Palavas são mudas

Farias, Fátima (Autor) - Fátima REGINA GOMES Farias Nasceu em Bagé, no Rio Grande do Sul. Profissional da área da gastronomia, escreve desde criança. Em Porto Alegre, se fortalece em coletivos literários como Sopapo Poético e Mulherio das Letras RS. Publicou os títulos Mel e dendê (2020), Santas de casa (2023), ambos pela Libretos Editora, e Um poema por dia (IEL/RS, 2022), além de participar de antologias e coletâneas. Por duas vezes, em 2022 e 2023, foi parecerista do concurso de poemas Lila Ripoll, da Assembleia Legislativa do Estado. É também compositora de sambas de raiz, como Mestre (em homenagem a seu pai, o compositor e poeta Estanislau Farias). Cria projetos dentro da comunidade Bom Jesus, zona leste da capital gaúcha, onde reside. A literatura vem abrindo muitas portas, como a participação em programas de leitura em escolas e eventos literários. Em Palavras são mudas, Fátima Farias supre a ânsia pela descoberta da palavra em seu nascedouro.

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Sinopse

“Aprecio poesia, me permite ser livre, chego ao céu sem que precise ser santa, me permite ser hoje bruxa, amanhã fada, no próximo minuto criança, no outro anciã.
Arrisco em voo direto ao céu sem asas.
Visito as profundezas com a mesma ferramenta, poesia, pensamento livre.
Posso ler lábios e olhares, prever o futuro. Resolver cálculos, revelar segredos, esquecer medos. Espalhar sorrisos e fortalecer laços.
Poesia me permite despertar a raiva contra as injustiças. Culpar o verdadeiro culpado.
Inocentar quem roubou para matar a fome que há pouco corroía o ventre do filho.
Poesia, por ser justa, sustenta e socorre.
Morro e ressuscito milhões de vezes em poesia.
Resgato em versos a intelectualidade roubada, a humanidade não citada em livros de história.
Registrar poesia significa a cura contra qualquer dor, escancarando portas para uma viagem sem volta.”

Metadado adicionado por Libretos em 10/07/2024

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