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eBook

Pixinguinha no bar gouvea
tradição sociomusical de tempos antigos na cidade do Rio de Janeiro



Chorinho, Cultura, Bar, Música, Pixinguinha, Memórias


Sinopse

Esta pesquisa é inspirada e inspiradora homenagem ao gênio e oxigênio conhecido pelo apelido de Pixinguinha.
Diz Terêncio (Roma Antiga): pro captu lectoris habent sua fata libelli: “os livrinhos têm seus destinos de acordo com a compreensão do leitor”. Ele usou singular para leitor (lectoris) e plural para destino (fata) e para livros (libelli).
Este livro começou no PEN CLUBE DO BRASIL, “conectando poetas, ensaístas e narradores”, instituição nacionalmente inclusiva. O musicólogo Ricardo Cravo Albin (BA) dava posse à poeta Delasnieve Daspet (MS), e o ensaísta Leonardo Santana da Silva (RJ) entregou seu original a este romancista catarinense.
Gatos que nascem no forno não são biscoitos. Referências solares da cultura nacional vieram, vão e vêm de todos os estados da federação. Cantemos com Pixinguinha para Sua Excelência, o leitor:
Meu coração, não sei por quê/ Bate feliz quando te vê/ E os meus olhos ficam sorrindo/ E pelas ruas vão te seguindo/ Mas mesmo assim foges de mim.

DEONÍSIO DA SILVA

NO RIO DE HISTÓRIAS do Rio, há uma que encanta. É a do Bar Gouvea. A antiga Whiskeria, situada na Travessa do Ouvidor, é um lugar de memória da cidade. Numa cadeira cativa, terno impecável, chapéu panamá na cabeça e piteira longa com cigarro na ponta, um dos protagonistas mais importantes da História da Música brasileira: Alfredo da Rocha Viana Filho, o conhecido Pixinguinha, autor junto com outro conhecido músico Braguinha, do clássico “Carinhoso”. Pixinguinha ali tinha seu escritório, ou seja, comandava a turma de boêmios que ao final da tarde vinha beber aos sucessos e fracassos, alegrias e tristezas do dia. Mas não só. Ele recebia generosamente jovens músicos que vinham igualmente sorver na fonte os sons e notas do período clássico de nossas composições, nascidas nos morros e nos subúrbios da cidade. Junto com Donga e João da Bahiana, Pixinguinha encarnava o triunvirato chamado de “Velha Guarda”, mestra e inspiradora de todas as tendências musicais que se seguiram nos anos 1950 e 60.

Apoiado numa pesquisa consistente e fiel do excelente historiador que é, o delicioso livro de Leonardo Santana da Silva nos conta a história de um recanto elegante de sociabilidades masculinas, frequentado pela nata de nossos compositores, músicos e cantores, assim como todas as aventuras e acontecimentos vividos por eles. Sua narrativa desce tão macia quanto um bom whisky. E a nostalgia desses tempos bate forte como um gole de bom Johnnie Walker ou White Horse. Esse é um livro para levarmos junto ao peito enquanto percorremos com nostalgia as velhas ruas do Rio de Janeiro. Ele aquece e ilumina nossos passos. Quase nos fazendo ouvir, ao fundo, os primeiros acordes de Carinhoso.

MARY DEL PRIORE

Metadado adicionado por Editora Alta Books em 05/08/2025

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ISBN relacionados

9786561430364 (ISBN do Livro Impresso)


Metadados adicionados: 05/08/2025
Última alteração: 07/08/2025

Autores e Biografia

Silva, Leonardo Santana Da (Autor)

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