Precisa de ajuda?

+ 55 11 99384-2442
[email protected]

Livro Impresso

Lélia Gonzalez: um retrato



Carneiro, Sueli (Autor) , Carneiro, Sueli (Posfácio) , Daó, Estudio (Capista)

feminismo; movimento negro; branquitude; amefricanidade; raça; relações raciais; mulher negra; gênero; negritude; América latina; Movimento Negro Unificado; ativista; internacionalismo; feminismo negro; militância; antirracista; MNU; diáspora; democracia racial; racismo; biografia


Sinopse

Um belo e comovente retrato de uma das ativistas mais brilhantes do século XX, que inspirou gerações de mulheres negras a trilhar o caminho da liberdade e da militância. Inclui uma carta inédita de Lélia Gonzalez escrita aos 18 anos e um epílogo sobre a atualidade de seu pensamento. Cada vez mais lida, pesquisada e homenageada, Lélia Gonzalez tem se consolidado como uma referência fundamental no pensamento social brasileiro e na tradição radical negra. Diante da grandiosidade de seus feitos, é difícil não se perguntar, considerando as tantas Lélias que ficaram pelo caminho num país que lhes reservou, como dizia, a lata de lixo da sociedade brasileira: como ela conseguiu? Em Lélia Gonzalez: um retrato, Sueli Carneiro traça um perfil biográfico que parece contar a história de muitas mulheres negras no Brasil. Filha da classe trabalhadora em Belo Horizonte e com um irmão que fez sucesso como jogador no Flamengo, viabilizando sua mudança para o Rio de Janeiro, a trajetória de Lélia é ainda mais impressionante por ser trilhada num momento em que ainda não havia ações afirmativas. Não à toa, o engajamento de Lélia no movimento negro e feminista traduz um anseio por transformação social pautada na garantia de direitos à população negra, conferindo contornos coletivos e políticos a sua experiência ao narrá-la em público. Assim, esta obra é um convite para conhecer uma Lélia que, como canta Milton, é uma força que nos alerta e não tinha dúvidas de que merecia viver e amar como qualquer outra pessoa no planeta. “Por sua intelectualidade e militância, Lélia já era um nome muito respeitado quando eu a conheci no início da década de 1980 — eu candidata a vereadora, ela a deputada federal. Infelizmente não se elegeu, mas nossa dobradinha foi vitoriosa ao me pôr na Câmara de Vereadores, onde Lélia me assessorou na elaboração de agendas, projetos e ações com foco na população negra. Sempre foi uma mulher fantástica.” — Benedita da Silva “Conheci Lélia em São Paulo em 1978, quando foi lançado o MNU. Ela teve um papel decisivo na formulação do nome Movimento Negro Unificado, ao defender a adição da palavra ‘negro’, alegando que os aliados precisavam compreender a importância do protagonismo dos próprios negros.” — Helio Santos

Metadado adicionado por Companhia das Letras em 31/10/2024

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 31/10/2024
Última alteração: 31/10/2024

Para acessar as informações desta seção, Faça o login.