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eBook

Na orla do ocaso
memórias de vida e literatura



Biografias e Memórias, Ruy Espinheira, Filho, Literatura, Literatura Brasileira Contemporânea, Romance autobiográfico, Livro de memórias, Literatura Nacional, Fortuna literária


Sinopse

Este livro trata da permanência da memória, que é de todos os seres humanos e especialmente, presente nos versos de Ruy Espinheira Filho, um dos autores mais premiados e considerado pela crítica como o maior poeta lírico contemporâneo do Brasil. Quanto à memória, ele certa vez disse, em um verso, que o passado não passa. E, enquanto não passa, conserva viva a história da vida, como certas emoções que, na verdade, estarão sempre além do esquecimento…

Sim, é a permanência viva da memória, e não somente nos versos: também em suas obras de ficção, o que deu aos seus filhos, Mario e Matilde, motivo para a sugestão de um livro de memórias, inclusive devido a certas histórias de vida que ele às vezes lhes contava e conta. E então, meio hesitante, um dia iniciou a escrita destas páginas que vocês lerão.

Aqui vivas as memórias da infância, da adolescência, da juventude, da história de um homem que amadurece e vai chegando à casa dos 80 anos. Menino do interior que já começa a ler e tentar escrever… Bem, as dificuldades interioranas, depois na própria capital, Salvador, que existem para quem é nordestino que vive no Nordeste. Como, assim, realizar certos sonhos? Sim, um longo caminho de incompreensões, dificuldades — e então o início de uma luta que prossegue até hoje, mas uma luta também de realizações e alegrias no cumprimento de um destino — até essas luzes belas e comoventes do ocaso…

Porque, sim, o passado não passa.

Metadado adicionado por Editora Alta Books em 15/05/2025

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ISBN relacionados

9786560252004 (ISBN do Livro Impresso)


Metadados adicionados: 15/05/2025
Última alteração: 15/05/2025

Autores e Biografia

Espinheira Filho, Ruy (Autor) - Mário de Andrade dizia que arte se faz com carne, sangue, espírito e tumulto de amor. Assim é feita a obra literária, especialmente a poética, de Ruy Espinheira Filho, que nasceu em Salvador, Bahia, em 12 de dezembro de 1942. Seu primeiro livro individual, Heléboro, de 1974, foi definido como “poesia concentrada e de sutil expressão” por Carlos Drummond de Andrade, que, oito anos depois, classificou As sombras luminosas, que recebeu o Prêmio Nacional de Poesia Cruz e Sousa, como “concentrada e funda poesia”. …Ruy Espinheira Filho, poeta da linhagem de Carlos Drummond de Andrade, que investe no poder restaurador da palavra. (…) E tudo sem pressa, nenhuma pressa. O verso de Ruy Espinheira evita o estrondo, o ruído, o grito, a crispação e o improviso. Seu ritmo é sereno, de uma serenidade própria das águas profundas, e nos coloca num estado de coabitação com um ontem-agora, ou seja, com uma pantemporalidade — tudo que um dia existiu continuará sempre existindo. (…) Recusando a condição descartável da obra de arte, tão comum em nossos dias, a poesia de Ruy Espinheira Filho é arte que ficará. — Miguel Sanches Neto. Apresentação de Elegia de agosto e outros poemas. RJ: Bertrand Brasil, 2005. Num país como o Brasil, onde a poesia em muitos períodos, e hoje mais do que nunca, se reduz ao dogmatismo formal e ao ainda mais nefasto fetichismo da objetividade, Ruy Espinheira tem o método radicalmente pessoal de ser muitas vezes um poeta do invisível, do invisível aos olhos corporais, embora de total realidade e objetividade aos olhos do espírito — essa realidade que existe e é mesmo a única que existe — na grande tradição platônica da poesia ocidental, do Florentino que, mais que ninguém, materializou o inefável, até aos dois maiores poetas de nossa língua, Camões e Pessoa, que bem sabiam que o que cabe ao poeta é ver além dos olhos, com essa visão maior em que consiste a arte e a poesia. — Alexei Bueno. Apresentação de Poesia reunida e inéditos. RJ: Record, 1998.

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