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Flórida



concurso de minimiss, maternidade tóxica, autoimagem, infância, trauma, cultura americana, hipersexualização infantil, sátira social, feminilidade distorcida, obsessão por beleza, crítica à mídia, performance e identidade, infância perdida, ideal de perfeição, corpo feminino, relações familiares


Sinopse

Faça o que dissemos, essa era sua frase antes de me ver sair para a passarela. Frase engraçada. Faça o que dissemos era uma maneira de me associar ao que ela tinha preparado. Faça o que estou dizendo é brutal demais, é uma ordem. Faça o que dissemos é trabalho em equipe. E subo na passarela.

Tudo começa como num conto de fadas. Aos sete anos, Elizabeth ganha um vestido de princesa e, quando vence o concurso de minimiss em que sua mãe a inscreveu, colocam-lhe uma coroa na cabeça. É aí que começa o inferno, que sua infância começa a ser roubada. E o pior: ela nunca mais vencerá.

Elizabeth tem o corpo de uma segunda colocada, e não há nada que possa fazer — esse é o drama de sua mãe. À medida que cresce, a menina passa a odiar o mundo inteiro e, com a adolescência, nada melhora. Seu corpo vira um campo de batalha; controlá-lo parece ser a única forma de tomar as rédeas do próprio destino. Então, ela decide colocá-lo a serviço de sua vingança: transforma-o, esculpe-o, deforma-o. Nunca mais será a princesinha de ninguém.

Entediada, minha mãe me transformou numa boneca. Brincou com a boneca durante alguns anos, e a boneca se encheu. A boneca se vingou.

Flórida é um romance de fôlego, ousado e bem-sucedido. Com ritmo cortante, humor afiado e uma linguagem sem firulas, o autor mergulha em temas atuais e espinhosos: a ditadura da imagem, o culto ao corpo, a sexualização da infância, a ambição projetada dos pais, o assédio, o mal-estar adolescente. A aposta de Olivier Bourdeaut — vestir a pele de uma jovem protagonista tão complexa e contraditória — era arriscada. E ele acertou em cheio.

"Por meio dessa heroína intensa, de estilo direto e destino explosivo, Olivier Bourdeaut compõe um réquiem para as inocentes — uma vingança com notas hilárias e cortantes de verdade. [...] Flórida floresce, acima de tudo, no excesso — e é impossível não se deixar seduzir."
ELLE

"Uma escrita que é como um sopro, um grito. Após o sucesso do romântico e comovente Esperando Bojangles, Olivier Bourdeaut realiza o feito de ser Elizabeth como Flaubert foi Madame Bovary — com uma dose extra de brutalidade, afinal, estamos no século XXI."
Le Figaro

Metadado adicionado por Grupo Autêntica em 16/07/2025

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Metadados adicionados: 16/07/2025
Última alteração: 21/07/2025

Autores e Biografia

Bourdeaut, Olivier (Autor) - OLIVIER BOURDEAUT nasceu à beira do Oceano Atlântico, em 1980. Graças à ausência de televisão em casa, conseguiu ler muito e sonhar imensamente. Por dez anos atuou no mercado imobiliário, indo de fiascos em fracassos, com entusiasmo constante, e acumulou toda sorte de trabalhos peculiares abridor de torneiras num hospital, faz tudo numa editora de livros escolares, apanhador de flor de sal de Guérande, no Croisic, entre outras coisas. Sempre quis escrever, e Esperando Bojangles, a primeira manifestação desse desejo, já vendeu cerca de 650 mil cópias na França desde sua publicação, em 2016. Olivier é autor de outros dois romances, Pactum salis (2018) e Florida (2021).; Stahel, Monica (Tradutor)

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