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Livro Impresso

Dysphoria mundi
o som do mundo desmoronando



Preciado, Paul B. (Autor) , Aguiar, Eliana (Tradutor) , Longo, Celso (Capista) , Trench, Daniel (Capista)

filosofia; tecnossexualidade; imunologia; ética; sistema patriarcal-colonial; gay; corpo; controle reprodutivo; controle social; hormônios; LGBTQIAP+; Disforia de gênero; revolução; identidade; biopolítica; capitalismo tardio; queer; intersexualidade; trans; não binário; crise; política; biopoder; sexualidade; transexualidade; autoficção; comportamento; psicanálise; neoliberalismo; filosofia; covid; disforia; contrassexualidade; feminismo; transgênero; pandemia; pornografia; regulação dos corpos


Sinopse

Em sua obra mais ambiciosa e inclassificável, Preciado articula de modo brilhante erudição, sensibilidade, inteligência, ironia e beleza. Dysphoria mundi é um diário da violenta transição planetária que vivemos hoje. Doente de covid e trancado sozinho em seu apartamento, Paul B. Preciado registra as mudanças que estão ocorrendo em todas as esferas globais — sociais, políticas, sexuais e ecológicas — num texto “transgênero” que incorpora ensaio, poesia, autoficção: uma espécie de caderno filosófico-somático do processo de transformação em curso. Para entendermos esse processo, o filósofo espanhol propõe que a noção de disforia seja pensada de maneira ampla e generalizada. “E se a ‘disforia de gênero’ não fosse um transtorno mental, mas uma inadequação política e estética de nossas formas de subjetivação em relação ao regime normativo da diferença sexual e de gênero?”, pergunta. Atravessando os limites disciplinares e seus binarismos, Preciado nos faz ouvir o som do velho mundo desmoronando e nos compele a fundar um novo regime epistemológico antes que seja tarde demais. “Esta obra monumental de Preciado é a de um bibliófilo que põe todos os seus recursos a serviço de um tempo e de um mundo hoje irreversivelmente deslocados. Mobilizando teorias da linguagem, consciência, tecnologia e imunologia para contar a história desse mundo, o livro estilhaça as estruturas binárias responsáveis pela destruição do amor e do futuro. Aqui uma canção, ali um poema: é um pensamento que transcende o gênero e os gêneros, que nos desfaz no melhor sentido da palavra. Um compromisso implacável contra as piores formas de dissolução.” — Judith Butler

Metadado adicionado por Companhia das Letras em 31/10/2024

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Metadados adicionados: 31/10/2024
Última alteração: 31/10/2024

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