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Livro Impresso

Algibeira dos olhos



poesia


Sinopse

Este livro principiou em mim seu fascínio, pelo título. Prendeu meus olhos e minha atenção como se fora um par de ganchos macios: Algibeira dos olhos. A palavra antiga (algibeira) já me disse muito da mão que a escreveu, da mente que a pensou como repositório dos tesouros dos olhos. Poeta jovem que remete os sonhares e as visões a uma algibeira, em desuso para a maioria, forçosamente tem algo de profundo em sua visão de mundo.

Foi com essa profundidade que Tácio Pimenta me apresentou-se poeta. Nada da melosidade das “poesias” que se veem espalhadas, empapadas do gosto popular; nada de maquiagem das rimas nem métrica silábica, a impor ou justificar o poema; nada que empobreça o sonhar do poeta. Algibeira dos olhos, alinhavado, cerzido, arrematado pela linha poética de Tácio Pimenta foi configurado em sete compartimentos, cada um uma fase de sua vivência, comportando os tesouros guardados na algibeira dos olhos em trama de memória, e além: vê no outro a velhice que (ainda) não tem. E vê nos outros poetas os pontos casados (pontos de cadeia) que tem. E os nomeia, e os homenageia numa humildade terna, passaporte suficiente para o estrear e o estrelato.

Osmar Casagrande Campos

Metadado adicionado por Mórula Editorial em 23/12/2024

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Metadados adicionados: 23/12/2024
Última alteração: 23/12/2024

Autores e Biografia

Pimenta, Tácio (Autor) - é baiano de Eunápolis, mas, também, paraense de Belém, maranhense de Imperatriz e, em especial, tocantinense de Palmas, onde vive desde 2005. Jornalista de formação pela Universidade Federal do Tocantins e redator publicitário de ofício, encontrou na poesia um lugar propício para experimentar, brincar e amar as palavras sem deadline. Algibeira dos Olhos é sua publicação de estreia.

Sumário

PREFÁCIO
I
coisa de menino
elemental
anatomia
passarinheiro
calefação
caminhar
banzeiro
lajeiro
ode em combustão
II
autoficção
artigo primeiro
clima
inclinações
cordel iconoclasta
esquizofrêmito
gênese
III
eu vou pular teus muros
do ócio e seus ofícios
dança cigana
intenção
insinuosa
vasos ruins
valsinha
um bem
folia
coleópteros
memória das estrelas
IV
post 50
pequeno manual filosófico
tocantinos
beau
atrasado
agostos
bilhete
conjunção
V
reverência
um canhão de luz
gringa poem
nacaome river
sete poemas para douglas diegues
poema de sete erros
VI
deus que chora
orumaiyê
ladainha
oração I
familiar
derrocada
post-postmodernism
do poço
transa
oração II
fiandeira
VII
imprevisões
estranho entardecer
insone
víscera
teor da noite

peripécias
sair sair sair
salto



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