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Livro Impresso

Estrangeiros na própria terra
Convivência escolar e bullying na perspectiva da psicologia moral



bullying, convivência, convivência escolar, ética, psicologia moral, educação, relacionamento, políticas institucionais


Sinopse

A interação com os pares é elemento essencial para o desenvolvimento dos jovens e sobretudo, é elemento chave e procedimento eficaz para a redução dos problemas de convivência e exclusão social a que são acometidos. São os pares, agentes muito mais eficazes para promover sentido à vida juvenil, já que reconhecem e experimentam as mesmas frustrações, medos, incertezas do futuro e sobretudo, sabem da vida de seus iguais porque convivem nos mesmos lócus sociais. Contudo, esta é uma entre outras ações a serem organizadas na escola dentro de um programa cujas práticas sejam intencionais e planejadas para a promoção da não violência. A conquista de um clima relacional positivo dentro do ambiente escolar para a superação do bullying depende de um processo de estruturação de políticas institucionais que permitam os espaços de estudo por parte dos docentes e gestores, a coordenação de todos os que atuam na rede de proteção e a participação ativa e democrática de crianças e jovens na escola para que deixem de ser vistos como estrangeiros na própria terra.

Metadado adicionado por Editora Adonis em 17/04/2024

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Metadados adicionados: 17/04/2024
Última alteração: 26/04/2024
Última alteração de preço: 25/04/2024

Autores e Biografia

Tognetta, Luciene Regina Paulino (Autor) - Doutora pelo Instituto de Psicologia da USP e Universidade de Genebra, Suíça. Pós‑doutorado pela Faculdade de Psicologia da Universidade do Minho, Portugal. Professora Livre Docente do Departamento de Psicologia da Educação e do Programa de Pós‑graduação em Educação Escolar da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp. Líder do Gepem. Autora de livros de literatura infantil e literatura acadêmica. Membro brasileiro da FAI – Fundacion America por La Infancia sediada no Chile. Coordenadora da Rede de Equipes de Ajuda do Brasil.

Sumário

Prólogo  17
Introdução  23
CAPÍTULO I – O começo: a moral  31
As primeiras investigações e a escolha por uma virtude  36
Primeira pesquisa: A construção da solidariedade em ambientes escolares  36
Segunda pesquisa: A solidariedade entre crianças e adolescentes em ambientes sociomorais autoritários  43
Terceira pesquisa: A solidariedade por educadores: haveria diferenças em seus julgamentos?  45
Quarta pesquisa: As representações de si e a generosidade  47
Quinta pesquisa: Ainda sobre as representações de si: o que admiram adolescentes? Seria diferente do que admiram os adultos?  55
Sexta pesquisa: Comparando as respostas sobre o que admiram entre grupos de universitários e professores já formados  58
Última palavra  59
CAPÍTULO II – O meio: O fenômeno bullying  61
Falando em falta de perspectiva de vida...  73
Bullying como um fenômeno  79
A definição de bullying  82
As primeiras provas de que havia muito a se fazer no Brasil  85
Sétima pesquisa: De onde vem a violência na escola?  85
Oitava pesquisa: Saberiam os gestores sobre a existência de bullying em suas escolas?  88
Os estrangeiros na própria terra  91
Nona pesquisa: As características do fenômeno: os envolvidos em situações de bullying  91
Os envolvidos em situações de bullying e as frequências de intimidação  92
As características de um autor de bullying  95
As características de um alvo de bullying  98
As características de quem assiste a uma cena de bullying  100
Décima pesquisa: A percepção de adolescentes paulistas sobre as intimidações nas escolas públicas  102
Bullying e as temáticas da moral em jogo  106
Décima primeira Pesquisa: Os estudos sobre o engajamento, desengajamento moral e bullying entre adolescentes  108
As categorias de desengajamento moral × vitimização  115
Décima segunda pesquisa: Representações de si e cyberbullying  118
Décima terceira pesquisa: Representações de si, engajamento e desengajamento moral  120
Décima quarta pesquisa: Bullying e a adesão aos valores morais  125
Décima quinta pesquisa: A relação entre Bullying, empatia e pró-socialidade  128
À guisa de finalização deste capítulo  131
CAPÍTULO 3 – Ainda o meio: A escola como palco  135
Décima sexta pesquisa: Um panorama geral da violência na escola... e o que se faz para combatê-la  139
Décima sétima pesquisa: A qualidade da interação entre pares – um ambiente sociomoral cooperativo a partir da literatura infantil  147
Décima oitava pesquisa: A descrição da construção coletiva de Um Programa Antibullying em uma Rede de Ensino do interior paulista  152
Décima nona pesquisa: A construção de uma política pública de convivência e formação de professores – desafios e urgências  157
Vigésima pesquisa: A promoção da convivência ética no contexto escolar: formação continuada e teorias subjetivas de docentes em tempos de escolas sem paredes  163
Vigésima primeira pesquisa: Quando a convivência pede por cuidado: bullying e assédio moral em ambientes universitários  173
Vigésima segunda pesquisa: A percepção docente sobre suas práticas de promoção da convivência ética nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental  177
Investigações para avaliar o engajamento e o desengajamento moral docente diante do bullying  182
Vigésima terceira pesquisa: Engajamento e desengajamento moral entre professores: a validação de uma escala  184
Vigésima quarta pesquisa: Engajamento e desengajamento moral de professores: a experiência das escolas com Equipes de Ajuda  189
Vigésima quinta pesquisa: Quem educa e protege para a garantia de direitos de crianças e adolescentes: a convivência na escola e a rede de proteção  193
Vigésima sexta pesquisa: Territórios vulneráveis: os problemas de convivência na escola e a rede de proteção  198
CAPÍTULO 4 – As ideias – O protagonismo como “a menina dos olhos”  205
Vigésima sétima pesquisa: Crianças também sofrem: o sofrimento emocional em crianças durante a pandemia da Covid-19  209
Vigésima oitava pesquisa: O sofrimento emocional em adolescentes em tempos de pandemia da Covid-19  214
Vigésima nona pesquisa: A quem procuram adolescentes em situações de exclusão e solidão: a importância dos pares  219
Pesquisas da primeira fase de implementação das Equipes de Ajuda no Brasil  226
Trigésima pesquisa: A implantação das equipes de ajuda como estratégia para a superação do bullying escolar  226
Trigésima Primeira Pesquisa: Valentes contra o bullying: a implantação das equipes de ajuda, uma experiência  229
Trigésima segunda pesquisa: Respeito, justiça e solidariedade no coração de quem ajuda: valores morais e protagonismo entre alunos para combater o bullying  231
Trigésima terceira pesquisa: Quando quem ajuda já experimentou o sofrimento: a adesão aos valores morais de membros de equipes de ajuda que já foram vítimas de bullying  235
Trigésima quarta pesquisa: Quando a mão que acolhe é igual a minha: a ajuda em situações de (cyber)bullying entre adolescentes  237
Trigésima quinta pesquisa: Disciplina de Educação Parental e participação em processo de vitimização entre pares  241
Pesquisas da segunda fase de implementação das Equipes de Ajuda  244
Trigésima sexta pesquisa: O envolvimento em situações de intimidação em escolas com e sem Equipes de Ajuda: comparação entre os modelos brasileiro e espanhol  244
Trigésima sétima pesquisa: Como se sentem e são tratados os adolescentes em escolas com e sem Equipes de ajuda: comparação entre escolas brasileiras e espanholas  247
Trigésima oitava pesquisa: Cyberagressão e Pró-Socialidade Virtual entre adolescentes  252
Trigésima nona pesquisa: Não te vejo, mas posso imaginar e sentir a tua dor: quando a empatia atravessa os dispositivos digitais e alcança o coração – a cyberempatia  255
Uma palavra final  257
CONSIDERAÇÕES – O ponto final  263
Referências  271



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