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A viva



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Sinopse

Nesta série de poemas em prosa, Marcos Siscar estabelece um diálogo com a escultura Pietà Rondanini (c. 1552-64), obra inacabada do grande mestre do Renascimento italiano, Michelangelo. Os poemas incorporam a tensão presente nessa Pietà que, vista de certos ângulos, permite uma leitura dupla: afinal, quem leva quem nos braços? É ela que o acolhe ou ele que a carrega? Quem diz o quê para quem? Até onde vai o corpo de um e o de outro? Se o morto fala com a viva e a viva com o morto, como se dá a comunicação? A partir de uma leitura dessas formas que nascem do mármore, A viva encena um vaivém entre dois e caminha na direção de vozes que se alternam, se tocam, se deslocam, se confundem e buscam nomear o que está vivo e resiste, na linguagem, no diálogo, entre as brechas

Metadado adicionado por Editora Fósforo em 07/02/2025

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Metadados adicionados: 07/02/2025
Última alteração: 07/02/2025

Autores e Biografia

Siscar, Marcos (Autor) - Marcos Siscar nasceu em Borborema (SP), em 1964, e reside hoje em Campinas. Após seu primeiro livro de poemas, Não se diz (1999), seguiram-se Metade da arte (2003), O roubo do silêncio (2006), Interior via satélite (2010), Manual de flutuação para amadores (2015) e Isto não é um documentário (2019), todos finalistas ou semifinalistas dos prêmios Portugal Telecom, Jabuti e Oceanos. Publicou também o infantil Cadê uma coisa (2012) e a plaquete Duas janelas (2015), com Ana Martins Marques. Como tradutor, publicou obras de Tristan Corbière, Félix Fénéon, Jacques Roubaud, Michel Deguy e Samuel Beckett, entre outros. É professor da Unicamp e pesquisador do CNPq. Entre seus livros de ensaio, se destacam Jacques Derrida: rhétorique et philosophie (1998), Poesia e crise (2010, finalista do prêmio Jabuti) e De volta ao fim (2016, vencedor do prêmio Jabuti). Tem livros de poesia traduzidos na Argentina, Espanha e França. Poemas de sua autoria saíram em revistas e antologias na Alemanha, Argentina, Bélgica, Espanha, França, nos EUA, Hungria, Inglaterra e em Portugal. Em 2005, foi escritor residente em La Rochelle (França), com auxílio do Centre National du Livre. Data dessa época seu primeiro poema, chamado “Pietà”.

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