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Livro Impresso

Guy Debord: antimanual de leitura



Guy Debord, Espetáculo, Marxismo


Sinopse

“A consciência do desejo e o desejo da consciência são o mesmo projeto que, sob a forma negativa, quer a abolição das classes.” (S. E, § 53, p. 35)

Notas de repúdio, assinaturas digitais, milhares de corpos atrás de notebooks e smartphones sem vida aparente, separados por fios e fibras, paredes de prédios e de casas.

A realidade é um mundo à parte e tornou-se objeto da mera contemplação. De maneira paradoxal, somos tanto mais imóveis, quanto mais a especialização das imagens se movimentam ao nosso redor no mundo digital. O espetáculo nos toma a vida para demonstrar o movimento autônomo do não vivo. E quanto mais nele estamos, mais imobilizados ficamos.

Mais de cinquenta anos depois do lançamento de “A sociedade do espetáculo”, a atualidade da obra parece ter se desdobrado com a sofisticação dos meios de fornecimento da imagem.

Selfies, storys, números de seguidores e likes nos tornam escravos do ego. Somos governados pela imagem e pela nossa própria representação nas redes sociais. Pacificados por nossos próprios perfis e avatares.

Guy Debord dizia que o espetáculo é dinheiro, ou seja, sua outra face. Vivemos em uma época em que “visualizações dão dinheiro”, esse fato ficou posto em toda sua dilacerante verdade.

Há formas de desestruturar o espetáculo ou o próprio espetáculo tornou-se o real?

Em “Debord: antimanual de leitura”, Douglas Rodrigues Barros apresenta como, para o militante francês, o espetáculo tornou-se a própria forma e meio adequado de manutenção da ordem.

Numa época como a nossa, quando a presença como identidade última se torna representação digital, fílmica, como diferença irredutível, toda nossa ação parece sem princípio, é preciso encontrar meios de transformar nossa passividade frente aos dispositivos que cancelam nossa imaginação política.

A presente obra, editada pela sobinfluencia, tem como finalidade fornecer um arsenal crítico que seja capaz de levar ao questionamento e à resistência da naturalização do espetáculo como um dispositivo de controle e imobilização.

Metadado adicionado por sobinfluencia edições em 06/06/2023

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ISBN relacionados

9786584744134 (ISBN do Livro Impresso)


Metadados adicionados: 06/06/2023
Última alteração: 22/09/2023

Autores e Biografia

Barros, Douglas Rodrigues (Autor), Correa, Rodrigo (Coordenador), Gibim, Fabiana (Coordenador), Peguinelli, Alex (Coordenador), Correa, Rodrigo (Ilustrador), Carvalho, Frederico Lyra de (Prefácio), Correa, Rodrigo (Projeto gráfico), Correa, Rodrigo (Diagramador), Correa, Rodrigo (Capista), Gibim, Fabiana Vieira (Revisor)

Áreas do selo: ArtesHumanidadesLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

A sobinfluencia é incompatível com a falsificação da potência revolucionária, o oportunismo e a imprudência da ordem burguesa. Fiel a si mesma e à revolução proletária, a arte opera na organização do novo mundo que vem. Por material revolucionário e livros incandescentes nos propomos ao abalo sísmico: encontra-se aqui o arrastão do rio e o cardume feroz, contra as margens que nos comprimem, o livro surge na eficácia da solidariedade, não renunciaremos à verdade da luta - nos propomos a habitar o limite da crise e de lá publicar o socialismo de um novo dia. Ler e caminhar podem salvar a sua vida ou te levar para a cadeia.

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