Precisa de ajuda?

+ 55 11 99384-2442
[email protected]

Livro Impresso

Arquiteturas políticas
projeto, trabalho e habitação popular em São Paulo



Bortoluci, josé henrique bortoluci, arquitetura política, urbanismo, trabalho, habitação popular, são paulo, projeto urbano, política habitacional, século xx, teoria política, movimentos sociais, guarulhos, cecap, esquerda, políticas de concreto, ciências sociais, friedrich engels, Regiões periféricas, arquitetos, moradia de baixa renda, déficit habitacional, anos 70, industrialização da construção civil, fgv, sociologia, história social, antropologia, semiótica


Sinopse

Como o ambiente construído se torna político? E de que maneira a habitação popular, como problema de desenho, construção e ocupação do espaço, participa da constituição dessa coletividade política e social denominada “povo”? Este livro mobiliza contribuições da Sociologia da Cultura, História da Arquitetura, Antropologia Semiótica e Estudos Urbanos Críticos para encaminhamentos analíticos sobre essas questões a partir da análise da política da produção da habitação popular em São Paulo ao longo da segunda metade do século XX.

----------------------------------------------------------------

Entre as décadas de 1950 e 1990, São Paulo cresceu de maneira vertiginosa, com uma notável expansão de suas regiões periféricas. Essa radical transformação da cidade apresentou uma série de dilemas para arquitetos e urbanistas: como profissionais de arquitetura poderiam estabelecer conexões com a maioria da população, frequentemente carente de condições básicas de vida, incluindo moradia e infraestrutura urbana? Como a prática de arquitetura poderia manter uma atitude crítica em relação à realidade num contexto de escassez de recursos econômicos e técnicos?

Este livro mostra como arquitetos progressistas e diversos outros atores envolvidos na produção do ambiente construído formularam dois programas principais para a moradia de baixa renda durante aquelas décadas em São Paulo: um primeiro centrado na busca pela racionalização e industrialização da construção civil e focado em atacar o déficit habitacional, e um segundo programa, formulado após o final dos anos 70, centrado na participação dos futuros moradores nas práticas de projeto e construção. Cada um desses programas dependeu e ajudou a produzir certas “imagens do povo”: um “povo ainda por vir” ou um “povo em movimento”, que o arquiteto ajudaria a constituir por meio da constituição do espaço construído urbano.

--------------------------------------------------------------

Sobre o Autor: José Henrique Bortoluci é professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), doutor em Sociologia pela Universidade de Michigan (bolsista Capes-Fulbright) e mestre em História Social e Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo.

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 08/12/2023

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 08/12/2023
Última alteração: 08/12/2023

Autores e Biografia

Bortoluci, José Henrique (Autor)

Sumário

SUMÁRIO
1. Introdução, 11
São Paulo, cidade e povo em construção

2. Entre sentidos e coisas, 23
Uma teoria política do ambiente construído

3. O desenho e a política, 71
O campo da arquitetura em São Paulo (1950 – 1970)

4. O brutalismo e o povo, 109
Articulações espaciais de um repertório político de esquerda

5. Políticas do concreto, 147
Uma biografia da Cecap Guarulhos

6. Canteiro de obras, trabalho e a articulação de um novo programa (1970–1980), 195

7. Quando arquitetos e movimentos sociais se encontram (1980-1990), 245

8. Considerações finais, 291

Bibliografia, 297



Para acessar as informações desta seção, Faça o login.