Museu de mim

Jabuti, Raimundo Gadelha, prêmio, Em algum lugar do horizonte, fotografia, literatura regional, poemas, Bruno Gomes, Dobras do horizonte, Carlos Nejar, Álvaro Alves de Faria, Manoel de Andrade, literatura de cordel, Câmara Cascudo, cultura popular brasileira, Poemas para a liberdade, Paraíba, sertão nordestino, tanka, tradições brasileiras, Sendas do horizonte, Nordeste, Cyro de Mattos, lirismo, poesia, José Inácio Vieira de Melo, As palavras no espelho, haicai, Desviver

Sinopse

Bem-vindo à visita no museu da vida do poeta Raimundo Gadelha! Acompanhe, neste livro, as andanças do autor desde as diversas cidades do sertão do Nordeste brasileiro até países da Ásia, América do Norte e Leste Europeu. Museu de mim é uma coletânea poética de Raimundo Gadelha, autor nascido no sertão nordestino e que leva consigo o sentimentalismo e a saudade de tempos, das cidades e pessoas que permanecem vivos em sua memória. O leitor é como o visitante de um museu, que acompanha os relatos da vida do autor ao longo de seus poemas, a jornada de quem traz de volta para casa suas vivências mundo afora, como quem partilha um outro eu e a percepção de novos mundos com os rostos familiares que ali permaneceram. Os versos de Gadelha revelam que, embora o ser humano transite por tempos e espaços distintos, cada um de nós é a soma das próprias lembranças, que não se esvaem junto ao espaço-tempo. Os temas retratados ao longo do livro também expressam aspectos do dia a dia, as angústias e a liberdade tolhida do autor em tempos de isolamento social. A obra inclui prefácio de Cyro de Mattos — membro da Academia de Letras da Bahia — e ilustrações do versátil artista Álvaro Alves de Faria, verdadeiras impressões e pinturas que dialogam com a poesia das páginas deste livro. Sobre o livro: “Neste Museu, de pungente lirismo, com versos densos armados com o ritmo da saudade incandescente, ciente do que fala, seu guardador ressalta que ‘a família é sempre/ lenta desintegração de nós mesmos’. E nos apresenta, na viagem imaginária que cruza com o real, lugares que vão ficando para trás.” — Do prefácio de Cyro de Mattos, ficcionista, poeta e ensaísta, membro da Academia de Letras da Bahia e doutor honoris causa da Universidade Estadual de Santa Cruz/BA Sobre o autor: Raimundo Gadelha nasceu em Patos, no sertão paraibano. Durante sua infância, morou em diversas outras cidades interioranas do Nordeste. Em 1970, aos dezesseis anos, foi residir nos Estados Unidos, onde estudou na Oceanside High School. De volta ao Brasil, no ano seguinte, além de dar continuidade a seus estudos, passou a dedicar-se mais intensamente à poesia e também ao teatro. Por formação, é publicitário e jornalista, com especialização na Universidade Sophia, em Tóquio, Japão, no período de 1985 a 1987. Pouco depois se distanciaria inteiramente dessas profissões para retomar sua atividade de fotógrafo, clicando e expondo o resultado de suas andanças por mais de quarenta países, principalmente da Ásia e do Leste Europeu. Sempre dedicado à literatura, em 1994 abraça seu desafio maior: a fundação da Escrituras Editora, seguramente a casa editorial que mais publicou poesia no Brasil. Mesmo como editor, Gadelha não abdicou da própria produção literária. Incluindo este Museu de mim, já são vinte e dois títulos publicados nos gêneros poesia, conto, teatro, romance, fotografia e, mais recentemente, infantojuvenil. O seu romance Em algum lugar do horizonte também foi publicado na Grécia, no México e em Portugal. Do mesmo autor, leia também: Dobras do horizonte Pedro e o peixe BBB (com ilustrações de Bruno Gomes) Se toque! – A amizade é mais forte que o TOC! (com ilustrações de Bruno Gomes) Com essa eu não contava! (com ilustrações de Bruno Gomes)

Metadado adicionado por UNIVERSO DOS LIVROS em 06/06/2023

ISBN relacionados

--