mais política, com investigações de caráter eminentemente cultural. A despeito desse movimento, ainda há muito a investigar sobre Angola. Da mesma forma, é bom pensar na retomada de antigos assuntos sob diferentes angulos. Nesse sentido, é de se enaltecer o esforço de Leo Bahiense de adotar novos pontos de vista teóricos para iluminar a fascinante história dessa nação africana. O(a) leitor(a) seguramente apreciará esta obra. *Por Victor Andrade Melo, Professor Titular (História Comparada/IH/UFRJ)

Metadados adicionados: 14/05/2024
Última alteração: 10/06/2024

Sumário

Agradecimentos | 12
Siglas | 16
Prefácio | 12
Prólogo | 24

Capítulo 1
Algodão cor de sangue: a revolta de 4 de janeiro de 1961 | 32
O encontro de Lumumba com a morte | 33
Sementes da revolta | 41
Império algodoeiro | 41
A mensagem de Maria | 51
A grande revelação | 58
Sonhos anticoloniais | 67
Fogo sobre o Kassanje | 75

Capítulo 2
Oceanos de dor (I): o MPLA e a luta pela independência nacional | 68
Contendas pela liberdade | 84
4 de fevereiro | 85
15 de março | 91
Rota de colisão | 99
A crise de 1962-1963 | 99
Terror em Dolisie | 114
Clausura infinita | 120

Capítulo 3
Oceanos de dor (II): o MPLA e a luta pela independência nacional | 126
A desintegração da Frente Leste | 131
Revolta de Jiboia | 106
Cabeça a prêmio | 131
Contradições do reajustacionismo | 140
Os corvos do caos sobrevoam a Frente Norte | 145
Revolta Ativa e a campanha contra o presidencialismo absoluto | 145
Apelo dos 19 | 145
MPLA, um cavalo recalcitrante: Agostinho Neto sob pressão | 153
Congresso de Lusaka e o fracasso da Revolta Ativa | 157


Capítulo 4
Máquina de represálias: MPLA, fraccionismo e o 27 de maio | 166
O palco do horror | 167
A ascensão do MPLA | 170
Cartografia da crise | 172
O golpe fracassado | 177
Tecnologia da destruição (I) | 181
Tecnologia da destruição (II) | 188
Caminhando nas trevas | 193
Hannah Arendt e a banalidade do mal | 193
Contardo Calligaris e a paixão pela instrumentalidade | 198
Desatando nós | 198
Os analisantes | 199
Gozo da sujeição | 202


Epílogo | 208
Fontes e Bibliografia | 214



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