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Livro Impresso

Anatomia da revolta
Temporalidade e revolução



Garau, Michele (Autor) - Michele Garau é um pesquisador de Turin, Itália. O seu trabalho de investigação centra-se nas genealogias de uma política anticapitalista alheia à tradição do movimento operário e socialista, no fenômeno das revoltas urbanas e nas relações entre o pensamento pós-metafísico e a crítica revolucionária, privilegiando o conceito de “destituição”. Foi parte de grupos radicais anti-autoritários desde sempre e nutriu interesse por crítica radical desde então. Michele é um dos companheiros encarcerados durante a Operação 3 de Junho em 2014 em Turim, na Itália. O grupo autônomo do qual fazia parte focava-se na luta por moradia, contra o encarceramento e centros de detenção, condições dignas para imigrantes e refugiados. O autor militava, também, no grupo de resistência No Tav (No to the high speed train).; Gibim, Fabiana (Organizador) , Peguinelli, Alex (Organizador) , Marinho, Ligia (Organizador) , Soares, Andityas (Tradutor) - Andityas Soares de Moura Costa Matos é Doutor em Direito e Justiça pela Universidade Federal de Mnas Gerais (UFMG). Realizou estágio Pós-Doutoral em Filosofia do Direito na Universitat de Barcelona e é também Doutor em Filosofia pela Universidade de Coimbra. Atua como Professor Associado de Filosofia de Direito e discipplinas afins na Faculdade de Direito e Ciências do Estado da UFMG. Autor de Filosofia Radical e utopias da inapropriabilidade: uma aposta an-árquica na multidão (Fino Traço, 2015), e coautor, com Francis García Collado, de O vírus como filosofia/A filosofia como vírus: reflexões de emergência sobre a COVID-19 (GLAC, 2020), entre outros.

politica, revolução, História, Filosofia, sociologia, comunismo, anarquismo


Sinopse

A revolta, tal e qual pensada e vivida por aqueles que a realizam, não é nada mais do que fazer a política transitar pelo corpo. Estende a política, lhe dá vida e densidade, libera as sensações habitualmente contidas; abre e fende a política – Romain Huët

Em dias intelectualmente miseráveis como os nossos, em que à direita se repete o odioso mantra de Tatcher – “there is no alternative” – e à esquerda se aceita sem grande choque ou consternação que as esquerdas morreram, Garau demonstra, em Anatomia da revolta – temporalidade e destituição, que ser de esquerda é muito mais do que uma afiliação partidária ou certa vaga simpatia pelo que se chama, de maneira meio ridícula, de “setor progressista”.

Pertencer ao campo político da esquerda radical trata-se de uma experiência muito mais potente, uma forma-de-vida que, sendo comum e mutante, transmuta a si e ao tempo, abrindo-se para o perigo de uma existência sem fundamentos e destituinte.

É assim que os ensaios contidos neste livro, nos quais o autor debate com grandes nomes da filosofia sem qualquer servilismo – Marx, Benjamin, Blanchot, Agamben, Comitê Invisível, etc -, traçam uma rigorosa contra-história das experiências revolucionárias de ontem para apontar a necessidade de superá-las. Por mais importantes que tenham sido, não devem ser encaradas como planos objetivos a serem repetidos.

Trata-se de não lamentar a “morte da esquerda”, mas aproveitá-la para resgatar experiências bem mais radicais do que as partidárias e que sejam capazes de dialogar diretamente com as condições atuais de suposta inultrapassabilidade do capitalismo.

Anatomia da revolta – temporalidade e destituição nos apresenta um rico afresco em que compreendemos que só é possível viver um tempo da revolução quando se revoluciona o tempo e, experimentando-o em nós mesmos, nos abrimos não para o evento grandiloquente e canônico que se espera de forma quase religiosa, e sim para múltiplas, descontínuas e vitais revoltas.

Metadado adicionado por sobinfluencia edições em 08/08/2024

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Metadados completos:

  • 9786584744400
  • Livro Impresso
  • Anatomia da revolta
  • Temporalidade e revolução
  • 1 ª edição
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  • 1
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  • Garau, Michele (Autor) - Michele Garau é um pesquisador de Turin, Itália. O seu trabalho de investigação centra-se nas genealogias de uma política anticapitalista alheia à tradição do movimento operário e socialista, no fenômeno das revoltas urbanas e nas relações entre o pensamento pós-metafísico e a crítica revolucionária, privilegiando o conceito de “destituição”. Foi parte de grupos radicais anti-autoritários desde sempre e nutriu interesse por crítica radical desde então. Michele é um dos companheiros encarcerados durante a Operação 3 de Junho em 2014 em Turim, na Itália. O grupo autônomo do qual fazia parte focava-se na luta por moradia, contra o encarceramento e centros de detenção, condições dignas para imigrantes e refugiados. O autor militava, também, no grupo de resistência No Tav (No to the high speed train).; Gibim, Fabiana (Organizador) , Peguinelli, Alex (Organizador) , Marinho, Ligia (Organizador) , Soares, Andityas (Tradutor) - Andityas Soares de Moura Costa Matos é Doutor em Direito e Justiça pela Universidade Federal de Mnas Gerais (UFMG). Realizou estágio Pós-Doutoral em Filosofia do Direito na Universitat de Barcelona e é também Doutor em Filosofia pela Universidade de Coimbra. Atua como Professor Associado de Filosofia de Direito e discipplinas afins na Faculdade de Direito e Ciências do Estado da UFMG. Autor de Filosofia Radical e utopias da inapropriabilidade: uma aposta an-árquica na multidão (Fino Traço, 2015), e coautor, com Francis García Collado, de O vírus como filosofia/A filosofia como vírus: reflexões de emergência sobre a COVID-19 (GLAC, 2020), entre outros.
  • politica, revolução, História, Filosofia, sociologia, comunismo, anarquismo
  • Humanidades
  • Ciência Política / Geral (POL000000)
  • Categoria -
    Políticas e/ou debates culturais
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  • 2024
  • 01/03/2024
  • Português
  • Brasil
  • acima de 12 anos
  • Não recomendado para menores de 16 anos
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  • 13.5 x 21 x 10 cm
  • 40 kg
  • Brochura
  • 155 páginas
  • R$ 59,90
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786584744400
  • 9786584744400
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  • A revolta, tal e qual pensada e vivida por aqueles que a realizam, não é nada mais do que fazer a política transitar pelo corpo. Estende a política, lhe dá vida e densidade, libera as sensações habitualmente contidas; abre e fende a política – Romain Huët Em dias intelectualmente miseráveis como os nossos, em que à direita se repete o odioso mantra de Tatcher – “there is no alternative” – e à esquerda se aceita sem grande choque ou consternação que as esquerdas morreram, Garau demonstra, em Anatomia da revolta – temporalidade e destituição, que ser de esquerda é muito mais do que uma afiliação partidária ou certa vaga simpatia pelo que se chama, de maneira meio ridícula, de “setor progressista”. Pertencer ao campo político da esquerda radical trata-se de uma experiência muito mais potente, uma forma-de-vida que, sendo comum e mutante, transmuta a si e ao tempo, abrindo-se para o perigo de uma existência sem fundamentos e destituinte. É assim que os ensaios contidos neste livro, nos quais o autor debate com grandes nomes da filosofia sem qualquer servilismo – Marx, Benjamin, Blanchot, Agamben, Comitê Invisível, etc -, traçam uma rigorosa contra-história das experiências revolucionárias de ontem para apontar a necessidade de superá-las. Por mais importantes que tenham sido, não devem ser encaradas como planos objetivos a serem repetidos. Trata-se de não lamentar a “morte da esquerda”, mas aproveitá-la para resgatar experiências bem mais radicais do que as partidárias e que sejam capazes de dialogar diretamente com as condições atuais de suposta inultrapassabilidade do capitalismo. Anatomia da revolta – temporalidade e destituição nos apresenta um rico afresco em que compreendemos que só é possível viver um tempo da revolução quando se revoluciona o tempo e, experimentando-o em nós mesmos, nos abrimos não para o evento grandiloquente e canônico que se espera de forma quase religiosa, e sim para múltiplas, descontínuas e vitais revoltas.

Metadados adicionados: 08/08/2024
Última alteração: 08/08/2024

Áreas do selo: ArtesHumanidadesLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

A sobinfluencia é incompatível com a falsificação da potência revolucionária, o oportunismo e a imprudência da ordem burguesa. Fiel a si mesma e à revolução proletária, a arte opera na organização do novo mundo que vem. Por material revolucionário e livros incandescentes nos propomos ao abalo sísmico: encontra-se aqui o arrastão do rio e o cardume feroz, contra as margens que nos comprimem, o livro surge na eficácia da solidariedade, não renunciaremos à verdade da luta - nos propomos a habitar o limite da crise e de lá publicar o socialismo de um novo dia. Ler e caminhar podem salvar a sua vida ou te levar para a cadeia.

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