Precisa de ajuda?

+ 55 11 5420-1808
contato@bookinfo.com.br

Livro Impresso

Joana Evangelista



Vange Leonel, Joana Evangelista, Peça teatral, Cilmara Bedaque, Teatro feminista, feminista, cantora, Luta feminista, aborto, feminismo, lésbica, luta lésbica


Sinopse

Escrita por Vange Leonel em 2006, Joana Evangelista é uma peça teatral poderosa e visionária que mergulha nos abismos da fé, da sexualidade, da maternidade e da repressão. Inspirando-se livremente na figura histórica de Joana d’Arc e transpondo-a para o Brasil contemporâneo, Vange dá corpo a uma nova Joana — médica, lésbica, transmasculina, abortista convicta e guiada pelas vozes de Santa Catarina de Alexandria e do Arcanjo Miguel.

Encenada pelo grupo Os Satyros, mas até hoje inédita em livro, a peça finalmente chega ao leitor graças à Alameda Editorial, revelando uma dramaturgia rara, híbrida e insubmissa. Entre a cela e o consultório, entre o delírio místico e a denúncia política, Joana Evangelista confronta o patriarcado, o sistema judiciário e a moral sexual com a lâmina de uma escrita afiada, feminista e herética. Neste palco de grades móveis e úteros insurgentes, Vange Leonel entrega uma heroína dois-em-um — mártir e santa, pecadora e médica, lésbica e transgressora — cuja dor e desejo anunciam um novo evangelho para os tempos sombrios.

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 09/10/2025

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 09/10/2025
Última alteração: 23/10/2025
Última alteração de preço: 16/10/2025

Autores e Biografia

Leonel, Vange (Autor) - Vange Leonel (1963–2014) foi cantora, compositora, escritora, dramaturga, poeta e militante feminista e lésbica. Ficou conhecida nacionalmente como vocalista da banda Nau e, depois, como autora do hit “Noite Preta”. Ao longo da vida, construiu uma obra múltipla e engajada, que inclui colunas na imprensa, contos, romances, ensaios, canções e peças de teatro. Em todas as suas criações, Vange desafiou as normas de gênero, denunciou as violências contra corpos dissidentes e reivindicou liberdade sexual, política e estética como formas de existência e resistência.; Bedaque, Cilmara (Organizador)

Sumário

PERSONAGENS

Joana Evangelista: 38 anos, médica especializada em ginecologia e obstetrícia.
Carlos Darwin: 50 e poucos anos, o novo chefe de polícia da delegacia.
Carcereiro: entre 20 e 40 anos, policial encarregado da carceragem.
Advogado: 40 e poucos anos, advogado de Joana Evangelista.
Catarina: Uma moça jovem, alegre, piedosa e bonita. Amiga de Joana.
Mulher: Uma jovem que foi à clínica fazer um aborto.

ÉPOCA
Atual.

LUGAR
Primeira cena: sala de cirurgia em uma clínica de aborto.

Demais cenas: no interior de uma delegacia de polícia em São Paulo, Brasil, a ação ocorre entre uma cela e uma sala de inquérito. Na sala de inquérito há uma mesa e duas cadeiras. Na cela, apenas uma cama de armar, um colchonete e um travesseiro, cobertos por um lençol branco. O interior da cela, porém, é um espaço que ora se amplia, ora encolhe.
A grade, móvel, delimita o espaço interno da cela: ele muda conforme a cena e a impressão de claustrofobia que se quer causar. Não há indicações no texto sobre os momentos em que o ângulo da grade deve ser amplo ou agudo. Cabe ao diretor e atores estabelecer os momentos em que a cela torna-se mais ou menos claustrofóbica.



Para acessar as informações desta seção, Faça o login.