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Livro Impresso

Menino, gaiola e pássaro
poemas de Roberto Marcantonio – Obra póstuma



literatura brasileira, poemas, biografia, vacaria, chê, Ferreira Gullar, Francisco Maschall, erotismo, mulheres, infância, arcanos, morte, 1960, 1970, existencialismo


Sinopse

Poemas musicados
Deste livro, constam 129 poemas de Roberto Marcantonio; 88 selecionados por ele; 41 escolhidos por Eudoxia Machado. E ainda há mais um presente para o leitor: esse QR Code com três músicas compostas por Flávio Oliveira a partir de poemas de Roberto, também acessíveis no site www.libretos.com.br.
Bom proveito!

“As palavras vencem a morte? Sim, porque nos trazem um pensamento e um sentimento vivos, que repousam ainda por trás delas, na escolha do vocabulário, no jeito de organizar a frase, na manha da pontuação. O que aqui temos é o jeito de ser, sentir e pensar de Roberto Marcantonio, que em seus poemas dá a ver uma geração inteira, sensível para a marcha do mundo lá fora e para as fortes mudanças na alma de quem viveu os anos 1960 e 1970 como jovem. Existencialismo, amor pela vida, sincera busca pelo sentido das coisas – eis os temperos de sua poesia.”
Luís Augusto Fischer
Professor e escritor

Roberto Marcantonio
O poeta (1941-2019) nasceu em Vacaria-RS. Desde 1949, viveu com sua família em Porto Alegre. Cursou Ciências Econômicas (PUCRS) com especialização em Economia (UFRGS). Movido por diversas paixões, a poesia mobilizou a sua energia vital. Compôs poemas de forma contínua de 1965 a 2017 paralelamente à sua profissão de economista.

Eudoxia Mendes Machado
Pedagoga, 72 anos, mestre em Administração Pública pela UFRGS e funcionária pública por mais de 40 anos. Nasceu em Dom Pedrito-RS, estudou e trabalhou por outros brasis: Boa Vista-RR, Belo Horizonte-MG, Brasília-DF, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Políticas de trabalho e renda, de proteção a crianças e adolescentes foram suas atividades centrais, entretanto, a literatura e a poesia sempre alimentaram sua existência.

Os poemas de vida e arte
Há uma fonte de onde jorra a poesia – o coração do poeta – e um território inundado por versos, sentimentos, imagens e pensamentos misteriosos, confissões e assombros. É o jogo com as formas e os temas do mundo, vertidos em palavras mágicas. Com o poeta, vagamos ou galopamos rumo ao mundo em que a realidade sem sentido adquire sua melhor forma, sentida em cenas oníricas, memórias, pulsões eróticas e as visões da morte, da ausência e
das saudades, de arcanos da história e do mundo revelados
por tinta cheia de energia.
Abre-se a janela de um poema e há criança ou borboleta a brincar, a estender sobre o cotidiano uma graça dourada, que o eleva ao grau mítico, em fábulas de momentos vividos que escapam da lâmina dos pêndulos e quiçá escapem também do poder da dama de preto. O poeta é Roberto Marcantonio, editado com amor por sua companheira Eudoxia, com o design sempre inspirado de Clô Barcellos. E esta orelha do livro enleva-se ouvindo poemas com acordes de Flávio Oliveira e muitos timbres maviosos, de um versejar pleno, forte e puro em suas belas verdades, a vida da arte, que tudo supera.

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Metadados adicionados: 23/09/2022
Última alteração: 23/09/2022

Autores e Biografia

Machado, Eudoxia Mendes (Organizador)

Sumário

Selecionados
(por ele)

Saudade 1965
Canção do adeus 1973
Ao homem Che 1976
Tempo 1976
Canção para os que partiram 1977
Mistérios 1986
A dama de preto 1989
Sou rico 1991
Em Sarajevo 1993
Teu corpo 2000
O último dia 2006
O melhor 2006
Vejo-te morta
A menina e a borboleta 2008
A última hora 2011
Esquecimento 2014
Tristeza 2014
O pêndulo 2015
A cascavel 2015
Vacaria sempre 2015
Filhote 2015
A entidade que eu chamo você 2016
Líquido
Perdiz
Certezas
Oferta
Chico Buarque
Pequeno deus
Vida e arte
Dois homens
O animal que espreita
Um objeto vivo
Perfil
Da palavra
Quero a palavra
Meu escritório
A sangria da laranja
Um dia
Sem espelho
Ferida
Os poetas do silêncio
A marca do poeta
A busca da poesia
Miragem
A morte e ressurreição do amante
Delírio
Geada
Depois da chuva
O boi bebeu
Falo?
Insetos da morte
O gato
Desejo
A maior riqueza
Na linha do horizonte
A metafísica da troça
Nós não temos
A amiga
Isso
Quando eu morrer
Ansiedade
Viver
Necessidade
Certa sala com um sol e um rio
De repente
Círculo
A casa do Jacintho
A mulher que passou
Navegação
(Como é duro amar a beleza)
(Ela era uma mulher como o mar)
(José Ribamar Ferreira Gullar)
(Quebrou o som do córrego)
(A poesia foge de mim)
(Persigo a poesia)
(Eu bem queria)
(O amor é um tigre)
(Não tive terra natal)
(Embaixo da pele)
(Depois de todas as minhas lutas)
(A tanta dor que emana)
(Branca tarde)
(Foi no rebuliço do dia)
(Não interessa o que eu digo)
(É muito importante)
(Meu corpo é meu veículo pelo mundo)
(No jardim onde tudo é passado)
(Viajo ao topo)

Escolhidos
(por mim)

A festa dos amigos 1984
O rio 1986
Derrota 1989
Conheço uma moça 1989
O nome da coisa 1993
O pássaro 1994
Minha negra 1995
O cavalo de cerâmica 2001
As mulheres 2001
(Quando ataco o poema) 2001
(Muito mais fino que o ar) 2003
(O tempo perguntou pro tempo) 2003
A que vieste 2009
A palavra 2017
(Se eu tivesse mais vida) 2017
(Botei a vida (a)fora) 2017
(Um tiro voa) 2017
(O sol afoga seus raios) 2017
Comparação
Meu Porto Alegre
Noite e dia
Na vertigem da noite
A perplexidade reposta
Adoção
Ao homem no bar
Limite
Minha cidade
Receita particular
Quando
Perdição
Quadrinhas
Pressa
Autobiografia: uma ficção verdadeira
Quebrar
O trem de ferro do tempo
(Pra esta cidade)
(Tudo vale neste vale)
(Nu)
(As ruas dessa cidade conheceram-me)
(Dias virão)
(Os homens ensanguentam a lua)



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