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Beca, canudo e protesto
Contestação e irreverência nas formaturas da Faculdade de Medicina da UFRGS de 1974 a 1990



Ferraretto, Elisa Kopplin (Autor) - Jornalista, atua na área de Comunicação em Saúde. É autora de Pery e Estelita na ribalta do espaço, que resgata a história de Pery Borges e Estelita Bell, pioneiros do radioteatro. Com o jornalista e professor Luiz Artur Ferraretto, escreveu Assessoria de imprensa: teoria e prática e Técnica de redação radiofônica. Em 2021, recebeu, da Associação Riograndense de Imprensa, o Troféu Antônio Gonzalez de Contribuição Especial à Comunicação.; Barros, Elvino (Autor) - Nefrologista, atua no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e é professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É autor, coautor ou organizador de livros técnicos de Medicina, além de uma obra de resgate histórico de sua especialidade, Fragmentos da história da Nefrologia gaúcha.

protesto estudantil, universidade, faculdade de medicina, formatura, condições de ensino


Sinopse

A formatura de 1975 teve 11 cadeiras vazias na mesa de autoridades (foto acima).
As de 1979, 1980 e 1981 foram suspensas pela Universidade, mas as turmas promoveram cerimônias por conta própria. A de 1985
quase teve a forma de uma peça teatral.
E assim por diante.

Só é possível compreender os motivos
e o impacto dos protestos nas formaturas da Faculdade de Medicina da UFRGS, durante 17 anos, remetendo-se ao contexto em que ocorreram. Por isso, esta retrospectiva histórica coloca leitores e leitoras em meio
aos acontecimentos do período.

Nas universidades, as formaturas são um rito de passagem, marcando a mudança de status de quem recebe seu diploma. Para cumprirem essa função, seguem um protocolo que estabelece elementos simbólicos obrigatórios. Por exemplo: o uso da beca e demais vestes talares, distintivas de posição e poder; as representações de diferentes papéis, por meio de paraninfos, homenageados, autoridades acadêmicas e oradores; e, ponto alto das cerimônias, o momento individual da colação de grau, quando a posse do canudo, em meio a falas rituais, converte estudantes em profissionais.
Nesse universo de simbolismos, a ausência ou modificação de qualquer elemento introduziria um novo significado, a sinalizar que algo está fora de lugar. Pois assim foi a formatura da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1974. Teve beca, teve canudo… mas não paraninfo e homenageados. Foi a forma encontrada por formandos e formandas para protestar contra as condições de ensino, prejudicadas em decorrência da implantação, pelo regime militar, da chamada reforma universitária.
O episódio não foi o único. A turma de 1975 escolheu como paraninfo o professor Sarmento Leite (foto acima), então falecido há 40 anos. A de 1978 elegeu o antigo prédio da Faculdade (fotos da capa). Acompanhando o contexto histórico de cada momento, esses protestos perduraram até 1990.

Metadado adicionado por Libretos em 14/08/2024

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Metadados completos:

  • 9786586264876
  • Livro Impresso
  • Beca, canudo e protesto
  • Contestação e irreverência nas formaturas da Faculdade de Medicina da UFRGS de 1974 a 1990
  • 1 ª edição
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  • Ferraretto, Elisa Kopplin (Autor) - Jornalista, atua na área de Comunicação em Saúde. É autora de Pery e Estelita na ribalta do espaço, que resgata a história de Pery Borges e Estelita Bell, pioneiros do radioteatro. Com o jornalista e professor Luiz Artur Ferraretto, escreveu Assessoria de imprensa: teoria e prática e Técnica de redação radiofônica. Em 2021, recebeu, da Associação Riograndense de Imprensa, o Troféu Antônio Gonzalez de Contribuição Especial à Comunicação.; Barros, Elvino (Autor) - Nefrologista, atua no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e é professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É autor, coautor ou organizador de livros técnicos de Medicina, além de uma obra de resgate histórico de sua especialidade, Fragmentos da história da Nefrologia gaúcha.
  • protesto estudantil, universidade, faculdade de medicina, formatura, condições de ensino
  • Humanidades
  • 378
  • Ativismo e Justiça Social (SOC072000)
  • Categoria -
    Ensino superior, ensino terciário
    Qualificador -
    Relacionado a interesses culturais específicos e significativos
  • 2024
  • 10/08/2024
  • Português
  • Brasil
  • acima de 12 anos
  • Não recomendado para menores de 12 anos
  • médicos, estudantes de medicina
  • 16.5 x 23.5 x 0.22 cm
  • 0.802 kg
  • Brochura
  • 352 páginas
  • R$ 120,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786586264876
  • 9786586264876
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  • Só é possível compreender os motivos e o impacto dos protestos nas formaturas da Faculdade de Medicina da UFRGS, durante 17 anos, remetendo-se ao contexto em que ocorreram. Por isso, esta retrospectiva histórica coloca leitores e leitoras em meio aos acontecimentos do período.

Metadados adicionados: 14/08/2024
Última alteração: 14/08/2024

Sumário

Apresentação

1974
Ninguém a homenagear: “O corajoso dever da honestidade”

1975-1979
Da homenagem a mortos à suspensão da formatura

1975
Paraninfo e homenageados buscados no passado

1976
Um hospital como paraninfo simbólico

1977
A maior ATM da história não abranda a crítica

1978
Um paraninfo que não anda, não sente, não pensa e não fala

1979
“Viemos do tempo do medo, mas hoje é o nosso dia”

1980-1984
Sem paraninfo e sem beca

1980
Entre o nada e o apenas simbólico, a turma rachou

1981
Uma abstração onírica como paraninfo

1982
Um paraninfo de ultimíssima hora

1983
Mais liberdade, menos formalidade

1984
Uma pompa que não combina com a realidade do país

1985-1989
A ocupação lúdica do espaço público

1985
Uma ideia inédita para a formatura acaba “bailando na curva”

1986
A informalidade e a irreverência em cena no Teatro da Ospa

1986/1
Em meio a muitas mudanças, uma turma conturbada

1986/2
“Resolvemos experimentar algo feito por nós e para nós”

1987
Reflexões sobre a Medicina, a vida e a felicidade

1987/1
A diferença entre ser médico e estar médico

1987/2
Um sonho e nove lições

1988
Entre o tradicional e o informal

1988/1
“Se existe felicidade, este é um momento feliz”

1988/2
Pouco apego às tradições e formalidades

1989
Com muitas falas, as solenidades alongam-se

1989/1
Apenas quatro votos a favor da beca

1989/2
Nem se pensa em paraninfo

1990
Tudo muda para voltar a ficar igual

1990/1
Uma formatura com tudo a que se tem direito

1990/2
O último protesto


Beca, canudo... e espetáculo

Um guia para orientar a viagem pelo tempo

Referências

Agradecimentos



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