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Livro Impresso

Pedagogia do axé
Saberes, lutas e resistência dos povos de terreiro



Souza, Renata (Organizador) - Renata Souza é a mulher mais votada da história da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Nascida e criada na Maré (complexo de favelas da Zona Norte do Rio), é jornalista e doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Negra e feminista, Renata atua na defesa dos direitos humanos há mais de vinte anos. Foi chefe de gabinete da vereadora Marielle Franco e, na Alerj, presidiu a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, e a Comissão Especial de Enfrentamento à Miséria e à Extrema Pobreza. Atualmente, é presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM). Publicou quatro livros: Diálogos sobre gênero, raça e classe (Selo Luiza Mahin, 2019 — dividindo a organização com Ronilso Pacheco), Ubuntu: negras utopias (Selo Luiza Mahin, 2020 — em coautoria com Muniz Sodré e Seimour Souza), Cria da favela (Boitempo, 2020) e Cabeça erguida (Rubra, 2022).; Dário, Pai (Organizador) - Pai Dário é um homem negro, babalorixá do Ilê Axé Oníṣègùn, jongueiro por tradição, coreógrafo, educador e gay. Desde cedo, Pai Dário teve o terreiro e a cultura popular como identidade. Cria da favela da Serrinha, em Madureira (RJ), fez das rodas de jongo, de samba e de diálogo com os mais velhos suas fontes de inspiração e luta. É, também, dirigente do Centro de Tradições Oníṣègùn, em Guapimirim (RJ); consultor religioso da Estação Primeira de Mangueira; responsável religioso pelo Presente de Iemanjá do Arpoador; produtor e diretor artístico da Cia. de Aruanda; fundador da Associação de Jongueiros do Estado do Rio de Janeiro; e diretor artístico do Instituto Floresta. Com seu movimento em defesa dos povos tradicionais de terreiro, criou a hashtag #senaofosseocandomblé.; Adaílton, Pai (Prefácio) - Pai Adailton é protagonista na luta contra o racismo religioso e em defesa dos povos de terreiro. É formado em Ciências Sociais e mestre em Educação pelo ProPEd/UERJ. Filho biológico e sucessor de Mãe Beata de Iemanjá, Pai Adailton é líder do Ilê Omiojuarô, casa de Candomblé fundada por sua mãe, localizada no bairro de Miguel Couto, Nova Iguaçu, Baixada Fluminense; Sinha, Equede (Colaborador) - Equede Sinha, Gersonice Azevedo Brandão, é equede de Oxóssi da Casa Branca, o Ilê Axé Iyá Nassô Oká, o terreiro mais antigo no Brasil, localizado em Salvador (BA). É presidenta do Espaço Cultural Vovó Conceição e da Associação Civil São Jorge do Engenho. Equede por vocação, é mãe, ativista social, ambientalista e escritora de memórias literárias. Em 2016, publicou o livro Equede: a mãe de todos (Barabô, 2016).; Drumond, Juliana (Colaborador) - Juliana Drumond é doutoranda em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Professora da Rede Estadual e dirigente sindical. É presidenta do PSOL em São João de Meriti (RJ) e militante da Ação Negra. Mulher de terreiro e mãe, desenvolveu práticas pedagógicas antirracistas no chão da escola, fazendo do espaço escolar um espaço de combate às opressões.; Wanda, Iyá (Colaborador) - Iyá Wanda Araújo, ialorixá responsável pelo Ylê Asè Egi Omim, terreiro de Candomblé fundado na Pedra de Guaratiba, nos anos 2000. Além de sacerdotisa do Candomblé, é jornalista e educadora social, mulher negra e militante, com olhar e vivência forjados no trabalho sociocultural com jovens e populações marginalizadas, e nas questões da negritude, das diferenças, da pobreza, do racismo, da discriminação, do abandono e da falta de identidade e de informação. Além de se dedicar à prática religiosa, sua casa é um centro cultural de tradições afro-brasileiras que, desde 2008, desenvolve projetos comunitários e socioculturais, como: Imagens de Axé, série de doze postais e exposição fotográfica com imagens que expressam o cotidiano da religião dos orixás; Encontro de Jovens de Terreiro, que promove mesas-redondas com especialistas para discutir a intolerância religiosa, a relação entre tradição e contemporaneidade e os desafios do Candomblé frente às novas tecnologias; Pitàn Dudu, uma revista eletrônica que registra e reflete aspectos da cultura de matriz africana; e Orin Dudu, projeto musical com a produção de um cd duplo com registros sonoros da tradição oral do Candomblé do Rio de Janeiro. É a idealizadora da hashtag #Soudeterreiro, com mini depoimentos sobre os aspectos positivos pertencer às religiões de matriz africana.; Theodoro, Helena (Colaborador) - Helena Theodoro é uma mulher negra, mas isso não é uma definição retilínea, como pretende o pensamento ocidental hegemônico. Ao contrário, é um dizer circular, como nos ensina a filosofia Ubuntu. Helena é doutora em Filosofia, professora do IFCS/UFRJ e presidente do conselho deliberativo do Fundo Elas. Mulher de terreiro, de tradição nagô, filha de Oyá, é referência em estudos sobre cultura negra, samba e arte. Tijucana, orgulhosamente salgueirense, é uma das principais lideranças do movimento negro. Aos 81 anos, é uma intelectual em plena erupção. Publicou muitos livros, entre eles Iansã (Pallas, 2010), Martinho da Vila: reflexos no espelho (Pallas, 2018) e Os ibejis e o carnaval (Pallas, 2021). Recebeu a Medalha Tiradentes, maior comenda do estado do Rio de Janeiro, em 2024, por iniciativa da deputada Renata Souza.

Candomblé, Umbanda, Jurema, Batuque, omoloocô, macumba, toré, ideologia do axé, terreiro, orixá, nkisi, vodun, Exu, Ogum, Oyá, Iansã, Yansã, Oxum, Xangô, Obaluaê, Omolu, axé, xirê


Sinopse

Pedagogia do axé: saberes, lutas e resistência dos povos de terreiro, organizado por Renata Souza e Pai Dário, reúne textos de grandes cientistas e diálogos com importantes lideranças afrorreligiosas, como Helena Theodoro, Juliana Drumond, Equede Sinha, Iyá Wanda e Pai Adailton.

O modo de ensinar no terreiro é o fio condutor que une todos os textos e que embasa o conceito da “pedagogia do axé”. Este livro aborda, sobretudo, a tecnologia de resistência dos povos de terreiro a partir de sua própria perspectiva. Portanto, o saber guardado e compartilhado por nossos mais velhos e nossas mais velhas é uma das ferramentas indispensáveis a ser manejada e elemento central desta obra, valorizando, assim, o poder da oralidade – essencial para os povos da diáspora.

Reafirmando nosso compromisso com um resgate ancestral, uma pedagogia antirracista e uma literatura afrorreligiosa de qualidade, a publicação de Pedagogia do axé: saberes, lutas e resistência dos povos de terreiro pretende valorizar, registrar e disseminar a força da palavra, pois é assim que se aprende no terreiro e que nosso povo de axé compartilha seus saberes.

Metadado adicionado por Editora Aruanda em 12/08/2024

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ISBN relacionados

9786587708249 (ISBN do e-book em ePUB)
9786587708232 (ISBN do audiobook)


Metadados completos:

  • 9786587708225
  • Livro Impresso
  • Pedagogia do axé
  • Saberes, lutas e resistência dos povos de terreiro
  • 1 ª edição
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  • Souza, Renata (Organizador) - Renata Souza é a mulher mais votada da história da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Nascida e criada na Maré (complexo de favelas da Zona Norte do Rio), é jornalista e doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Negra e feminista, Renata atua na defesa dos direitos humanos há mais de vinte anos. Foi chefe de gabinete da vereadora Marielle Franco e, na Alerj, presidiu a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, e a Comissão Especial de Enfrentamento à Miséria e à Extrema Pobreza. Atualmente, é presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM). Publicou quatro livros: Diálogos sobre gênero, raça e classe (Selo Luiza Mahin, 2019 — dividindo a organização com Ronilso Pacheco), Ubuntu: negras utopias (Selo Luiza Mahin, 2020 — em coautoria com Muniz Sodré e Seimour Souza), Cria da favela (Boitempo, 2020) e Cabeça erguida (Rubra, 2022).; Dário, Pai (Organizador) - Pai Dário é um homem negro, babalorixá do Ilê Axé Oníṣègùn, jongueiro por tradição, coreógrafo, educador e gay. Desde cedo, Pai Dário teve o terreiro e a cultura popular como identidade. Cria da favela da Serrinha, em Madureira (RJ), fez das rodas de jongo, de samba e de diálogo com os mais velhos suas fontes de inspiração e luta. É, também, dirigente do Centro de Tradições Oníṣègùn, em Guapimirim (RJ); consultor religioso da Estação Primeira de Mangueira; responsável religioso pelo Presente de Iemanjá do Arpoador; produtor e diretor artístico da Cia. de Aruanda; fundador da Associação de Jongueiros do Estado do Rio de Janeiro; e diretor artístico do Instituto Floresta. Com seu movimento em defesa dos povos tradicionais de terreiro, criou a hashtag #senaofosseocandomblé.; Adaílton, Pai (Prefácio) - Pai Adailton é protagonista na luta contra o racismo religioso e em defesa dos povos de terreiro. É formado em Ciências Sociais e mestre em Educação pelo ProPEd/UERJ. Filho biológico e sucessor de Mãe Beata de Iemanjá, Pai Adailton é líder do Ilê Omiojuarô, casa de Candomblé fundada por sua mãe, localizada no bairro de Miguel Couto, Nova Iguaçu, Baixada Fluminense; Sinha, Equede (Colaborador) - Equede Sinha, Gersonice Azevedo Brandão, é equede de Oxóssi da Casa Branca, o Ilê Axé Iyá Nassô Oká, o terreiro mais antigo no Brasil, localizado em Salvador (BA). É presidenta do Espaço Cultural Vovó Conceição e da Associação Civil São Jorge do Engenho. Equede por vocação, é mãe, ativista social, ambientalista e escritora de memórias literárias. Em 2016, publicou o livro Equede: a mãe de todos (Barabô, 2016).; Drumond, Juliana (Colaborador) - Juliana Drumond é doutoranda em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Professora da Rede Estadual e dirigente sindical. É presidenta do PSOL em São João de Meriti (RJ) e militante da Ação Negra. Mulher de terreiro e mãe, desenvolveu práticas pedagógicas antirracistas no chão da escola, fazendo do espaço escolar um espaço de combate às opressões.; Wanda, Iyá (Colaborador) - Iyá Wanda Araújo, ialorixá responsável pelo Ylê Asè Egi Omim, terreiro de Candomblé fundado na Pedra de Guaratiba, nos anos 2000. Além de sacerdotisa do Candomblé, é jornalista e educadora social, mulher negra e militante, com olhar e vivência forjados no trabalho sociocultural com jovens e populações marginalizadas, e nas questões da negritude, das diferenças, da pobreza, do racismo, da discriminação, do abandono e da falta de identidade e de informação. Além de se dedicar à prática religiosa, sua casa é um centro cultural de tradições afro-brasileiras que, desde 2008, desenvolve projetos comunitários e socioculturais, como: Imagens de Axé, série de doze postais e exposição fotográfica com imagens que expressam o cotidiano da religião dos orixás; Encontro de Jovens de Terreiro, que promove mesas-redondas com especialistas para discutir a intolerância religiosa, a relação entre tradição e contemporaneidade e os desafios do Candomblé frente às novas tecnologias; Pitàn Dudu, uma revista eletrônica que registra e reflete aspectos da cultura de matriz africana; e Orin Dudu, projeto musical com a produção de um cd duplo com registros sonoros da tradição oral do Candomblé do Rio de Janeiro. É a idealizadora da hashtag #Soudeterreiro, com mini depoimentos sobre os aspectos positivos pertencer às religiões de matriz africana.; Theodoro, Helena (Colaborador) - Helena Theodoro é uma mulher negra, mas isso não é uma definição retilínea, como pretende o pensamento ocidental hegemônico. Ao contrário, é um dizer circular, como nos ensina a filosofia Ubuntu. Helena é doutora em Filosofia, professora do IFCS/UFRJ e presidente do conselho deliberativo do Fundo Elas. Mulher de terreiro, de tradição nagô, filha de Oyá, é referência em estudos sobre cultura negra, samba e arte. Tijucana, orgulhosamente salgueirense, é uma das principais lideranças do movimento negro. Aos 81 anos, é uma intelectual em plena erupção. Publicou muitos livros, entre eles Iansã (Pallas, 2010), Martinho da Vila: reflexos no espelho (Pallas, 2018) e Os ibejis e o carnaval (Pallas, 2021). Recebeu a Medalha Tiradentes, maior comenda do estado do Rio de Janeiro, em 2024, por iniciativa da deputada Renata Souza.
  • Candomblé, Umbanda, Jurema, Batuque, omoloocô, macumba, toré, ideologia do axé, terreiro, orixá, nkisi, vodun, Exu, Ogum, Oyá, Iansã, Yansã, Oxum, Xangô, Obaluaê, Omolu, axé, xirê
  • Religião / Espiritismo
  • 299.6
  • Paganismo e Neopaganismo (REL117000), Espiritualidade (REL062000), Estudos Culturais e Étnicos / Americanos / Estudos Afro-Americanos e Negros (SOC001000), Estudos Culturais e Étnicos / Estudos Africanos (SOC008010), Sociologia da Religião (SOC039000), Religião, Política e Estado (POL072000), Africana (PHI047000), Religiosa (PHI022000), Espiritualismo (OCC027000)
  • Categoria -
    Grupos sociais: grupos religiosos e comunidades; Religiões afro-americanas; Religiões africanas tradicionais e crenças espirituais; Filosofia africana; Outras religiões indígenas, étnicas e populares e crenças espirituais
    Qualificador -
    Brasil; Português do Brasil; Relacionado a grupos religiosos; Relacionado ao povo afro-americano; Relacionado aos povos afrodescendentes
  • 2024
  • 08/08/2024
  • Português
  • Brasil
  • acima de 12 anos
  • Livre para todos os públicos
  • --
  • 11.8 x 16.8 x 1.17 cm
  • 0.25 kg
  • Brochura
  • 208 páginas
  • R$ 44,90
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
  • 041 (0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8 / 41 Não tributada)
  • 9786587708225
  • 9786587708225
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  • Organizado por Renata Souza e Pai Dário, esta obra reúne textos de grandes cientistas e diálogos com importantes lideranças afrorreligiosas, como Helena Theodoro, Juliana Drumond, Equede Sinha, Iyá Wanda e Pai Adailton. O modo de ensinar no terreiro é o fio condutor que une os textos, pois é assim que nosso povo de axé compartilha saberes. Este livro aborda, sobretudo, a tecnologia de resistência dos povos de terreiro a partir de sua própria perspectiva.

Metadados adicionados: 12/08/2024
Última alteração: 12/08/2024

Áreas do selo: HumanidadesReligião / Espiritismo

Selo da Editora Aruanda destinado aos livros de não-ficção. Publicamos fundamentos, doutrina, ensaios, dissertações e filosofia umbandista. Com esse selo, pretendemos ser reconhecidos como a casa dos pensadores de axé, publicando conceitos e estudos com grande apuro editorial.

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