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Direito às cidades inteligentes



Direito, Cidades e direito, Direito à cidade, Estatuto da cidade, Direito urbano, Gestão urbana, Desenvolvimento nacional sustentável


Sinopse

"A ideia central da obra é o Direito à Cidade Inteligente. Tema da mais alta importância, visto ser na cidade que a vida dos cidadãos acontece. Ao longo da obra se busca responder se o direito à cidade é reconhecido no Brasil, quais as possíveis razões de sua inefetividade e se existem caminhos para a sua concretização, partindo-se da premissa de que estamos a tratar de um direito fundamental, com espeque no art. 182 da CRFB/1988, regulamentado pelo Estatuto da Cidade, Lei nº 10.275/01. Para tanto, é preciso aprimorar a gestão urbana, lutar pela eficácia social da ordem jurídico-urbanista brasileira e propugnar por um Direito à Cidade sistêmico, uno e integrado.
A obra trata, ainda, da utilização da inteligência artificial nas cidades, visto que a cidade verdadeiramente inteligente é aquela que coloca as pessoas no centro do desenvolvimento e do planejamento, que usa a tecnologia como uma ferramenta, posto que tecnologia digital não é fim, mas meio que permite transformar a infraestrutura tradicional da cidade em um ecossistema vivo e sustentável.
Assim, o direito à cidade inteligente tratado na obra, depende de uma governança responsável e ética e, ainda, da participação dos cidadãos enquanto artífices da cidade e titulares do direito. Cidadãos que pensem a cidade como valor de uso ao invés de troca, que acreditem nos valores e ideais inseridos na Carta Republicana de 1988 e no Estatuto da Cidade, enfim, de cidadãos comprometidos eticamente, responsáveis e solidários com o outro e com a cidade na qual vivem.
"

Metadado adicionado por Arraes Editores em 26/05/2021

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ISBN relacionados

9786586138894 (ISBN do e-book em ePUB)


Metadados adicionados: 26/05/2021
Última alteração: 15/03/2024
Última alteração de preço: 15/03/2024

Autores e Biografia

Carvalho, Maria Fernanda Pires de (Autor) , Cruz, Álvaro Ricardo de Souza (Prefácio)

Sumário

PREFÁCIO........................................................................................................... XI
Capítulo 1
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 1
Capítulo 2
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES SOBRE AS CIDADES
E O DIREITO...................................................................................................... 5
2.1. Conceito ........................................................................................................ 5
2.2. Breve retrospecto à guisa de enquadrar o tema...................................... 16
2.3. A cidade pela lente dos filósofos............................................................... 22
2.4. Henry Lefebvre e seu O Direito à Cidade: importância da obra........ 31
Capítulo 3
DO EMBASAMENTO NORMATIVO SOBRE O TEMA......................... 45
3.1. O Direito à Cidade no Brasil: origem e evolução ................................. 45
3.2. Arcabouço legislativo no país.................................................................... 50
3.2.1. Estatuto da Cidade............................................................................ 56
3.2.1.1. Estatuto da Cidade: ainda à espera de efetivação
19 anos depois............................................................................................... 64
3.3. Função social da cidade.............................................................................. 81
3.3.1. Função social de habitação .............................................................. 85
3.3.2. Função social de circulação ............................................................. 87
3.3.3. Função social de lazer....................................................................... 89
3.4. O Direito à Cidade como direito fundamental e instituto jurídico.. 91
3.5. O Direito à Cidade na ordem internacional.......................................... 101
Capítulo 4
O PROBLEMA DO RECONHECIMENTO JURÍDICO E SOCIAL..... 117
4.1. Os sujeitos não reconhecidos – ou quem são aqueles aos quais
Direito à Cidade é negado................................................................................. 119
4.2. Luta por reconhecimento jurídico: o agir dos atores sociais
marginalizados..................................................................................................... 126
4.3. O reconhecimento jurídico pela via jurisdicional................................. 130
4.4. Reconhecimento e distribuição: propostas emergentes para
sujeitos margeados à cidade e aDireito à Cidade .......................................... 131
Capítulo 5
DO SIMBOLISMO NORMATIVO À DIMENSÃO PRÁTICA
DA EXPERIÊNCIA ............................................................................................ 137
5.1. A inefetividade do Direito à Cidade........................................................ 137
5.2. A constitucionalização simbólica: a teoria de Marcelo Neves ............ 138
5.2.1. Confirmação de valores sociais....................................................... 141
5.2.2. Legislação-álibi.................................................................................... 144
5.2.3. Legislação como fórmula de compromisso dilatatório.............. 148
5.2.4. Da produção de efeitos pela legislação simbólica ....................... 149
5.2.5. Da cooptação do jurídico pelo político ........................................ 150
5.2.6. As consequências da constitucionalização simbólica ................. 151
5.3. Para além da constitucionalização simbólica, a colonialidade............ 153
5.4. O reconhecimento da incapacidade da lei em responder a todas
as exigências e necessidades ............................................................................... 159
5.5. Possíveis soluções para o problema de inefetividade normativa ........ 163
5.5.1. Exigibilidade judicial................................................................................ 168
5.6. Da retórica legal à materialidade da experiência dDireito à Cidade..... 179
Capítulo 6
DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL E O
DIREITO ADMINISTRATIVO FOMENTADOR APLICADOS
À GESTÃO URBANA........................................................................................ 185
6.1. A evolução do conceito de “desenvolvimento nacional sustentável” ... 185
6.2. O desenvolvimento nacional sustentável como predicado da
política de desenvolvimento urbano................................................................ 188
6.3. O direito administrativo fomentador como exercício da
função administrativa do Estado e o município como ente
federativo fundamental ...................................................................................... 191
6.4. O direito administrativo fomentador norteado pelo conceito de
desenvolvimento nacional sustentável aplicado à gestão das cidades........ 196
6.5. O desafio da gestão das cidades sustentáveis.......................................... 202
6.6. Financiamento e financialização............................................................... 206
6.6.1. Da organização político-administrativa brasileira....................... 207
6.6.2. Estrutura do financiamento municipal brasileiro....................... 210
6.6.3. O hiato entre o financiamento público municipal e a
amplitude de atribuições administrativas................................................ 213
6.6.4. O Estatuto da Cidade e as normas indutoras.
A extrafiscalidade por indução .................................................................. 216
6.6.5. A mais-valia fundiária urbana e a possibilidade de
novas receitas via sua recuperação............................................................. 218
6.6.6. A recuperação de investimentos públicos de que
tenha resultado a valorização de imóveis urbanos por
meio da devida cobrança de impostos, taxas e contribuições.............. 222
6.6.7. Instrumentos da política urbana: institutos tributários
e financeiros .................................................................................................. 223
6.6.7.1. IPTU Progressivo ............................................................................ 224
6.6.7.2. Contribuição de melhoria............................................................. 229
6.6.7.3. Incentivos e benefícios fiscais e financeiros .............................. 235
6.6.8. Dos instrumentos da política urbana que podem
auxiliar na obtenção de novas receitas..................................................... 239
6.6.8.1. Outorga Onerosa do Direito de Construir e de
Alteração de Uso........................................................................................... 240
6.6.8.2. Operação Urbana Consorciada.................................................... 248
6.7. A importância da releitura e aplicação dos instrumentos
indicados. As chances de concretização dDireito à Cidade,
incremento de recursos e gestão pública em prol do
desenvolvimento nacional sustentável............................................................. 257
Capítulo 7
INTELIGÊNCIA SOBRE AS CIDADES. UM POSSÍVEL
CAMINHO PARA RECONHECER E EFETIVAR..................................... 261
7.1. Conceito ........................................................................................................ 261
7.2. Cidades inteligentes e o risco da segregação. .......................................... 265
7.3. Da inteligência sobre as cidades ao invés da adoção da
cidade inteligente................................................................................................. 269
7.4. O desafio de fazer e refazer a cidade........................................................ 275
7.5. Políticas públicas para a cidade inteligente............................................. 278
7.6. A importância do direito na construção das cidades
inteligentes e na adequada, legítima e legal aplicação da
inteligência sobre as cidades.............................................................................. 289
7.6.1. Relatório sobre as experiências de cidades inteligentes.............. 296
7.7. Conclusões .................................................................................................... 297
CONCLUSÕES ................................................................................................... 299
REFERÊNCIAS ...................................................................................................301



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