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Kit Amin Maalouf



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Sinopse

O LABIRINTO DOS DESGARRADOS
Uma guerra devasta o coração da Europa, reacendendo os piores traumas do passado. A ameaça de um cataclismo nuclear não cessa de aumentar, precisamente quando se pensava que esse perigo havia sido afastado. Está em curso um confronto mundial que coloca o Ocidente contra a China e a Rússia.

É evidente que estamos experimentando uma grande transformação, que já afeta o nosso modo de vida e põe em xeque os próprios fundamentos da nossa civilização. Todos temos consciência disso, mas ninguém ainda contemplou essa crise com a profundidade que ela merece.

Como é que chegamos a este ponto? Neste livro, Amin Maalouf remonta às origens desse novo confronto entre o Ocidente e seus adversários, traçando a história de quatro grandes nações.

Primeiro, o Japão da Era Meiji, cuja rápida modernização fascinou toda a humanidade, especialmente os outros países asiáticos, que sonharam seguir os mesmos passos da Terra do Sol Nascente. Depois, a Rússia dos tempos soviéticos, que, durante três quartos do século XX, constituiu uma ameaça formidável para o Ocidente, com seu sistema e seus valores, antes de se desmoronar. Na sequência, aparece a China, país que, no século XXI, por meio do seu desenvolvimento econômico, do seu peso demográfico e da ideologia de seus líderes, representa o principal desafio à supremacia do Ocidente. Finalmente, destaca-se o papel dos Estados Unidos, que enfrentaram cada um dos três “desafiantes” e que, ao longo de várias guerras, se tornaram a liderança do Ocidente e a principal superpotência mundial.

No seu conjunto, essas histórias formam um grande panorama histórico, lançando uma luz sem precedentes sobre o que está em jogo nos conflitos atuais, as motivações dos protagonistas e os estranhos paradoxos do nosso tempo.

O NAUFRÁGIO DAS CIVILIZAÇÕES
Autor do best-seller As Cruzadas vistas pelos árabes revisita o século XX e demonstra, neste livro altamente oportuno, como as civilizações se lançaram à deriva e se encontram, agora, diante de um iminente naufrágio.

Os Estados Unidos, embora continuem sendo a única superpotência, estão perdendo toda a autoridade moral. A Europa, que ofereceu aos seus povos e ao resto da humanidade o projeto mais ambicioso e reconfortante do nosso tempo - a União Europeia -, está desmoronando. O mundo árabe-muçulmano mergulha numa crise profunda, agravada por um islamismo cada vez mais radical. As tensões identitárias, em grande parte fomentadas pelas ondas nacionalistas, nunca foram tão exacerbadas. Grandes nações "emergentes" ou "renascidas", como a China, a Índia e a Rússia, irrompem no palco mundial numa atmosfera nociva, na qual reina a lei do mais forte e do cada um por si. Sem falar das graves ameaças, intensificadas pela aventura ultraliberalista, que pesam sobre o planeta (devastação do meio ambiente, abismo social, pandemias) e só podem ser enfrentadas por meio da cooperação global.

Neste livro abrangente e poderoso, Maalouf atua como espectador e escritor comprometido, às vezes recontando eventos importantes dos quais foi uma das raras testemunhas oculares, destacando-se então como historiador acima da própria experiência. Por mais de meio século, o autor observou o mundo, viajando pelos seus quatro cantos. Estava em Saigon no final da Guerra do Vietnã, em Teerã durante o advento da República Islâmica do Irã, viajou com o _entourage_ que repatriou o aiatolá Khomeini após seu exílio e estava em Nova York quando as Torres Gêmeas vieram abaixo - evento após o qual o mundo não seria o mesmo.

O livro contém um posfácio especial à edição brasileira, com as últimas reflexões do autor sobre a pandemia de Covid-19.

AS CRUZADAS VISTAS PELOS ÁRABES
"Uma surpreendente imagem espelhada de eventos que são tão familiares ao Ocidente quanto os contos de fadas."
New Yorker

Julho de 1096: faz forte calor sob as muralhas de Niceia.

À sombra das figueiras, nos jardins floridos, circulam notícias inquietantes: uma tropa composta por cavaleiros, infantaria, mas também mulheres e crianças, marcha sobre Constantinopla. Diz-se que trazem às costas tiras de pano em forma de cruz. Eles afirmam que estão vindo para exterminar os muçulmanos pelo caminho até Jerusalém, e estão chegando aos milhares. Trata-se dos franj – os francos, segundo os árabes.

Eles permanecerão por dois séculos na Terra Santa, saqueando e massacrando para a glória de seu deus. Esta bárbara incursão do Ocidente no coração do mundo muçulmano marca o início de um longo período de decadência e obscurantismo. Ainda hoje é sentida, no Islã, como a pior das violações.

As cruzadas vistas pelos árabes é a história "ao contrário". De origem libanesa, Amin Maalouf escreveu um romance com base nos olhos árabes e, para isso, recorreu às obras de historiadores arabistas medievais.

Neste romance histórico, príncipes islâmicos difamados pelos cronistas ocidentais, como Noradine, Saladino e Baibars, são apresentados como heróis. Inversamente, os "cruzados" tornam-se bárbaros, ou pior ainda, "os canibais de Maarate". Como no seu romance Léon l’Africain [Leão, o Africano], Amin Maalouf propõe uma nova imagem do mundo árabe, para ver apreciada para um público mais amplo.

Com um novo prefácio do autor para esta edição.

Metadado adicionado por Grupo Autêntica em 21/08/2024

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Metadados adicionados: 21/08/2024
Última alteração: 09/09/2024

Autores e Biografia

Maalouf, Amin (Autor) - Amin Maalouf publicou romances como Léon l'Africain [Leão, o Africano], Samarcande [Samarqanda], O rochedo de Tânios (Vencedor do Prêmio Goncourt 1993) e Os desorientados; obras históricas como Origines [Origens], Un fauteuil sur la Seine [Uma poltrona sobre o Sena] e As Cruzadas vistas pelos árabes; e também ensaios como Les identités meurtrières [Identidades assassinas] ou Le dérèglement du monde [A perturbação do mundo]. Seus livros foram traduzidos para cerca de cinquenta idiomas. Ele foi eleito membro da Academia Francesa em 2011, e ocupa a cadeira que pertenceu a Claude Lévi-Strauss.; Bloch, Arnaldo (Tradutor) , Simões, Julia da Rosa (Tradutor)

Áreas do selo: AutoajudaHumanidadesLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalSaúde, esporte e lazer

O Grupo Autêntica lançou, em 2013, a Editora Vestígio. Criada para abarcar romances policiais, o objetivo é oferecer literatura policial de qualidade, com obras consagradas de autores estrangeiros e livros inspirados em clássicos do cinema. Em seu catálogo, estão presentes autores europeus referências nos gêneros de thrillers, scandi crime e suspenses históricos, como Kristina Ohlsson, Pierre Lemaitre, Massimo Carlotto, Guillaume Prévost, Leena Lehtolainen, entre outros. A Vestígio também aposta em publicações para o público juvenil, trazendo histórias de personagens icônicos da literatura policial, como Jack, o Estripador, e Sherlock Holmes, o detetive mais popular do mundo. Livros-reportagem e livros investigativos inspirados ou que inspiraram obras cinematográficas também marcam presença no catálogo da editora. Entre essas publicações, está o ganhador do Oscar de melhor filme e melhor roteiro original em 2016, Spotlight: segredos revelados, uma série de reportagens do jornal The Boston Globe que desvelou os casos de abuso sexual de crianças por padres católicos.

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