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Livro Impresso

Cuícas imortais
De João Mina a Boca de Ouro



Muniz Jr., J. (Autor) - J. MUNIZ JR. (Penedo-AL, 1933) é jornalista, escritor e estudioso da cultura afro-brasileira. Radicado em Santos-SP, atuou como batuqueiro, cuiqueiro, passista, mestre-sala, compositor, autor de enredos e mestre de samba. É sócio benemérito da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro (1963), e foi agraciado com a Ordem da Águia da Portela (1966), com a Ordem do Samba da Mangueira (1967) e com a Grã-cruz do Samba Imperial (1969). Recebeu também a medalha de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Santos (2008) e foi homenageado como “personalidade do samba de São Paulo” pela Assembleia Legislativa (2013). Escreveu dez livros sobre o samba, entre eles, Do batuque à Escola de Samba (1976) e Sambistas imortais (1977). É também autor dos livros O negro na história de Santos (2010) e Memórias do carnaval santista (2014).; Bicolor, Paulinho (Autor) - PAULINHO BICOLOR (Brasília-DF, 1983) iniciou sua carreira de músico profissional aos dezessete anos, tocando cavaquinho em Brasília. Em 2001 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a tocar cuíca, integrando baterias de escolas de samba, blocos de carnaval, grupos de samba e chorinho. Atualmente dedica-se exclusivamente à cuíca, realizando atividades de pesquisa, composição, teorização e ensino. É criador do blog Cuiqueiros (cuiqueiros.blogspot.com), do projeto Cuíca Expandida (cuicaexpandida.com) e do curso Cuíca Online (cuicaonline.com). Tem mestrado em música pela UFRJ, tendo a cuíca como objeto de estudo. Tem gravações com Beth Carvalho, João Martins, Ivan Milanez, Marcelo D2, entre outros. Seu apelido “Bicolor” foi dado por ninguém menos que Arlindo Cruz.

Cuíca, samba, música, carnaval


Sinopse

A cuíca, um tambor de fricção bastante usado na percussão do samba, se desenvolveu no Brasil a partir de tambores centro-africanos de Angola e do Congo. Há referências sobre instrumentos bastante parecidos, oriundos de regiões onde viviam os kimbundos, ambundos e kiocos. Entre nós, o tambor dos bantos foi chamado, além de cuíca, de fungador,
tambor-onça, angona-puíta etc. Nos primórdios do samba, as cuícas, muitas vezes construídas artesanalmente a partir de barricas e pequenos tonéis de madeira, exerciam funções ligadas à marcação do ritmo, explorando sonoridades mais graves. Aos poucos, porém, o instrumento foi se transformando, ganhando características sonoras mais agudas, batucando e repicando sonoridades peculiares em rodas, terreiros, escolas de samba e shows.

É esse instrumento marcante na história da percussão brasileira que conduz as histórias contadas neste livro por J. Muniz Jr. e Paulinho Bicolor. Os autores, com conhecimento de causa curtido no couro das rodas de samba, abordam nas páginas que seguem a trajetória de grandes nomes da história do instrumento. A partir da figura seminal de João Mina, batuqueiro do bairro carioca do Estácio de Sá, que introduziu o instrumento nas escolas de samba, temos um passeio que mistura dados biográficos, modos de tocar, inovações, contribuições e heranças deixadas por nomes como Manoel Quirino, Bide, Generoso, Ministrinho e tantos outros.

Ao relembrar as trajetórias dos grandes construtores dos modos brasileiros de tocar cuíca, os autores prestam ainda um serviço inestimável à historiografia do samba, chamando para a grande roda do tempo — pelo nome — aqueles que, a partir das gramáticas do tambor, ousaram preencher o vazio com sonoridades inusitadas.

Metadado adicionado por Mórula Editorial em 03/05/2024

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Metadados completos:

  • 9786561280198
  • Livro Impresso
  • Cuícas imortais
  • De João Mina a Boca de Ouro
  • 1 ª edição
  • Cuícas imortais
  • 1
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  • Muniz Jr., J. (Autor) - J. MUNIZ JR. (Penedo-AL, 1933) é jornalista, escritor e estudioso da cultura afro-brasileira. Radicado em Santos-SP, atuou como batuqueiro, cuiqueiro, passista, mestre-sala, compositor, autor de enredos e mestre de samba. É sócio benemérito da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro (1963), e foi agraciado com a Ordem da Águia da Portela (1966), com a Ordem do Samba da Mangueira (1967) e com a Grã-cruz do Samba Imperial (1969). Recebeu também a medalha de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Santos (2008) e foi homenageado como “personalidade do samba de São Paulo” pela Assembleia Legislativa (2013). Escreveu dez livros sobre o samba, entre eles, Do batuque à Escola de Samba (1976) e Sambistas imortais (1977). É também autor dos livros O negro na história de Santos (2010) e Memórias do carnaval santista (2014).; Bicolor, Paulinho (Autor) - PAULINHO BICOLOR (Brasília-DF, 1983) iniciou sua carreira de músico profissional aos dezessete anos, tocando cavaquinho em Brasília. Em 2001 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a tocar cuíca, integrando baterias de escolas de samba, blocos de carnaval, grupos de samba e chorinho. Atualmente dedica-se exclusivamente à cuíca, realizando atividades de pesquisa, composição, teorização e ensino. É criador do blog Cuiqueiros (cuiqueiros.blogspot.com), do projeto Cuíca Expandida (cuicaexpandida.com) e do curso Cuíca Online (cuicaonline.com). Tem mestrado em música pela UFRJ, tendo a cuíca como objeto de estudo. Tem gravações com Beth Carvalho, João Martins, Ivan Milanez, Marcelo D2, entre outros. Seu apelido “Bicolor” foi dado por ninguém menos que Arlindo Cruz.
  • Cuíca, samba, música, carnaval
  • Humanidades
  • 786.8
  • Instrumentos Musicais / Geral (MUS023000), Compositores e Músicos (MUS050000)
  • --
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  • 2024
  • 30/04/2024
  • Português
  • Brasil
  • --
  • Livre para todos os públicos
  • --
  • 14 x 21 x 1 cm
  • 0.32 kg
  • Brochura
  • 136 páginas
  • R$ 59,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786561280198
  • 0002
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Metadados adicionados: 03/05/2024
Última alteração: 03/05/2024

Sumário

SUMÁRIO
7 prefácio
A cuíca ronca entre o sagrado e o profano
Luiz Antonio Simas
9 apresentação
A cuíca como instrumento de sociabilidade
Eduardo Pontin
13 João Mina
23 Dalila
27 Manoel Quirino
33 Deovirgilio
39 Paulo Campos
47 Bide
53 Oliveira
63 Pedro Moreira
69 Chico
79 Generoso
89 Ministrinho
99 Boca de Ouro
113 posfácio
Os decantados magos do samba
J. Muniz Jr.
131 referências
133 agradecimentos



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