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Livro Impresso

O próximo Brasil
um olhar a partir das estatísticas



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Sinopse

A aparente frieza dos indicadores tecnológicos oculta um denso jogo de fatores humanos que tornam a tarefa de pensar o Próximo Brasil bem mais difícil. De um lado, as estatísticas, censos, inquéritos e relatórios oficiais convencionais têm coexistido com o vantajoso conjunto de novas ferramentas da Era Digital para quantificar o mundo social com códigos binários, criptografias, programas, algoritmos e inteligência artificial, entre outros. Por outro lado, iletramento digital, fixismo histórico e inércia política são formas que dão espaço a articulações calculadas para se arquitetarem ilusões em favor de interesses privados. De fato, na revolução informacional, os dados crescem como um novo produto extremante lucrativo, e empresas privadas detêm o controle de big data deixando dúvidas sobre a precisão e a imparcialidade dos dados, colocando a democracia em perigo. Este livro analisa com maestria os jogos de interesse que historicamente cercam a governança de dados, e aponta caminhos para que o próximo Brasil possa ser decifrado melhor com as lentes do sistema estatístico nacional desde o seu surgimento no último terço do século XIX.

Metadado adicionado por Editora Ideias e Letras em 27/03/2025

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Metadados adicionados: 27/03/2025
Última alteração: 27/03/2025

Autores e Biografia

Pochmann, Marcio (Autor) - Marcio Pochmann, professor da Unicamp, preside desde 2023 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foi supervisor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (1985-1989), diretor do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho/IE/UNICAMP (1997/98 e 2007), secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Desenvolvimento/PMSP (2001-2004), e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2007-2012), da Fundação Perseu Abramo (2012-2020) e do Instituto Lula (2020-2023). Autor de mais de 70 livros sobre economia, sociedade e políticas públicas.

Sumário

Apresentação: traços do passado sobre o próximo Brasil
1. O Brasil agrário e as medições estatísticas da
Diretoria-Geral de Estatística no Segundo Reinado Imperial
(1840-1889) e na República Velha (1889-1930)
1.1 Antecedentes da DGE: a longeva demora na criação dos 32 dados estatísticos oficiais (1820-1870)
1.2 A DGE no Império (1871-1889)
1.3 A DGE na República Velha (1889-1930)
2. O Brasil urbano industrial e os dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística desde a década de 1930
2.1 Antecedentes do IBGE: as disputas em torno da Revolução de 1930 (1929-1935)
2.2 O IBGE na transição agrarista para a sociedade urbana e industrial (1936-1963)
2.3 O IBGE na consolidação da sociedade urbana e industrial (1964-1989)
2.4 O IBGE na ruína da sociedade urbana e industrial (após 1990)
3. O Brasil na transformação digital e a perspectiva do Sistema Nacional de Geociências, Estatísticas e Dados
3.1 Sistema estatístico e de dados no Brasil como um vetor estratégico do desenvolvimento para o país
3.2 Retomada da esfera pública pelo Sistema Nacional de Geociências, Estatísticas e Dados no Brasil
3.3 Revolução informacional e a quarta transformação estrutural das estatísticas oficiais no Brasil
4. Prospectivas: o ecossistema do futuro de dados na Era Digital
Posfácio: sem planejamento não há futuro, somente destino
Bibliografia



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