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Rostos cobertos, corações à mostra - Futebol, autonomia e luta zapatista



Zaramella, Micael (Organizador) - Micael Zaramella é mestre em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), e autor do livro “No gramado em que a luta o aguarda: antifascismo e a disputa pela democracia no Palmeiras” (Ed. Autonomia Literária, 2022). Mantém a coluna “Campo sem juiz” no site da sobinfluencia, e é o organizador de “Rostos cobertos, corações à mostra: futebol, autonomia e luta zapatista”; Peguinelli, Alex (Organizador) , Gibim, Fabiana (Organizador) , EZLN (Instituição) - Em 1994, um grupo de camponeses organizou um movimento inspirado na antiga luta empreendida pelo líder revolucionário Emiliano Zapata. O chamado Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), sob a figura do Subcomandante Marcos, formou-se inicialmente desta mobilização de camponeses indígenas. A luta do EZLN busca colocar em pauta a urgência por transformações que atingissem diretamente as populações empobrecidas do México e promovessem a reforma agrária no país. Os revolucionários declararam guerra ao governo e contra as políticas neoliberais, conservadoras e subservientes aos interesses internacionais. Desde então, resistem às investidas de diversos governos mundiais.; Correa, Rodrigo (Ilustrador) , Gil, Letícia Maria (Tradutor) , Gibim, Fabiana (Revisor) , Peguinelli, Alex (Revisor)

Luta Zapatista, futebol, autonomia, luta


Sinopse

Era uma tarde nas montanhas do Sudeste Mexicano. No pasto da comunidade, um grupo de meninos e meninas brincava com uma bola. Bem, isso poderia pensar alguém que não conhecesse essa turma.

Na verdade, era um treino rigoroso do time infantil de futebol da Defensa Zapatista. Agora mesmo estão praticando o contra-ataque, manobra que Defensa Zapatista explica assim: “Faz de conta que os malditos inimigos do time adversário estão vindo com a bola, que são maiores que a gente, que jogam melhor que a gente, que todo o público os apoia, que estão mais bem alimentados do que a gente, mais bem treinados do que a gente, que têm o uniforme mais legal e que estamos no campo deles, quer dizer, que eles são os locais. O que a gente faz?”

(Subcomandante Insurgente Galeano)

Em meados de 2005, uma singular notícia era divulgada simultaneamente por veículos políticos altermundistas e pela mídia esportiva: o clube italiano FC Internazionale, de Milão, estava se correspondendo, criando laços e enviando auxílios a indígenas do estado mexicano de Chiapas, organizados em torno do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN).

Dezenove anos depois de tal episódio – e trinta após o levante de 1° de janeiro de 1994 –, Rostos cobertos, corações à mostra: futebol, autonomia e luta zapatista é um livro que reúne a rica produção textual zapatista dedicada ao futebol.

Para além do intercâmbio com a Inter de Milão, encontramos com correspondências do Subcomandante Marcos endereçadas a Eduardo Galeano, relatos de partidas disputadas pelos zapatistas em localidades diversas, e uma profícua criação de personagens, narrativas poéticas e metáforas políticas que enredam o futebol à invenção de outros modos de existência.

Organizado pelo historiador do futebol Micael Zaramella, este é um livro que, desde as perspectivas zapatistas, nos permite oxigenar nossa imaginação política e investir na criação de outros futebóis e mundos possíveis.

Metadado adicionado por sobinfluencia edições em 08/08/2024

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Metadados completos:

  • 9786584744387
  • Livro Impresso
  • Rostos cobertos, corações à mostra - Futebol, autonomia e luta zapatista
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  • 1 ª edição
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  • 1
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  • Rostos cobertos, corações à mostra: futebol, autonomia e luta zapatista
  • Zaramella, Micael (Organizador) - Micael Zaramella é mestre em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), e autor do livro “No gramado em que a luta o aguarda: antifascismo e a disputa pela democracia no Palmeiras” (Ed. Autonomia Literária, 2022). Mantém a coluna “Campo sem juiz” no site da sobinfluencia, e é o organizador de “Rostos cobertos, corações à mostra: futebol, autonomia e luta zapatista”; Peguinelli, Alex (Organizador) , Gibim, Fabiana (Organizador) , EZLN (Instituição) - Em 1994, um grupo de camponeses organizou um movimento inspirado na antiga luta empreendida pelo líder revolucionário Emiliano Zapata. O chamado Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), sob a figura do Subcomandante Marcos, formou-se inicialmente desta mobilização de camponeses indígenas. A luta do EZLN busca colocar em pauta a urgência por transformações que atingissem diretamente as populações empobrecidas do México e promovessem a reforma agrária no país. Os revolucionários declararam guerra ao governo e contra as políticas neoliberais, conservadoras e subservientes aos interesses internacionais. Desde então, resistem às investidas de diversos governos mundiais.; Correa, Rodrigo (Ilustrador) , Gil, Letícia Maria (Tradutor) , Gibim, Fabiana (Revisor) , Peguinelli, Alex (Revisor)
  • Luta Zapatista, futebol, autonomia, luta
  • Literatura nacional
  • América Latina / América do Sul (HIS033000)
  • Categoria -
    Pesquisa histórica: documentos de origem
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  • 2024
  • 01/01/2024
  • Português
  • Brasil
  • acima de 12 anos
  • Não recomendado para menores de 16 anos
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  • 13.5 x 21 x 1 cm
  • 0.4 kg
  • Brochura
  • 192 páginas
  • R$ 62,50
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786584744387
  • 9786584744387
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  • Era uma tarde nas montanhas do Sudeste Mexicano. No pasto da comunidade, um grupo de meninos e meninas brincava com uma bola. Bem, isso poderia pensar alguém que não conhecesse essa turma. Na verdade, era um treino rigoroso do time infantil de futebol da Defensa Zapatista. Agora mesmo estão praticando o contra-ataque, manobra que Defensa Zapatista explica assim: “Faz de conta que os malditos inimigos do time adversário estão vindo com a bola, que são maiores que a gente, que jogam melhor que a gente, que todo o público os apoia, que estão mais bem alimentados do que a gente, mais bem treinados do que a gente, que têm o uniforme mais legal e que estamos no campo deles, quer dizer, que eles são os locais. O que a gente faz?” (Subcomandante Insurgente Galeano) Em meados de 2005, uma singular notícia era divulgada simultaneamente por veículos políticos altermundistas e pela mídia esportiva: o clube italiano FC Internazionale, de Milão, estava se correspondendo, criando laços e enviando auxílios a indígenas do estado mexicano de Chiapas, organizados em torno do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN). Dezenove anos depois de tal episódio – e trinta após o levante de 1° de janeiro de 1994 –, Rostos cobertos, corações à mostra: futebol, autonomia e luta zapatista é um livro que reúne a rica produção textual zapatista dedicada ao futebol. Para além do intercâmbio com a Inter de Milão, encontramos com correspondências do Subcomandante Marcos endereçadas a Eduardo Galeano, relatos de partidas disputadas pelos zapatistas em localidades diversas, e uma profícua criação de personagens, narrativas poéticas e metáforas políticas que enredam o futebol à invenção de outros modos de existência. Organizado pelo historiador do futebol Micael Zaramella, este é um livro que, desde as perspectivas zapatistas, nos permite oxigenar nossa imaginação política e investir na criação de outros futebóis e mundos possíveis.

Metadados adicionados: 08/08/2024
Última alteração: 08/08/2024

Áreas do selo: ArtesHumanidadesLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

A sobinfluencia é incompatível com a falsificação da potência revolucionária, o oportunismo e a imprudência da ordem burguesa. Fiel a si mesma e à revolução proletária, a arte opera na organização do novo mundo que vem. Por material revolucionário e livros incandescentes nos propomos ao abalo sísmico: encontra-se aqui o arrastão do rio e o cardume feroz, contra as margens que nos comprimem, o livro surge na eficácia da solidariedade, não renunciaremos à verdade da luta - nos propomos a habitar o limite da crise e de lá publicar o socialismo de um novo dia. Ler e caminhar podem salvar a sua vida ou te levar para a cadeia.

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