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Livro Impresso

Perder o juízo



Harwicz, Ariana (Autor) - Ariana Harwicz nasceu em Buenos Aires, em 1977, mora no interior da França desde 2007. É autora dos romances Morra, amor, A débil mental, Precoce (que formam a chamada “trilogia da paixão”) e Degenerado, além do livro de ensaios O ruído de uma época, todos lançados no Brasil pela Instante. Tem textos publicados em importantes veículos internacionais e em antologias na Argentina, México, Espanha, Estados Unidos e Israel. Seus livros foram traduzidos para os seguintes idiomas: alemão, árabe, croata, irlandês, francês, georgiano, grego, hebraico, holandês, inglês, italiano, polonês, português, romeno, sérvio, turco e ucraniano.; Felix, Silvia Massimini (Tradutor) , Yoshikawa, Fabiana (Capista)

literatura contemporânea, relacionamentos tóxicos, violência doméstica, violência vicária, xenofobia, intolerância religiosa


Sinopse

Ninguém acredita ser capaz de praticar um crime... até o cometer.

Lisa Trejman é o exemplo perfeito do que a justiça francesa considera uma mãe ruim: é argentina, judia e imigrante e recebeu uma medida protetiva para se afastar dos filhos gêmeos após trocar agressões com o marido. Farta das breves e esporádicas visitas assistidas aos meninos, decide atear fogo à casa onde eles moram com o pai e sequestrá-los. Foge com os gêmeos num carro roubado enquanto rememora as lembranças amargas de um relacionamento fadado à ruína, vendo até onde é capaz de ir para afastar os filhos do ex-marido, mesmo que para isso seja necessário cair na clandestinidade e comprometer o bem-estar das crianças.

Em Perder o juízo, Ariana Harwicz concebe algo semelhante a um road movie no qual sua prosa afiada, cinematográfica e de sombria beleza mais uma vez destroça os clichês que cercam as noções de família, maternidade e relacionamentos. Também lança luz sobre a violência vicária, mas sobre seu tipo menos comum: quando a mãe usa os filhos para atingir o pai. Afinal, para Harwicz, qualquer pessoa está a apenas um passo de se tornar um criminoso.

Metadado adicionado por EDITORA INSTANTE em 12/09/2024

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ISBN relacionados

9786587342702 (ISBN do e-book em ePUB)


Metadados completos:

  • 9786587342719
  • Livro Impresso
  • Perder o juízo
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  • 1 ª edição
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  • Perder el juicio
  • Harwicz, Ariana (Autor) - Ariana Harwicz nasceu em Buenos Aires, em 1977, mora no interior da França desde 2007. É autora dos romances Morra, amor, A débil mental, Precoce (que formam a chamada “trilogia da paixão”) e Degenerado, além do livro de ensaios O ruído de uma época, todos lançados no Brasil pela Instante. Tem textos publicados em importantes veículos internacionais e em antologias na Argentina, México, Espanha, Estados Unidos e Israel. Seus livros foram traduzidos para os seguintes idiomas: alemão, árabe, croata, irlandês, francês, georgiano, grego, hebraico, holandês, inglês, italiano, polonês, português, romeno, sérvio, turco e ucraniano.; Felix, Silvia Massimini (Tradutor) , Yoshikawa, Fabiana (Capista)
  • literatura contemporânea, relacionamentos tóxicos, violência doméstica, violência vicária, xenofobia, intolerância religiosa
  • Literatura estrangeira
  • Ar863
  • Hispânica e Latina / Mulheres (FIC056110), Abuso / Abuso Doméstico de Parceiro (FAM001030), Hispânica e Latina / Vida Familiar (FIC056030), Literatura Mundial / Argentina (FIC085000), Vida em Família / Casamento e Divórcio (FIC045010)
  • Categoria -
    Categoria ficção
    Qualificador -
    Espanhol latino-americano; França
  • 2024
  • 16/09/2024
  • Português
  • Brasil
  • --
  • Não recomendado para menores de 16 anos
  • --
  • 13.5 x 20.5 x 0.8 cm
  • 0.2 kg
  • Brochura
  • 128 páginas
  • R$ 69,90
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
  • --
  • 9786587342719
  • 042
  • --
  • --
  • 1. Em seu novo romance, Ariana Harwicz apresenta ao leitor uma mulher que perdeu a guarda dos filhos e decide fugir com eles; uma argentina judia e imigrante que vive no interior da França. “É quase eu, mas não sou eu”, brinca a escritora, que viveu um episódio semelhante ao perder por três meses a custódia do filho mais velho. 2. A maestria de Harwicz não está apenas no enredo, mas, acima de tudo, na linguagem, na construção das frases, em uma sintaxe intricada que retrata a protagonista sem buscar a empatia do leitor. 3. A narradora conta sua história em dois tempos verbais que, por sua vez, se multiplicam: o presente, o do julgamento perdido e do sequestro dos filhos; e o pretérito perfeito, nas recordações em que revela as dificuldades para engravidar, a presença sufocante dos sogros, os detalhes de um relacionamento agressivo, exagerado e tóxico. 4. Há outras questões relevantes abordadas: o classismo da burguesia, a hipocrisia do Ocidente e a violência vicária: aquela na qual o agressor utiliza como instrumento uma terceira pessoa (os filhos, em geral) para infligir sofrimento e violência no outro cônjuge, que constitui a verdadeira vítima da agressão; aqui, porém, é a mãe que usa os filhos para atingir o pai. 5. Um livro na tradição de Sylvia Plath e Clarice Lispector: contundente e conflituoso, mas ancorado em uma beleza e um lirismo extraordinários.

Metadados adicionados: 12/09/2024
Última alteração: 16/09/2024

Áreas do selo: HumanidadesLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

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