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Livro Impresso

Agosto azul



Deborah Levy, booker prize, identidade, reinventar, duplo, piano, música, pianista, mulher, feminismo, feminilidade, Grécia, Europa, romance, tristeza, adoção


Sinopse

Nomeado Melhor Livro do Ano, em 2023, pela TIME, Vulture, The Guardian, BBC, The Week e Publisher’s Weekly.

Agosto azul revela os modos pelos quais buscamos nos livrar de uma história antiga, nos encontrar em outras pessoas e nos reinventar.


No auge da sua carreira, a virtuosa do piano Elsa M. Anderson abandona o palco em Viena, durante uma apresentação. Agora, ela está num mercado de pulgas em Atenas, à deriva, com a autoimagem em ruínas, observando uma mulher desconhecida, mas estranhamente familiar, comprar o último par de cavalos mecânicos que dançam quando suas caudas são puxadas para cima.

As duas usam o mesmo casaco, um sobretudo verde com cinto bem apertado e, em pouco tempo, Elsa é compelida pela sensação de que está olhando para si mesma, ela era eu e eu era ela. Uma questão central emerge do encontro: quem é real e quem não é?

Com uma narrativa de qualidade musical apropriada – avançando em surtos, repetindo refrões, explorando silêncios – Deborah Levy navega por temas já muito consistentes em sua obra: identidade, feminilidade, a dinâmica de poder contemporânea em processo de transformação. E coloca “o duplo” a serviço do seu desejo de fazer travessuras e brincar com símbolos e conexões.

Em Agosto azul, nenhum ouriço-do-mar representa apenas a si mesmo. Têm seus duplos também os pianos, os biscoitos de amêndoa, os cavalos mecânicos. Tudo são pistas para um outro evento, e isso nos impele a acompanhar a história com atenção, e voltar a ela outras vezes para, no fim, talvez, sermos capazes de responder: qual de nós é o instrumento, o piano ou o pianista?

Metadado adicionado por Grupo Autêntica em 04/03/2024

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Metadados adicionados: 04/03/2024
Última alteração: 23/09/2024

Autores e Biografia

Levy, Deborah (Autor) - Deborah Levy nasceu em Joanesburgo, África do Sul, em 1959. É autora de sete romances e foi indicada duas vezes ao Goldsmiths Prize e três vezes ao Man Booker Prize. Já teve obras encenadas pela Royal Shakespeare Company e sua coletânea de contos, Black Vodka, foi indicada para o International Frank O’Connor Short Story Award. Membro da Royal Society of Literature, Levy é também autora de uma trilogia de memórias formalmente inovadora, sua “Autobiografia Viva”, da qual Coisas que não quero saber e O custo de vida, primeiro e segundo volumes, ganharam o Prix Femina Etranger 2020.; Lisboa, Adriana (Tradutor)

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