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Livro Impresso

Vidas secas



vidas secas, clássicos, literatura brasileira, modernismo de 30, a arte da novela


Sinopse

Publicados em 1938 tendo por base a reunião inicial de oito contos escritos em torno de uma família de sertanejos pobres, os trezes capítulos de Vidas secas são mais do que o périplo de uma família de retirantes acossados pela estiagem. Extravasando o escopo de um realismo marcado pela ambiência rural e a denúncia das mazelas sociais do campo, que se consagrou na década de 1930 sob a rubrica de literatura regionalista, Graciliano Ramos propõe um mergulho nos dramas íntimos de seus protagonistas — em seus temores, desejos e esperanças —, bem como uma exposição das violências a que são submetidos e da crua dureza com que constituem sua resistência. Nesse mergulho às consciências de Fabiano, sinha Vitória, os dois meninos e — não menos importante — seu animal de estimação, a cachorra Baleia, lemos momentos da mais bela elaboração literária, em que convergem o compromisso ético do autor diante de sua matéria e a construção estilística do texto, cuja economia veste com precisão o humano e sua condição.
Não parece absurdo afirmar: Vidas secas é um dos marcos incontornáveis da prosa brasileira. É difícil reunir um conjunto de obras em prosa ou verso que se ombreie com seu impacto e permanência na vida cultural do país. Uma obra que forma leitores e escritores há quatro gerações. Em um mundo onde milhões de famílias são obrigadas a migrar, seu profundo drama humano continua, infelizmente, atual.

Metadado adicionado por Grua Livros em 22/08/2024

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Metadados adicionados: 22/08/2024
Última alteração: 20/09/2024

Autores e Biografia

Ramos, Graciliano (Autor) - Graciliano Ramos de Oliveira nasceu dia 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrângulo, em Alagoas. Primogênito de 16 filhos, cresceu no sertão nordestino, entre os estados de Pernambuco e Alagoas, em uma família de classe média que ele descreveria como de trato rude. Em 1905 mudou-se para Maceió, onde terminou os estudos secundários, sem, no entanto, ingressar no ensino superior. Foi trabalhar no comércio do pai em Palmeira dos índios (AL), em 1910. Em 1915, trabalhando no Rio de Janeiro como revisor em jornais, recebeu a triste notícia de que três de seus irmãos e um sobrinho haviam morrido após terem contraído a peste bubônica, o que o levou de volta a Palmeira dos índios, onde seria prefeito de 1928 a 1930. O publicou seu livro de estreia, Caetés, em 1933, e em 1934 o romance São Bernardo. Estava preso em 1936, acusado atividades subversivas, quando Angústia, seu terceiro romance, foi publicado. Da sua experiência na prisão nasceria o livro Memórias do cárcere (1953, edição póstuma). Já morando definitivamente no Rio de Janeiro, lançou Vidas secas (1938), uma das principais obras literárias brasileiras do século XX. Um dos expoentes do chamado Modernismo de 30, Graciliano Ramos casou-se duas vezes, teve oito filhos, foi filiado ao Partido Comunista, exerceu diversos cargos públicos em autarquias, foi presidente da Associação Brasileira dos Escritores. Morreu em janeiro de 1953, em decorrência de um câncer no pulmão, deixando como legado uma obra imortal.

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