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Palavra nenhuma



Sais, Lilian (Autor)

paternidade; coleção de poesia contemporanea; memória; ceifeira; morte; naútico; luto; Minas Gerais; Sophia de Mello Breyner Andresen; morte; Chico Alvim; mitologia grega; o que é plaquete; enterro; poesia feita por mulheres; pai e filha; plaquete circulo de poemas; 1985; Poesia brasileira; mar; Francisco Alvim; Tiradentes; ano do boi


Sinopse

“A gente só se afoga quando perde/ a calma” — a voz que recupera essas palavras, ditas num mergulho no mar há muitos anos, é a de uma poeta que acaba de perder o pai e se vê à deriva entre as memórias e sensações que lhe atravessam. Lilian Sais, em Palavra nenhuma, escreve como quem procura se reorientar dentro de si após o baque da despedida. Para lidar com a morte, ela volta ao próprio nascimento, o momento em que o pai lhe deu um nome que termina com “n de navio”. Embarcar nesse vínculo profundo com o pai é o início de uma jornada de afetos em que ela tenta reencontrar e reconstruir a memória da relação entre eles. Para se orientar, Lilian recupera os presentes que ganhou do pai e conversa com eles ou, por meio deles, com ele, Roberto. Feitos para ajudar a localizar onde estamos no tempo e no espaço — uma ampulheta, um telescópio, uma bússola, um relógio —, agora eles são os instrumentos de aproximação entre o universo perplexo do luto e aquele em que a poeta nasceu, o lugar no qual o pai ficou enquanto Lilian cresceu (aprendeu a nadar sozinha, viajar por aí, ler grego antigo) e ao qual a poeta precisa voltar para encontrá-lo — encontrar-se, no fundo. E não afundar. A vida não pode ter terminado assim: “palavra nenhuma” que cai como um grão de areia entre tantos que caem na ampulheta. Diante da atendente da funerária, para quem “não tem nada pior/ que uma unha partida”, a poeta tem que responder se o falecido deixa filhos: “eu digo sim/ eu digo eu”. E, assim, no ponto em que a história poderia terminar, ela recomeça. Esses versos que dizem tanto com tão pouco, atando as pontas da vida para manter por perto o que ama, ensinam que é preciso reencontrar esse “eu”, perdido numa “casa/ [em que] nunca falávamos/ das perdas”, sem “palavras/ ditas por inteiro”, agarrando-se a elas como tábua de salvação

Metadado adicionado por Editora Fósforo em 01/08/2024

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Metadados completos:

  • 9786584574915
  • Livro Impresso
  • Palavra nenhuma
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  • 1 ª edição
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  • Sais, Lilian (Autor)
  • paternidade; coleção de poesia contemporanea; memória; ceifeira; morte; naútico; luto; Minas Gerais; Sophia de Mello Breyner Andresen; morte; Chico Alvim; mitologia grega; o que é plaquete; enterro; poesia feita por mulheres; pai e filha; plaquete circulo de poemas; 1985; Poesia brasileira; mar; Francisco Alvim; Tiradentes; ano do boi
  • Humanidades
  • Assuntos e Temas / Morte, Luto, Perda (POE023010)
  • Categoria -
    Poesia moderna e contemporânea (aprox. 1900 em diante)
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  • 2024
  • 01/07/2024
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 13.5 x 20 x 1 cm
  • 0.08 kg
  • Brochura
  • 40 páginas
  • R$ 44,90
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786584574915
  • 9786584574915
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Metadados adicionados: 01/08/2024
Última alteração: 01/08/2024

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