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Sobre ética e psicanálise



BERGASSE 19, Clínica psicanalítica, Ética, FREUD, Lacan, Maria Rita Kehl, Psicanálise, Saúde mental


Sinopse

Há pelo menos duas maneiras de abordar as relações entre a psicanálise e a ética. A primeira, como uma
ética da psicanálise, no sentido de uma ética profissional, assim como se fala em ética médica, ética jornalística etc. A segunda refere-se às implicações éticas do advento da psicanálise no Ocidente, como um pensamento e uma prática questionadores dos pressupostos éticos tradicionais, que, de fato, já não se sustentavam como orientadores da ação moral nas sociedades do final do século XIX. A psicanálise não surgiu como proposta de uma “nova ética” para o mundo moderno. No entanto, a virada freudiana abalou profundamente algumas convicções a respeito das relações do homem com o Bem, exigindo que se repensassem os fundamentos éticos do laço social a partir da descoberta das determinações inconscientes da ação humana. Há uma crise ética em curso no mundo. Ela não surgiu na virada do milênio: há uma origem e uma história. Mas, hoje, ela produz sintomas sociais alarmantes, em decorrência dos quais a sociedade vem reconhecendo, explicitamente, a necessidade de encontrar respostas para eles. Em princípio, eu situaria essa crise ética em duas vertentes principais: uma diz respeito ao reconhecimento da lei, a outra, à desmoralização do código.

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Última alteração: 01/04/2024

Autores e Biografia

Kehl, Maria Rita (Autor)

Sumário

SUMÁRIO

Apresentação à segunda edição ……………………….11
Introdução: por que articular ética e psicanálise? …. 13
Duas vertentes da crise ética contemporânea………..18
As duas versões da psicanálise para os leigos ………..33

1. O homem moderno, o desamparo e o apelo a uma nova ética…………….. 45
Perda da tradição, perda da verdade……………………… 55
O sujeito dividido……………………………………………………. 65
Um sujeito desamparado na linguagem…………………. 71
No lugar da verdade, um saber que não se sabe…….. 76

2. A neurose, resposta individual à crise ética da modernidade……..81
O lugar vazio do bem supremo e o Nome do Pai……………………………89
O mal supremo, para além do princípio do prazer……………………….100

3. A virada freudiana…………………………………………………………………….. 113
O desejo se realiza no significante………………………………………………..118
“Sem a loucura, que é o homem…?”…………………………………………….. 131
A psicanálise e a microfísica do poder……………………………………….. 139

4. A ética da cura e a sublimação………………………………………………… 143
Criar um analista no analisando…………………………………………………..151
Dar nome ao que não existe ……………………………………………………….163

Conclusão: humor, poesia e erotismo…………………………………………. 177
O riso ou o ressentimento…………………………………………………………… 184
O poeta, porta-voz do conflito………………………………………………………189
O saber erótico da psicanálise……………………………………………………… 194
Referências…………………………………………………………………………………… 199
Apêndice………………………………………………………………………………………. 211
A utopia da cura em psicanálise ………………………………………………….. 213
A constituição literária do sujeito moderno ………………………………….. 225
O espetáculo como meio de subjetivação ……………………………………. 249
O sexo, a morte, a mãe e o mal…………………………………………………….. 267
A mulher e a lei ………………………………………………………………………………281



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