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Livro Impresso

Dispositivo de racialidade
a construção do outro como não ser como fundamento do ser



Carneiro, Sueli (Autor) , Frateschi, Yara (Posfácio) , Randow, Elisa Von (Capista)

sujeito hegemônico; racismo; subordinação racial; branquitude; discriminação racial; mito da democracia racial; sexismo; epistemicídio; Charles Mills; filosofia política; hierarquia; antirracismo; resistência; industrialização; contrato racial; contrato social; biopoder; raça; classe; Michel Foucault; movimento negro; negritude; feminismo negro; ativismo; economia; história do Brasil; sociologia; lugar de negro; Ciências sociais; militância; educação; dispositivo de sexualidade; relações raciais


Sinopse

Neste que é um dos livros de filosofia política mais relevantes escritos no Brasil, Sueli Carneiro oferece uma interpretação contundente do racismo e uma defesa de seu enfrentamento sempre pelo coletivo, onde o cuidado de si e o cuidado do outro se fundem na busca da emancipação. Quase duas décadas após ter sido defendida na Faculdade de Educação da USP, a tese de doutorado de Sueli Carneiro chega na forma de livro com grande atualidade. Nele, a autora aplica os conceitos de dispositivo e de biopoder de Michel Foucault ao domínio das relações raciais, forjando o que chama de dispositivo de racialidade — que produz uma dualidade entre positivo e negativo, tendo na cor da pele o fator de identificação do normal, representado pela brancura. Especulando com Foucault e amparada na teoria do contrato racial do afro-jamaicano Charles Mills, ela demonstra como este dispositivo se constitui em um contrato que não é firmado entre todos, e sim entre brancos, e funda-se na cumplicidade em relação à subordinação social e na eliminação de pessoas negras. Ele também se efetiva pelo epistemicídio, cujo objetivo é inferiorizar o negro intelectualmente e anulá-lo como sujeito de conhecimento. Contudo, todo dispositivo de poder produz a sua própria resistência, e é nesse contexto que a filósofa traz à obra a voz de quatro insurgentes. Seus testemunhos revelam que é da força da autoestima, da conquista da memória e da ação conjunta que se extrai a seiva da resistência.

Metadado adicionado por Companhia das Letras em 31/10/2024

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Metadados adicionados: 31/10/2024
Última alteração: 31/10/2024

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