Precisa de ajuda?

+ 55 11 5420-1808
[email protected]

Livro Impresso

Apolinária



Ancestralidade, Literatura negra, Romance, Memórias, Trabalho doméstico, Migração, Nordeste, Nordestinos, Relações familiares, História familiar, Mulheres negras, Pesquisa histórica, Rio São Francisco, Abolição, Escravidão, Quando me descobri negra, Arruda e guiné, Diálogos feministas antirracistas (e nada fáceis) com as crianças, Quem limpa?, Sueli Carneiro, Conceição Evaristo, Ana Maria Gonçalves, Um defeito de cor, Carolina Maria de Jesus, Feminismo negro, Escrita de si, Autoficção, Empregada doméstica, Eliana Alves Cru


Sinopse

Como uma semente que vagou ao vento, Apolinária — ou Polu, para os íntimos — deixou para trás um marido que nunca amou em Tabocas do Brejo Velho, no interior da Bahia, às margens do rio São Francisco, e foi germinar em São Paulo, em 1946. Sozinha, se estabeleceu na periferia da capital paulista e criou dois filhos, trabalhando como servente e empregada doméstica. Viu sua árvore crescer e dar frutos às custas de força e perseverança.
Neste romance, que consolida Bianca Santana como uma das principais escritoras brasileiras em atividade, as vozes da neta Bianca e da avó Polu se alternam, conforme a primeira tece com maestria memória familiar e pesquisa histórica, a segunda explora a fina linha que une a família, o dia a dia que sobrepassa o racismo e a ascensão social por meio do trabalho. O resultado é um convite para nos aprofundarmos nas nuances da identidade negra no Brasil.
Apolinária também ilumina marcos históricos como a Lei de Terras de 1850 — que privilegiou elites em detrimento de negros libertos e indígenas — e as romarias a Bom Jesus da Lapa — nascidas como agradecimento pelo fim da escravidão em 1888 —, num diálogo com o presente que remete à necessidade urgente de reparação do passado brasileiro.
A prosa de Bianca Santana flui como o próprio rio São Francisco que a inspirou, levando o leitor a uma viagem de autoconhecimento e pertença. É a celebração de uma vida que, mesmo diante das intempéries, floresceu em dignidade e amor. Uma leitura que mergulha na memória, dá um abraço na ancestralidade e se torna um farol para as novas gerações.
Uma jornada de descoberta de uma história particular que se confunde com a de tantas famílias brasileiras.

Metadado adicionado por Editora Fósforo em 10/07/2025

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 10/07/2025
Última alteração: 10/07/2025

Autores e Biografia

Santana, Bianca (Autor) - Bianca Santana é escritora, jornalista, doutora em ciência da informação e mestra em educação pela Universidade de São Paulo (USP). Autora de Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro (Companhia das Letras, 2021), Arruda e guiné: resistência negra no Brasil contemporâneo (Fósforo, 2022), Quando me descobri negra (Fósforo, 2023), e dos infantis Diálogos feministas antirracistas (e nada fáceis) com as crianças (Camaleão, 2022) e Quem limpa? (Companhia das Letrinhas, 2

Para acessar as informações desta seção, Faça o login.