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Livro Impresso

Cidade: modos de ler, usar e se apropriar
a São Paulo do graffiti



graffiti, cidade, desenha, antropologia, urbana, ler, usar, apropriar


Sinopse

Cidade: modos de ler, usar e se apropriar: a São Paulo do graffiti começa com os pés no asfalto, em meio a latas de spray, rolinhos e galões de tinta látex; em meio a uma diversidade de relações tecidas em uma cidade que exige um intenso (e extenso) deslocamento para percorrê-la. Corpos, tintas e movimentos se entrelaçam e, neste fazer, desenham nos muros ao mesmo tempo em que modificam – simbólica e esteticamente – o espaço urbano, nos devolvendo a questão: quem desenha na cidade, desenha a cidade?
Esta foi a pergunta fundadora da pesquisa que originou este livro, realizada por Gabriela Leal (conhecida por muitos por Gabs Leal), e que teve como objetivo principal investigar os usos da rua das práticas de graffiti de São Paulo e as possibilidades de cidade que emergem nesta interação. Por isso, ao mesmo tempo em que as práticas de graffiti ocupam um lugar central enquanto foco de análise e reflexões, também são tomadas como uma janela para pensar (junto) e produzir conhecimento sobre o urbano.
Gabriela Leal, a partir de um olhar atento e de uma narrativa informada pela perspectiva das práticas de graffiti, nos convida a caminhar por diversos locais da cidade de São Paulo. Leal também nos leva ao mundo da arte contemporânea, que engloba os agentes da arte urbana aqui enfocada – como galerias, ateliês, espaços culturais e exposições, nos quais circulam curadoras/es, dealers, gravuristas, montadoras/es de exposições, fotógrafas/os. Não escapa da sua análise as interfaces do mundo do grafitti com o da pixação, cujas observações revelam fronteiras porosas, com entrelaçamentos surpreendentes entre ambas as práticas. Neste percurso, a autora oferece, ainda, reflexões e descrições sobre diferentes aspectos da relação estabelecida entre os protagonistas do graffiti e agentes do Estado.
Cidade: modos de ler, usar e se apropriar é acompanhado por diversos registros visuais da autora, que complementam suas observações e reflexões. Após a leitura, ganhamos uma nova camada ao caminhar pela cidade e ao olhar para o espaço urbano.

Metadado adicionado por Editora Funilaria em 19/06/2023

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Metadados adicionados: 19/06/2023
Última alteração: 24/06/2023

Autores e Biografia

Leal, Gabriela (Autor), Frúgoli Júnior, Heitor (Prefácio), Neri, Wellington (Posfácio), Neri, Mauro (Posfácio), Campos, Ricardo (Posfácio), Leal, Gabs (Capista), alexHornest (Capista), Fobia (Capista), Albuquerque, Vivian (Revisor), Frúgoli Júnior, Heitor (Orelha), Leal, Gabs (Fotografia)

Sumário

Prefácio, por Heitor Frúgoli Junior

Introdução: uma etnografia em movimento

Parte 1: Graffiti não é grafite

Capítulo 1. Graffiti é existência

Capítulo 2. Viver da própria arte

Capítulo 3. Estado - parcerias, controle e repressão

Parte 2: os rolês

Capítulo 4. Enfrentando a cidade

Capítulo 5. Renovando o muro

Capítulo 6. Encontros de graffiti

Pontos de fuga: conhecer a cidade

Abrir brechas e agir, por Wellington Neri (Tim) & Mauro Neri (Veracidade)

Posfácio, por Ricardo Campos



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