Avaliação psicológica e lei
adoção, vitimização, separação conjugal, dano psíquico e outros temas

Couto, Eunicee Maria (Autor), Hungria, Maria Cristina Leme (Autor), Silva, Evani Zambon Marques da (Autor), Pinheiro, Solange Maria Amaral S. (Autor), Paiva, Leila de Dutra (Autor), Silva, Patrícia Regina da Matta (Autor), Miranda Jr., Hélio Cardoso de (Autor), Rovinski, Sonia Liane Reichert (Autor), Strong, Maria Isabel (Autor), Rodrigues, Maria Cláudia (Autor), Shine, Sidney (Organizador), Castro, Lidia Rosalinda Folgueira (Prefácio)

adoção, vitimização, separação conjugal, dano psíquico, avaliação psicológica, psicologia jurídica

Sinopse

A coletânea de textos, elaborados por psicólogos jurídicos, apresenta diversas práticas interdisciplinares, individuais e coletivas, construídas nos foros dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, trazendo ao público importante contribuição para o estudo da arte da psicologia jurídica brasileira.

Essa especialidade refere-se à prática e ao conhecimento psicológicos, desenvolvidos na intersecção com o Direito, em diversas áreas. Nesse livro são enfocadas as questões relacionadas sobretudo aos âmbitos de infância e juventude, aos de família e sucessões, e ao da mulher.

Busca-se trazer para discussão a especificidade da avaliação psicológica no enquadre da instituição judiciária ou forense, refletindo sobre seus efeitos sobre as decisões judiciais e as situações-problema que as ensejaram: separações judiciais; vitimização de mulheres, de crianças e de adolescentes; processos de adoção e de institucionalização da “meninice”.

Os autores tecem valiosos comentários sobre os procedimentos adotados nas situações avaliadas, compreendendo-as como expressões da realidade social que, no âmbito do Judiciário, são documentadas nos processos judiciais, guardando a complexidade dos conflitos e das rupturas nas relações interpessoais e na subjetividade.

Para eles, cabe ao psicólogo jurídico, mais que a elaboração de laudos e de relatórios na condição de perito, lidar com as pessoas, seus sentimentos, ressentimentos e expectativas trazidas em complexas teias de discurso – cujos sentidos somente a escuta e o olhar atentos e acolhedores podem decifrar.

O livro faz um convite e traz um desafio – que a prática psicológica empreendida em “segredo de justiça” seja conhecida, discutida e analisada em seus diferentes matizes: como pericial e subsidiária às decisões judiciais e como escuta singular das questões sociais, pessoais e jurídicas.

Metadado adicionado por ARTESÃ EDITORA em 16/11/2021

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