Testo junkie
sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica

Preciado, Paul B. (Autor) , RIBEIRO, Maria Paula Gurgel (Tradutor) , Longo, Celso (Capista) , Trench, Daniel (Capista)

indústria farmacêutica; identidade de gênero; hormônios; transexualidade; corpo; comportamento; Farmacopornografia; biopoder; gênero; drogas; pílula anticoncepcional; pornografia; biopolítica; política; controle reprodutivo; ética; LGBTQIAP+; sexualidade; gênero; indústria do sexo; filosofia; controle social; trans; Queer; capitalismo tardio; intersexualidade; testosterona; regulação dos corpos; psicanálise; transgênero; atualidade; gay; tecnossexualidade; intoxicação; prostituição

Sinopse

Entre a crônica autobiográfica e o ensaio filosófico, Paul Preciado oferece uma obra radical e visionária sobre gênero e sexualidade no mundo contemporâneo. Entre 2007 e 2008, durante vários meses e ainda com a identidade de Beatriz Preciado, o autor se “intoxicou” por conta própria com testosterona, “reprogramando” seu corpo de feminino para masculino e assim iniciando a travessia para transformar-se em Paul B. Preciado. Mergulhado nesse “experimento político que durou 236 dias e noites”, o filósofo espanhol registra as mudanças físicas e psicológicas que vivenciou, como o engrossamento da voz e o crescimento excessivo de pelos, além de um aumento perceptível no desejo sexual e na agressividade. Usando essa experiência como ponto de partida para desconstruir e questionar as diferenças de gênero como as entendemos hoje, Preciado argumenta que a classificação de gênero masculino-feminino nada mais é do que uma construção sociopolítica imposta com base no reconhecimento social, pois a identidade sexual é uma condição fluida e não estagnada.

Metadado adicionado por Companhia das Letras em 31/10/2024

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