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Cuidado, leitor: Álvares de Azevedo pela crítica contemporânea



Álvares de Azevedo, 1831, 1852, crítica, interpretação, romantismo, Brasil, literatura brasileira romantismo, romantismo brasil, ultrarromantismo, álvares de azevedo crítica, história do romantismo no brasil, história da literatura brasileira


Sinopse

Nascido em São Paulo em 1831, Álvares de Azevedo foi criado no Rio de Janeiro. Foi estudante de direito, poeta, crítico em formação. O interesse por este autor se atualiza nos capítulos deste livro, que examinam algumas das facetas da obra do autor, nos dando um panorama que revitaliza, ao mesmo tempo, os estudos sobre o Romantismo brasileiro.

O lugar de Álvares de Azevedo na literatura brasileira é bastante interessante, já que ele faz parte do cânone de nosso Romantismo, sem dúvida, mas, ao mesmo tempo, está ali colocado como um romântico antinacionalista, invertendo a imagem mais comumente vendida do movimento romântico entre nós ao qual não se pode negar o uso político recorrente das cores do país, na expressão de Machado de Assis.

Sua faceta ultrarromântica se liga, claro, ao byronismo sombrio, ao satanismo e à morbidez: o gosto pela noite, pela escuridão literal e metafórica, a transgressão como norma de comportamento, tudo isso concorre para dar a Álvares de Azevedo o primeiro lugar nessa vertente romântica entre nós.

Enfim, em anos mais recentes, a crítica literária brasileira tem se interessado cada vez mais por suas características autorreflexivas, expressas em seus prefácios, prólogos, alguns textos com ambições históricas, estudos sobre autores de sua predileção e sua contrapartida programática posta em prática nos textos mais propriamente literários.

Cada um dos capítulos deste livro apresenta e discute aspectos da obra de Álvares de Azevedo que dizem respeito à sua poesia, à sua visão de mundo romântica, à sua inserção no contexto do Romantismo, brasileiro ou global; o convite aos leitores deve vir, no entanto, com o aviso da ironia: Cuidado, leitor, ao voltar essa página!


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Sobre a organizadora: Andréa Sirihal Werkema é professora de literatura brasileira da UERJ, e suas pesquisas, em geral, centram-se no século XIX. É doutora em literatura brasileira pelo Pós-Lit da UFMG (2007), onde também se graduou. Publicou recentemente trabalhos sobre Machado de Assis, José de Alencar e Álvares de Azevedo, sendo este último tema de sua pesquisa atual, custeada pela FAPERJ.

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 29/04/2021

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Metadados adicionados: 29/04/2021
Última alteração: 21/12/2024
Última alteração de preço: 03/11/2024

Autores e Biografia

Werkema, Andréa Sirihal (Autor) - Andréa Sirihal Werkema é professora de literatura brasileira da UERJ, e suas pesquisas, em geral, centram-se no século XIX. É doutora em literatura brasileira pelo Pós-Lit da UFMG (2007), onde também se graduou. Publicou recentemente trabalhos sobre Machado de Assis, José de Alencar e Álvares de Azevedo, sendo este último tema de sua pesquisa atual, custeada pela FAPERJ.; Cunha, Cilaine Alves (Colaborador) , Araújo, Gilberto (Colaborador) , França, Júlio (Colaborador) , Santos, Natália Gonçalves de Souza (Colaborador) , Souza, Patrícia Aparecida Guimarães de (Colaborador) , Belúzio, Rafael Fava (Colaborador) , Camilo, Vagner (Colaborador) , Marques, Wilton José (Colaborador)

Sumário

Sumário:
Apresentação - 7

Um romântico brasileiro e seus modelos clássicos, por Andréa Sirihal Werkema - 13
Um sopro republicano e de vingança escrava, por Cilaine Alves Cunha - 35
Álvares de Azevedo ou o fetiche de Solfieri, por Gilberto Araújo - 63
Ainda sobre o Gótico no Brasil: o caso de 'Noite na taverna', por Júlio França - 89
Emulação e paródia no fragmento IX de 'Ideias íntimas', por Natália Gonçalves de Souza Santos - 117
O desencantamento em Álvares de Azevedo, por Patrícia Aparecida Guimarães de Souza - 149
'Ideias íntimas [fragmentos, ensaio, da Trindade em 'Lira dos vinte anos', por Rafael Fava Belúzio - 185
Endereçamento, amizada e ecos de uma querela filosófica na meditação de 'Panteísmo', por Vagner Camilo - 209
O fantasma de Álvares de Azevedo e Machado de Assis: alguns diálogos, por Wilton José Marques - 247

Sobre os autores - 277



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