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Cinema brasileiro: eu e ele, Gustavo Dahl
Artigos, Cartas, Discursos, Ensaios, Entrevistas, Propostas



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Sinopse

“Verdadeiro profissional da profissão... um dos primeiros a teorizar a importância cultural da conquista do mercado cinematográfico brasileiro pela produção nacional”, ressalta o Dictionnaire du Cinéma Larousse sobre o bravo guerreiro Gustavo Dahl. A presente antologia de seus textos, fruto da combinação mais equilibrada do pensador, do cineasta, do político e até mesmo do técnico de montagem, é de rara oportunidade para as atuais e futuras gerações. Para ele, assim como para seu mestre Paulo Emílio Salles Gomes, “o cinema brasileiro não é um reflexo da realidade, mas uma tentativa de explicá-la, um campo de batalha onde as ideias se confrontam, onde as contradições da sociedade se revelam.” O cinema deve ser um meio de preservar e construir a identidade do Brasil, por isso tanto se batia pela preservação do acervo histórico cinematográfico. Quando impoliticamente o impediram de completar a obra que iniciara, ao tirar o cinema brasileiro do atoleiro, liderando o movimento que levou à criação da Ancine, aceitou dirigir o Centro Técnico Audiovisual do MinC, o qual, por sinal, salvou da derrocada. Seu texto límpido e instigante, pleno de humor e ironia, é um convite à reflexão e a ação, cultural e política.

Jom Tob Azulay, cineasta e superintendente de Assuntos Estratégicos da Ancine na gestão Gustavo Dahl

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Última alteração: 03/07/2025

Autores e Biografia

Dahl, Gustavo (Autor) - Gustavo Dahl (1938–2011) foi cineasta, crítico e gestor do audiovisual. Intelectual do cinema novo, pensava o cinema como projeto coletivo e instrumento de transformação social. Dirigiu O bravo guerreiro (1968) e Uirá, um índio em busca de Deus (1973). Foi superintendente da Embrafilme e Presidente da Ancine, implementando políticas inovadoras para o cinema brasileiro. ; Leite, Tania (Organizador) - Tania Leite é doutoranda e mestre em História Social da Arte pela PUC--Rio, com pesquisa sobre Gustavo Dahl. É pesquisadora CAPES, foi Chefe de Gabinete na Ancine e na SAv-MinC, Coordenadora Executiva da Escola de Cinema Darcy Ribeiro e Assessora Especial na TV Brasil. Atua na interface entre cinema, políticas públicas e preservação audiovisual.; Flaksman, Alberto (Organizador) - Alberto Flaksman é economista com pós-graduação no Collège des Sciences Sociales et Economiques (Paris). Produtor, roteirista e diretor de cinema, foi Superintendente na Embrafilme e na Ancine, Diretor da Videofilmes e professor na FGV e Casa do Saber. Atua na formação e no planejamento estratégico do setor audiovisual.

Sumário

Apresentação, por Tania Leite II

Cinema novo: primeiros passos
1. A nouvelle vague 19
2. Coisas nossas 25
3. Carta de Gustavo Dahl para Jean-Claude Bernardet, Roma, 29 de agosto de 1961 35
4. Algo de novo entre nós 47
5. Carta de Gustavo Dahl para Glauber Rocha, Roma, outubro de 1961 53
6. A solução única 62
7. Carta de Gustavo Dahl para Glauber Rocha, Paris, junho de 1963 68
8. Carta de Gustavo Dahl para Glauber Rocha, Paris, 10 de outubro de 1963 84
9. Carta de Gustavo Dahl para Paulo Emilio Sales Gomes, Paris, 5 de janeiro de 1964 95
10. Carta de Gustavo Dahl para Glauber Rocha, Rio de Janeiro, 6 de abril de 1964 99
11. Cinema novo e estruturas econômicas tradicionais 103
12. Cinema novo e seu público 117
13. Cinema em dois planos 130
14. Uma reinvenção do cinema? 134
15. Entrevista de Gustavo Dahl a Sheila Schvarzman 142

Embrafilme: gestão e desafios
16. O importante é conquistar terreno ao filme estrangeiro 165
17. Alô, alô carnaval (I) - banana da terra vale ouro! 178
18. Alô, alô carnaval (conclusão) - ingênuo, mas não otário 181
19. Censura e cultura 184
20. Mercado é cultura 187
21. Patrulhando as patrulhas – entrevista à revista Veja 191
22. Cinema brasileiro: uma prioridade? 200
23. Deus e o diabo na Terra em transe 207
24. Abre as asas sobre nós – entrevista ao Canal Brasil 216

Ancine: regulando o mercado
25. Carta de Gustavo Dahl ao ministro Francisco Weffort, Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1997 231
26. Proposta para a criação da secretaria nacional de política audiovisual, 1998 235
27. Filme de ficção 241
28. O “xis” do cinema 244
29. Cinema brasileiro: e agora? 247
30. Uma situação imperial 249
31. Sinuca de bico 252
32. A repolitização do cinema brasileiro 255
33. Apresentação do pré-projeto de planejamento estratégico da indústria cinematográfica, 2001 265
34. Pré-projeto do GEDIC - Grupo executivo de desenvolvimento da indústria do cinema, 2001 369
35. Discurso na solenidade de criação da Ancine, 2001 306
36. Arte e indústria 311
37. A questão da cota de tela 316
38. Construindo a Ancine 321
39. Discurso na cerimônia de posse de Manoel Rangel como diretor-presidente da Ancine, 2007 338
40. Biáfora - o fenômeno 345
41. Testemunha ocular 352

Posfácio, por Alberto Flaksman 361

Índice onomástico 373
Índice de filmes citados 395



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